Os Jogos Olímpicos são uma oportunidade extraordinária para assistir a competições individuais e colectivas protagonizadas por atletas de todo o mundo (dos quais fazem naturalmente parte os melhores...do mundo) em dezenas de modalidades que proporcionam momentos desportivos inigualáveis.
Por isso é sempre com grande expectativa que acompanho as transmissões televisivas sempre à espera de um momento "mágico", de mais um recorde batido, de competição ao mais alto nível.
Estes JO do Rio de Janeiro não tem fugido à regra.
E para além de assistir (não na sua totalidade) aos dois jogos dos "patinhos feios" da selecção portuguesa de futebol, também já vi o combate que deu a Telma Monteiro a medalha de bronze em judo, um jogo de ténis de mesa em que Marcos Freitas bateu um ucraniano com cara de chinês chamado Kon Lei (está-se mesmo a ver o filme...), uma excelente partida de ténis entre João Sousa e Juan del Potro, para lá de espreitar outras modalidades como a natação e o andebol.
Mas a modalidade em que até agora vi os melhores momentos olimpicos ,do meu ponto de vista é claro, foi o basquetebol.
Em que assisti por inteiro a dois excelente jogos.
O Espanha-Croácia, provavelmente um dos melhor jogos de basquetebol desta olimpiada, com vitória dos croatas por dois pontos depois de uma partida com constantes alterações no comando do marcador e o Estados Unidos-Venezuela na noite de ontem e madrugada de hoje.
Um jogo curiosíssimo.
No fim do primeiro período um empate a 15 com os venezuelanos a darem uma excelente resposta à selecção americana.
No segundo período estes "enervaram-se" e conquistaram um parcial de 30~8 que levou as equipas para intervalo com um resultado de 45- 23 que já indiciava o "massacre" inevitável do segundo período.
Que veio a acontecer com o resultado final de 113-69!
E se a excelência do jogo entres espanhóis e croatas residira na emoção até ao ultimo segundo sobre o vencedor, já a do EUA-Venezuela residiu muito mais na qualidade do espectáculo proporcionado por alguns dos melhores jogadores da NBA que levaram para o Rio 2016 muitas das suas espectaculares jogadas incluindo "afundanços" como só eles são capazes de fazer.
De facto jogar basquetebol contra uma selecção americana (quando os americanos levam a coisa a sério) é uma tarefa quase impossível porque em campo estão cinco extraordinários jogadores que juntam ao talento um brutal poderio físico e um tamanho respeitável(quase todos com mais de dois metros) e no banco estão outros tantos com a mesma qualidade, envergadura e talento.
Um autentico rolo compressor!
Com os dias a decorrerem e a selecção dos melhores a apertar o "funil" certamente que estes JO vão a caminho de proporcionarem cada vez mais espectáculo e maior emoção.
Até porque o atletismo, modalidade ra+inha dos Jogos, está a chegar.
Depois Falamos
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