Publiquei este texto,hoje,no site da Associação Vitória Sempre
CONTAS FEITAS
A Assembleia Geral do Vitória realizada na passada sexta feira rodeou-se de algumas curiosidades.
Relativamente poucos associados, ainda assim mais do que em muitos estádios em que se disputam jogos da Liga Vitalis, quando a expectativa ia no sentido de uma presença massiva face ao interesse de que se revestiam os assuntos em agenda.
Creio que essa presença não muito expressiva de sócios traduz algum desencanto pela forma como tem corrido a época desportiva, por um lado, mas também alguma confiança na forma como estão a ser geridos os destinos do clube.
Nomeadamente em termos financeiros.
Creio que pela primeira vez em muitos anos o clube tem um responsável pelas área financeira que não só sabe o que faz como é claro na explicação dos números.
Podemos ou não estar de acordo com esta ou aquela operação, com este ou aquele valor, mas está lá alguém que explica, responde a dúvidas, transmite confiança.
Creio ,sem brincar, que a par de Douglas o vice presidente João Cardoso foi a melhor “aquisição” feita por Emílio Macedo nos últimos meses.
E direi mais:
Tivessem Pimenta Machado e Vítor Magalhães esta clareza na demonstração de contas e explicação das dúvidas e outra sorte lhes poderia ter sorrido.
Adiante.
Ainda em relação á A.G. apenas mais dois apontamentos curiosos.
Um para manifestar a mais completa estranheza com o negócio Pélé.
Não discuto a oportunidade da transferência, o relacionamento do jogador com colegas e técnicos, a mais valia que poderia ser em termos de equipa.
Mas admiro-me que num negócio em que o Vitória facturou um milhão de euros a Gestifute tenha definido para si própria uma comissão de 500.000 euros.
Ou seja metade do valor que o Vitória recebeu.
Ou cerca de 33%,se quisermos ir ao pormenor ,do valor total do negócio.
Acho que é mau principio aceitarmos negociar desta forma.
Outra curiosidade tem a ver com Geromel.
Acho, sinceramente, que a transferência do jogador foi um péssimo negócio para o Vitória.
Desportivamente está á vista.
Financeiramente creio que ele vale muito mais do que o valor que o Colónia pagou por ele.
E se vier a transferir-se em breve para o Bayern de Munique, como a imprensa internacional refere, se perceberá que fizemos mau negócio.
Até por uma razão.
Nada nos obrigava a transferi-lo logo em Agosto.
Pergunto:
Se Geromel tivesse feito a fase de grupos da Champions a jogar pelo Vitória não valeria muito mais em Janeiro ?
Dir-me –ão que o Vitória não foi á fase de grupos.
Pois não.
Precisamente porque na pré temporada cometeu erros na constituição da equipa, como a venda precipitada do Geromel, que depois pagamos caro.
Nota final sobre a Assembleia Geral.
Tenho, como todos os vitorianos, um enorme orgulho nas modalidades chamadas amadoras.
Sei que tem custos, que o dinheiro não abunda e que é preciso racionalizar os gastos.
Mas na época em que fomos campeões nacionais de Voleibol e ganhamos a Taça de Portugal de Basquetebol, não merecemos (e as secções respectivas muitíssimo menos) discursos menos claros sobre a respectiva continuidade.
Pelo contrário.
Meriamos ouvir, e não ouvimos, que voleibol e basquetebol serão apostas fortes da direcção nas próximas épocas.
Porque nos trouxeram títulos e também deles se alimenta o nosso vitorianismo.
A Assembleia Geral do Vitória realizada na passada sexta feira rodeou-se de algumas curiosidades.
Relativamente poucos associados, ainda assim mais do que em muitos estádios em que se disputam jogos da Liga Vitalis, quando a expectativa ia no sentido de uma presença massiva face ao interesse de que se revestiam os assuntos em agenda.
Creio que essa presença não muito expressiva de sócios traduz algum desencanto pela forma como tem corrido a época desportiva, por um lado, mas também alguma confiança na forma como estão a ser geridos os destinos do clube.
Nomeadamente em termos financeiros.
Creio que pela primeira vez em muitos anos o clube tem um responsável pelas área financeira que não só sabe o que faz como é claro na explicação dos números.
Podemos ou não estar de acordo com esta ou aquela operação, com este ou aquele valor, mas está lá alguém que explica, responde a dúvidas, transmite confiança.
Creio ,sem brincar, que a par de Douglas o vice presidente João Cardoso foi a melhor “aquisição” feita por Emílio Macedo nos últimos meses.
E direi mais:
Tivessem Pimenta Machado e Vítor Magalhães esta clareza na demonstração de contas e explicação das dúvidas e outra sorte lhes poderia ter sorrido.
Adiante.
Ainda em relação á A.G. apenas mais dois apontamentos curiosos.
Um para manifestar a mais completa estranheza com o negócio Pélé.
Não discuto a oportunidade da transferência, o relacionamento do jogador com colegas e técnicos, a mais valia que poderia ser em termos de equipa.
Mas admiro-me que num negócio em que o Vitória facturou um milhão de euros a Gestifute tenha definido para si própria uma comissão de 500.000 euros.
Ou seja metade do valor que o Vitória recebeu.
Ou cerca de 33%,se quisermos ir ao pormenor ,do valor total do negócio.
Acho que é mau principio aceitarmos negociar desta forma.
Outra curiosidade tem a ver com Geromel.
Acho, sinceramente, que a transferência do jogador foi um péssimo negócio para o Vitória.
Desportivamente está á vista.
Financeiramente creio que ele vale muito mais do que o valor que o Colónia pagou por ele.
E se vier a transferir-se em breve para o Bayern de Munique, como a imprensa internacional refere, se perceberá que fizemos mau negócio.
Até por uma razão.
Nada nos obrigava a transferi-lo logo em Agosto.
Pergunto:
Se Geromel tivesse feito a fase de grupos da Champions a jogar pelo Vitória não valeria muito mais em Janeiro ?
Dir-me –ão que o Vitória não foi á fase de grupos.
Pois não.
Precisamente porque na pré temporada cometeu erros na constituição da equipa, como a venda precipitada do Geromel, que depois pagamos caro.
Nota final sobre a Assembleia Geral.
Tenho, como todos os vitorianos, um enorme orgulho nas modalidades chamadas amadoras.
Sei que tem custos, que o dinheiro não abunda e que é preciso racionalizar os gastos.
Mas na época em que fomos campeões nacionais de Voleibol e ganhamos a Taça de Portugal de Basquetebol, não merecemos (e as secções respectivas muitíssimo menos) discursos menos claros sobre a respectiva continuidade.
Pelo contrário.
Meriamos ouvir, e não ouvimos, que voleibol e basquetebol serão apostas fortes da direcção nas próximas épocas.
Porque nos trouxeram títulos e também deles se alimenta o nosso vitorianismo.
1 comentário:
Inteiramente de acordo com tudo e especialmente com a defesa das modalidades que dão titulos.
Mas estará tudo doido ?
O Milo não vê que está rodeado de gente pouco vitoriana a começar por esse incrivel vasco santos que devia ter ido com o josé marinho embora.mas admite-se ter um aadepto do braga a mandar no futebol do Vitória ?
Se o Milo nao abre os olhos um destes dias correm com ele.
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