sábado, dezembro 10, 2022

Eliminados

Se há coisa sobre a qual não vale a pena estarmos a lamentar-nos é sobre o que podia ter sido mas não foi.
Tinha escrito ontem que não há dois jogos iguais e por isso não era forçoso que a equipa que goleou a Suiça fosse toda ela titular frente a Marrocos porque a equipa africana era muito diferente da europeia e jogava muito mais fechada na sua rectaguarda.
Sugerira, até, que se prescindisse de um médio para iniciar o jogo com mais uma unidade atacante fosse ela Cristiano Ronaldo ou Rafael Leão.
Não foi essa a opinião de Fernando Santos para quem a diferença entre as duas equipas se resumiu a trocar o trinco William Carvalho pelo trinco Rúben Neves.
E por isso deu aos marroquinos 55 minutos e um golo de avanço, em que Diogo Costa me parece muito mal batido, até mexer na equipa metendo ,finalmente, Ronaldo e apostando na completamente fracassada troca de Guerreiro por Cancelo.
Mas a velha fatalidade portuguesa já andava por lá e a vantagem de um golo alcançada por uma equipa mediana como Marrocos (deve ser na história dos mundiais a equipa mais fraca que chegou a umas meias finais) não foi superada muito por força, também, de excelentes defesas do guarda redes marroquino a remates de Félix e Ronaldo , da falta d epontaria em cabeceamentos de Pepe e GOnçalo Ramos e a sorte de um remate de Bruno Fernandes ter esbarrado na barra.
Portugal dominou o jogo por completo, pese embora o perigo em vários contra ataques marroquinos, mas no futebol ganha quem marca e hoje os golos nada quiseram connosco.
Muito por força, também, de raramente termos encontrado as melhores soluções para ultrapassar o "autocarro" marroquino.
Foi pena porque este bem podia ser o "nosso" mundial.
Dificilmente voltaremos a ter um Mundial que nas meias finais não tem Brasil, Alemanha e Espanha e que nem sequer teve nos finalistas a Itália e há jogadores que mereciam que o seu último mundial tivesse terminado de outra forma.
É a vida.
Depois Falamos.

P.S. Não vale a pena argumentarmos com o árbitro mas a verdade é que este argentino não podia nunca ser nomeado para este jogo. Foi mais uma habilidade das muitas em que a FIFA é pródiga.

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