sexta-feira, agosto 21, 2009

Dispensava-se


A polémica surgida recentemente em volta de um eventual controle dos assessores do Presidente da Republica por parte do Governo é tão inútil quanto desprestigiante para os envolvidos.
PS,governo e fontes anónimas de Belém.
Desde logo porque são apenas suposições e desconfianças.
Ninguém provou nada.
A começar pelo PS que atirou a pedra(a insinuação de que alguns assessores estariam a colaborar no programa eleitoral do PSD),tentou esconder a mão,e quando viu que não havia nenhuma resposta oficial entrou em desespero.
E mandou algum "pessoal menor" (Assis,Junqueiro,Vitalino) proferir declarações a responsabilizar o PR pelo silêncio.
Claro que Cavaco nem perdeu tempo com semelhantes personagens dada a irrelavância das mesmas.
Mas fonte anónima de Belém (???) veio reagir interrogando-se se o governo andava a seguir ou a escutar os assessores do presidente.
Foi pior a emenda que o soneto porque deu a nítida sensação de gato escondido com o rabo de fora ou,pior,que alguém tinha sido apanhado com a boca na botija.
Como corolário desta novela de baixa qualidade aparece Sócrates,ele mesmo, a negar tudo e a atribuir o enredo a "disparates de verão"(sic).
Claro que depois da intervenção "Socrática" a tendência para acreditar que se passa qualquer coisa,mesmo naqueles que a principio não davam credibilidade ao assunto,aumentou em flecha !
É aquela velha tendência,cada vez mais enraizada,para se acreditar exactamente no contrário do que o primeiro ministro diz.
Seja como for,e na convicção de que nunca se saberá toda a verdade sobre este assunto,parece-me que passávamos todos bem sem isto.
Especialmente o Presidente da República cuja credibilidade ,por muito maior que a dos restantes personagens envolvidos, nada ganha em ver-se misturada nestes enredos.
Depois Falamos

2 comentários:

Anónimo disse...

Bom, já era de esperar que o PS colasse a direcção/estratégia de MFL a Cavaco. O que, e como ninguém nos está a ouvir (só a ler), até é verdade...

Quanto aos 'sises':
a) Eles podem existir e ser do PS;
b) Eles podem ser do serviço de informações da maçonaria. Embora os estatutos da dita prevejam relatórios de tudo e todos, a verdade é que há meses apareceu a notícia, que estavam a constituir um serviço privado de informações. Para ser igual à 1ª república falta só o cárcere privado...
c) Pode ser um caso de fofoquice: um assessor é amigo do tipo que faz o programa e, um ou outro, erem amigos de alguém do PS e a 'coisa' soube-se;
d) Foi uma invenção da silly season e os desenvolvimentos provam que há 'barro galego' no beco S. Bento-Belém.

Mas com o país mergulhado no abismo da falta de incentivos à vida, realmente alguém andar a ver se o presidente vai, ou não, muitas vezes ao WC (ou outras relevâncias...), é patético.

PREOCUPEM-SE COM O ARRASDO TECIDO PRODUTIVO e deixem-se de 'tretas'.

luis cirilo disse...

Caro Anónimo:
De facto é uma situação patética.
Mas que deve ser cabalmente esclarecida. Porque a nossa vida politica já tem demasiados mistérios