Paulo Mota Pinto critica mandato de Santana Lopes como primeiro-Ministro
O vice-presidente do Partido Social Democrata (PSD), Paulo Mota Pinto, crítica o mandato de Pedro Santana Lopes como primeiro-Ministro. Para Mota Pinto, "Santa Lopes não teve uma percepção convincente como primeiro-Ministro".Apesar das críticas, Paulo Mota Ponto não exclui que "Pedro Santana Lopes possa vir a ser a opção do PSD para a Câmara de Lisboa, até porque ser primeiro-Ministro é diferente de ser presidente de uma autarquia". Ainda assim, o vice-presidente do PSD diz que "nada está decidido".
Não vale a pena dar-lhe mais importância do que a que realmente tem.
Mas estas declarações de Paulo Mota Pinto,vice presidente do PSD, ao Rádio Clube Português ,são o que se chama dar um tiro no pé.
Por manifesta inabilidade política.
E um vice presidente do maior partido da oposição não pode ser inábil em termos políticos.
E é por esta(e outras não muito diferentes)razão que os apoiantes próximos de Manuela Ferreira Leite transformaram a definição do candidato a Lisboa numa questão muito urgente.
Porque uns por inocência,outros por inabilidade e outros ainda por pura má fé parecem empenhados em fragilizar a candidatura do PSD.
E tudo tem um limite.
E desenganem-se alguns aprendizes de Maquiavel.
Estes comportamentos fragilizam uma única pessoa.
Manuela Ferreira Leite.
Depois Falamos
4 comentários:
Algumas considerações sobre PSL/candidatura a Lisboa:
1. Não sou um admirador do estilo de PSL e também considero que não foi "feliz" aquando da sua fugaz passagem pelo cargo de primeiro-ministro. Tenho, no entanto, dúvidas que alguém conseguisse melhor, naquelas circunstâncias e sem se submeter a eleições. Acresce o facto de a comunicação social ter sido, na minha opinião, a primeira das responsáveis da campanha de "achincalhamento".
2. PSL não era, na minha opinião, a melhor opção para a liderança do PSD, por todas as razões e mais alguma.
3. Apesar de tudo, considero PSL aquilo a que vulgarmente apelidamos de "animal político", alguém que não vira a cara à luta, alguém que não se esconde na sombra e que assume qualquer combate, mesmo correndo "riscos".
4. Perseverante, ambicioso e lutador, Santana nunca em momento algum pode ser "atirado para canto" ou sequer menosprezada uma eventual candidatura sua, seja ao que for. Se Pacheco Pereira talvez nem uma eleição de delegado de turma ganhasse, já Santana em qualquer eleição é desde logo um fortíssimo candidato.
5. Por tudo isso, considero PSL o melhor candidato a uma câmara forte como Lisboa. Um dos poucos, do actual PSD capaz de ganhar a câmara a Costa.
6. Parece-me, contudo, que PSL e mesmo que provavelmente vá ser o indicado para tal, está longe de ser o desejado dos altos quadros do partido e serão mais os satisfeitos por uma eventual derrota (para o "matar" politicamente definitivamente) do que os desolados. E isso é demonstrado facilmente pelas tomadas de posição dos cobardes do costume: Pacheco e Marcelo. E agora do vice-presidente do partido.
7. Não partilho da opinião que seja "inabilidade". É propositado. Para dificultar uma eventual vitória, para mais facilmente puxarem o tapete a Santana.
8. Por isso, mesmo achando que Santana seria a melhor opção, na posição dele, deixava tudo se arrastar e no final diria NÃO. Um NÃO que seria, um SIM às lutas do partido, ao combate em favor dos ideias que defende, mas um NÃO à hipocrisia e cobardes que vão minando o caminho dos "capazes" do partido.
9. MFL ou toma uma posição forte ou vai deixar o partido cair num estado ainda pior. Ela que não esqueça que os mesmos que fizeram as campanhas que fizeram contra Menezes por exemplo, serão os mesmo a puxarem-lhe o tapete não tarde. São os mesmos que não assumem nada, porque com as posições que têm ganham sempre, tal e qual como as vitória sucessivas que o PCP reclama eleição após eleição.
adorava que o pedro lesse o comentário anterior e acreditasse que a maior parte dos seus apoiantes gostaria de o ver dar yum murro namesa. virar as costas não é cobardia é, neste caso, dar a possibilidade aos "melhores" de mostrarem do que são capazes.
teresa mendonça
Ora bem! Quem é o Paulo Mota Pinto? Nunca o vi a colar cartazes do PSD! nunca o vi a dar o seu dinheiro para campanhas do PSD em que era candidato, como eu! Logo:
Quando um «pateta alegre» -e na terra de MFL significa atrasado mental- abre a boca, lá porque a bandalheira republicana, socialista e laica guincha histérica em coro com o dito cujo, não quer dizer que se tenha em conta o que a criatura diz. Como se diz «vozes de burro não chegam ao céu»! Deixem-nos zurrar! Deixem-nos zurrar, que o povo é estúpido, mas não tanto! Quando se aperceber que o nível de vida vai descer a níveis do séc. XIX, vai haver barulho -ó se vai!
Por isso concordo com o Vimaranes e com Teresa Mendonça. Aliás já disse algo de idêntico ao Pedro. Este regime está podre -veja-se o caso Gebalis, onde a 'bicharada' republicana, socialista e laica (PS/PSD)da elite e da ética fez ...
Temos que preparar o «day after» -afinal ninguém quer repetições da Alemanha de 33! Ou querem?!
Caro Vimaranes:
Estou genéricamente de acordo com a sua análise.
Que me parece profunda e rigorosa.
Então no ponto 6 acerta mesmo na mouche.
Podemos pensar o que quisermos sobre PSL,o seu governo e o seu percurso político.
Não podemos é negar que tem a coragem de aceitar os combates mais dificeis e a que outros fogem a sete pés.
Foi assim em 97 na Figueira,foi assim em 2001 em Lisboa,assim foi quando aceitou substituir Barroso em 2004 sem antecipação de eleições.
Contra a própria vontade sublinhe-se.
Por isso me causa profunda repulsa o comportamento do comentador pago da Sic Noticias.
Porque ao contrário de PSL que tem dado importantes vitorias ao partido,Pacheco não deu nada ao PSD.
Só tem é recebido.
Lugares,prestigio,avenças,promoção própria.
Tem mérito intelectual ?
Sem dúvida.
É inteligente ?
Não duvido.
Pensa bem política ?
Inegável.
Mas põe tudo isso ao seu próprio serviço e com o mais absoluto desprezo pelos interesses do partido que tantos palcos lhe tem dado.
Cara Teresa:
Eu também gostava de ver alguns papagaios cantarem músicas dificeis.
Não necessáriamente em Lisboa.
Mas em Loures,Odivelas,Amadora,etc.
Mas era uma chatice;porque se provaria que para o povo não valem nada.
Caro Anónimo:
O problema é quando alguém que não representa ninguém,a generalidade das pessoas não sabe quem é pese embora o apelido ilustrre,chega a vice presidente do PSD.
Com a legitimidade institucional que o cargo lhe dá.
Fala e tem repercussão.
E por maior que seja a falta de notoriedade de quem a disse a verdade é que a asneira está dita.
E fragiliza,ainda que de forma minima,as posições do partido.
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