Sou um fã dos Estados Unidos.
Tenho-o dito e escrito em várias circunstâncias.
As ultimas presidenciais americanas reforçaram essa admiração pelo país, pelo sistema politico e pela forma como sabem ultrapassar divergências pontuais em prol do interesse colectivo.
A "minha" candidata era Hillary Clinton.
Não foi essa a vontade do partido democrata, pese embora a significativa votação obtida, e apreciei a forma como ela e Bill se empenharam na campanha de Barak Obama.
Sabendo ultrapassar as divergências de umas primárias longas, renhidas e extremamente desgastantes.
Mesmo sabendo que a opção para a vice presidência era outra.
Na constituição da sua equipa Obama entendeu convidar Hillary para secretária de estado,que no ordenamento constitucional americano é o quarto lugar na hierarquia política e corresponde,em termos europeus, a ministra dos Negócios Estrangeiros.
É o lugar de maior visibilidade na Administração logo a seguir ao próprio Presidente.
Longe de ser um prémio de consolação para uma candidata derrotada nas primárias é um lugar de enorme prestigio e responsabilidade política.
Mas é também um sinal de unidade em tempos difíceis.
Que o mundo fará bem em perceber e seguir.
Depois Falamos
terça-feira, dezembro 09, 2008
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3 comentários:
No plano da diplomacia , Hilary Clinton é certamente muito competente e a sua nomeação será muito bem recebida no estrangeiro. Mas o risco é grande com Hilary de ver aparecer uma rivalidade entre o Departamento do Estado e a Casa Branca. Esta rivalidade institucional é uma constante em Washington. Com uma personalidade assim tão forte como Hilary ela será decuplicada.
Contudo, confiar a sua diplomacia a Hilary demonstra que Obama deseja consagrar-se às questões interiores e talvez seja a mensagem que ele quer fazer passar visto o problema grave da crise económica.
De qualquer maneira, a maneira como ele será capaz de gerir a acção da antiga Fist Lady e antiga rival será também um teste do presidente eleito.
Eu "apoiei" Obama.
Penso que representa a mudança a muitos niveis.
Acho que fez bem em convidar a senhora Clinton porque dá o tal sinal de unidade.
Bem como ao manter Robert Gates um republicano na Defesa.
O presidente elito terá percebido que é tempo de unir.
Fez bem.
Caro Freitas Pereira:
É uma escolha que oferece riscos sem dúvida.
Mas que demonstrando a liderança de Obama tem todas as condiçõers para ser um sucesso.
Ambos tem muito a ganhar com isso.
Caro Rui:
Acho que Obama tem sido muito sensato nas escolhas.
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