segunda-feira, julho 12, 2010

Justo Campeão

Pese embora o futebol "dever" um titulo Mundial á Holanda fiquei satisfeito com a vitória da Espanha.
Desde logo porque foi a melhor equipa.
Depois porque não era a "esta" Holanda que o futebol devia um titulo.
Era á outra,á de Cruiyff e Neeskens,de Resenbrink e Rep,á "Laranja Mecânica" do futebol total.
É certo que jogadores com Van Bommel e De Jong cabiam perfeitamente no conceito de "Laranja Mecânica".
O do filme não da equipa de futebol.
A Espanha foi a melhor equipa do Mundial de 2010.
Porque jogou excelente futebol,demonstrou grande capacidade táctica,foi sempre melhor que os seus oponentes.
É certo que Portugal e Alemanha podiam ter mudado o curso desta história.
Mas os pavores de Queirós e os receios de Lowe impediram que os seus jogadores fossem mais além.
A Espanha mereceu.
E a jogadores como Xavi,Iniesta,Casillas,Villa,etc, fica muito bem o titulo de campeões do mundo.
Porque foram mesmo os melhores deste campeonato.
A Espanha é hoje uma grande potência do desporto mundial.
No futebol,basquetebol,andebol,ténis,F1,Ralis,atletismo, golfe,hóquei em patins,e por aí fora existem espanhóis e equipas espanholas campeões mundiais.
E nada disso acontece por acaso.
Trabalho,organização,investimento adequado,estratégia,objectivos claros.
Temos muito a apreender com os nossos vizinhos do lado e a sorte de termos aqui ao pé uma grande potência desportiva a nível mundial.
Oxalá,sem nos deixarmos perturbar por nacionalismos bacocos,saibamos tirar partido disso.
Porque temos muito a ganhar.
Depois Falamos

6 comentários:

Mr.Karvalhovsky disse...

Viva!

Caro Luís Cirilo, concordo com aquilo que diz quando afirma que a Espanha foi um justo vencedor, que Portugal pode aprender com os espanhóis em termos de organização, estratégia, investimentos, entre outras coisas.

Só me custa um pouco a entender, enquanto vimaranense de gema, que penso que é, quando diz que ficou satisfeito com a vitória da Espanha.

Na minha opinião, ser justo e ficar satisfeito, são sentimentos diferentes. E no meu caso, embora reconheça a Espanha como um vencedor justo, não gostei de ver os espanhóis a levantar a taça...
Chame-lhe "nacionalismos bacocos", ou aquilo que bem entender, mas ali eu estava a torcer pela Holanda, sendo de Neeskens, ou não.

São gostos.


Já agora até o convido a ler a minha opinião: http://blogueilimitado.blogspot.com/2010/07/mundial-2010.html

Cumprimentos

luis cirilo disse...

Caro Mr Karvalhovsky:
Satisfeito no sentido de se ter feito justiça e terem ganho os melhores.
O que no futebol,como sabe,nem sempre acontece.
Por mim ficaria satisfeito,e muito,se ganhasse Portugal.
Não sendo possivel confesso que tinha uma pequena simpatia pela Argentina.
Como também não deu então que ganhasse a Espanha.
Porque "esta" Holanda não merecia.
Como o proprio Cruiyff veio reconhecer.

Mr.Karvalhovsky disse...

Se fosse por merecer, Portugal já tinha no seu historial no mínimo 2 campeonatos do Mundo e 2 campeonatos da Europa...

luis cirilo disse...

Caro Mr Karvalhovsky:
Não duvido.
especialmente quando falamos do campeonato do Mundo(1966) e dos dois europeus (2000 e 2004).
confesso que me "falta" o outro Mundial que refere.
Mas no futebol,como na vida,nem sempre ganham os melhores.

Mr.Karvalhovsky disse...

Em 2002, no tempo do António Oliveira, com a geração d'ouro, uma equipa fantástica, mas que nem passou de grupo, com umas arbitragens manhosas à mistura.

Em 2006, com outra grande selecção, em que perdemos, mais uma vez com um penalty contra a França e ficamos em 4º lugar.

Desses 2 mundiais, pode escolher um em que Portugal também merecia.
O 1º pela geração (não reconheço que esta Espanha seja melhor) e o 2º pelo futebol e grande equipa também.

luis cirilo disse...

Caro Mr Karvalhovsky:
Concordo quanto a 2002.
Grande equipa e tão fraco mundial que nem passamos a fase de grupos.
O estágio em Macau e toda a bandalheira lá acontecida e as superstições e amuletos de OLiveira terão levado a isso.
Mas de facto podiamos ter feito grande Mundial.
Não fizemos po culpa própria.
Em 2006 acho que já não dava para mais.
Fomos até onde pudemos.