Já todos percebemos que a comunicação social vai manter tão vivo quanto puder o folhetim da candidatura de Rio Rio contra Passos Coelho nas próximas(???) directas do PSD lá para a Primavera de 2018.
Ontem mesmo, depois de uma entrevista de Rui Rio em que este disse aquilo que é do mais elementar senso comum quanto à avaliação periódica da liderança de Passos, lá veio o folhetim de novo com recurso a notícias nos jornais ,nas rádios e nas televisões.
Já todos sabemos que o PS tem uma máquina bem oleada nesta matéria quando está no poder e é preciso fragilizar o líder do maior partido da oposição.
Lembro-me bem de nos tempos em que exerci o cargo de secretário geral adjunto (entre 2000 e 2002), estava o PSD liderado por Durão Barroso na oposição, todos os dias aparecerem notícias nos jornais sobre hipotéticas candidaturas à liderança, sobre sondagens desfavoráveis, sobre a alegada insatisfação das bases com o líder.
Nalguns casos com essas "notícias" a saírem de dentro do partido plantadas na imprensa por opositores à liderança.
A verdade é que por força do cargo que exercia acompanhei Durão Barroso em inúmeras deslocações pelo país e o que via no terreno, no contacto com as bases de norte a sul, não era nada do que se lia nos jornais.
Nada mesmo.
Isto tudo para dizer duas coisas:
Uma é que Rui Rio, militante prestigiado e com imensas provas dadas, tem todo o direito e toda a legitimidade para se assumir como alternativa a Passos Coelho nas próximas directas e assim disputar a liderança do partido.
Ele e outros que entendam fazê-lo porque felizmente o PSD não começa e acaba em Passos e Rio.
Outra é que Passos Coelho deve ter consciência que a sua liderança, como a de qualquer líder, está em permanente avaliação e o resultado das próximas autárquicas (ao contrário do que ele por vezes parece crer... e querer) contribuirá de forma importante para essa avaliação.
Como sempre foi e sempre será.
Uma coisa é certa por mais que isso desagrade aos fazedores de noticias sejam eles jornalistas ou as habituais e imensamente "credíveis" fontes anónimas dessas mesmas notícias:
A questão da liderança do PSD por-se-à com toda a normalidade, até estatutária, na primavera de 2018 e nunca antes dessa altura.
É bom que todos se capacitem disso.
Depois Falamos.
3 comentários:
Bem este post é difícil de comentar com calma.
Rui Rio está a transformar-se no idiota útil do PS. Aparece, manda umas bocas e morre. Como eu, ou o Cirilo, pode-se candidatar à presidência do partido. Mas não para fazer fretes e sobretudo para que a tralha, que a si própria se apelida de elite, fique a controlar o país.
Senão vejamos: amanhã Rio torna-se presidente do PSD e faz uma aliança com o Costa. Mas Costa tem menos deputados que o PSD –quem seria o 1º ministro? Claro que Costa pode tentar fazer umas eleições antecipadas, ganhá-las e continuar 1º. Rio era corrido em 3 tempos.
Estes ‘cozinhados’ estão a levar as pessoas a ficar longe dos auto denominados iluminados –mais um prego para o populismo. Estudei bastante a Republica de Weimar e o Nazismo. O caldo foi este.
Rui Rio fazia um favor se arrumasse Pedro Passos Coelho do cenário político. Fez mal ao país, está a fazer mal ao PSD, não está a fazer oposição, parece querer provar alguma coisa, acha que deixou o trabalho inacabado, não se conforma com a forma como foi arredado do poder pela esquerda. Enfim, muito umbigo. Neste momento é um estorvo para toda a gente. Já cansa vê-lo e ouvi-lo.
Rui Rio pode ser uma verdadeira alternativa. Sou socialista, acho que estamos no caminho certo. Mas na hora da alternância democrática sentirme-ei seguro com Rui Rio.
Paulo
Cara il:
Eu acho apenas que em 2018 é o tempo de se avaliarem resultados da liderança de Passos Coelho.
Até lá é dar tiros nos pés andar a falar de candidaturas a umas eleições para as quais falta tanto tempo.
Caro Paulo:
É a sua opinião que respeito.
de qualquer forma convém recordar que felizmente o PSD não começa e acaba em Passos e Rio.
Podem aparecer outras alternativas para as directas de 2018
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