É lugar comum dizer-se que a Justiça é um dos pilares do estado democrático.
Que pouca coisa tem que o fragilize mais do que o mau funcionamento da Justiça e o descrédito de que esta goze junto dos cidadãos.
Porque quem deixa de acreditar na Justiça, e no seu bom funcionamento,já muito pouco lhe resta para acreditar.
A Justiça portuguesa está doente.
Gravemente doente diria.
Porque quase ninguém acredita nela.
E hoje o rosto mais visível do descrédito da Justiça é o Procurador Geral da República.
Que em dois casos extremamente sensíveis (Face Oculta e Freeport) assumiu posições e atitudes que geraram a maior perplexidade pela óbvia proximidade revelada ao poder politico.
E quando o topo da pirâmide treme o risco de desabamento de todo o edifício é grande.
Porque a velha máxima de que a "Justiça é cega" tem sido contrariada pelo PGR.
Que dá sempre a sensação de que com ele a Justiça é vesga.
Vê o que quer e fecha os olhos ao que não lhe interessa.
Depois Falamos
sexta-feira, julho 30, 2010
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2 comentários:
o PGR já se devia ter demitido.
Não tem condições de isenção e respeitabilidade para se manter no cargo.
Não passa de um "guarda costas" de Sócrates só preocupado em defende-lo.
Caro Anónio:
é essa a imagem que tem passado
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