Ainda não se jogou o próximo Mundial,o de 2010,na Africa do Sul.
Mas ja´se sabe,porque estas coisas tem uma antecedência necessária,que o seguinte será no Brasil.
Aquele que é,com a devida vénia á Inglaterra, o país do futebol.
Onde se vive,respira,e ás vezes morre por causa do desporto rei.
O unico país que foi campeão por cinco vezes e finalista por sete.
Parece,pois,um organizador natural.
Acontece que o Brasil tem gravissimos problemas de segurança e elevadissimos indices de criminalidade nas suas principais cidades.
E isso,por si só,já constitui um tremendo óbice a uma realização que para além da componente desportiva tem uma fortissima motivação turistica.
Turismo e criminalidade convivem péssimamente como se sabe.
Mas agora (será que o agora é o termo certo ?)surge uma nova questão:
Este fim de semana foi possivel ver fenómenos de violência em estádios em que se ultrapassaram todos os limites do tolerável.
No Maracanã,onde o novissimo campeão Flamengo jogava a partida decisiva,foram milhares os que sem bilhete tentaram forçar as portas do estádio.
Com desacatos de toda a ordem e feitio.
Em Coritiba,onde o clube local e o Fluminenses jogavam partida decisiva para evitar descida de divisão,ainda foi pior.
Uma autêntica batalha campal entre adeptos e policias,com invasão de campo, de que resultaram dezenas de feridos.
Uma explosão de violência que não pode ser só atribuida ao futebol.
Imaginemos em 2014 o Brasil na final.
E o desespero dos que não tem bilhete para entrarem no Maracanã.
E,pior,imaginemos que perde a final (o que nem seria original naquele estádio)para uma selecção de que os brasileiros não sejam particularmente "amigos".
Como por exemplo a Argentina !
Ou para que olham com sobranceria.
Como Portugal!
Como vai ser ?
Creio que o governo brasileiro tem uma árdua tarefa pela frente de molde a garantir a segurança adequada para esse Mundial.
Infelizmente não acredito que o consiga.
Por isso gostava de perceber os critérios da Fifa para optar por paises de risco para organizar uma prova desta envergadura.
Agora a África do Sul a seguir o Brasil.
Alguma explicação existirá.
Desconfio é que tem pouco a ver com futebol.
Depois Falamos
5 comentários:
O que irá ser o Campeonato do Mundo, e o modo como ele irá decorrer, eu não sei, mas partilho claramente das tuas dúvidas e reticências.
Um pouco à margem do tema, devo dizer-te que acho o logotipo... espectacular.
Muito bem conseguido...
Relativamente ao Brasil, achei particularmente curioso o apoio do Brasil à candidatura da Inglaterra aos Mundiais de 2018 e 2022 e não à da Ibéria. Nisso estou com o Brasil.
Caro José Rialto:
Eu também achei o logotipo muito giro.Quanto ao resto...a ver vamos.
Caro Vimaranes:
São questões de estratégia.
Acho sinceramente que 2018 será em Inglaterra.
Não estou a ver a Fifa repetir candidaturas de dois paises como fez na Coereia /Japão.
Estas candidaturas ganham pelos mesmos motivos que a Europa tem cada vez menos selecções participantes embora seja sistematicamente a que consegue melhores resultados (no MUndial 2006 conseguiu 6 ou 7 dos 8 primeiros classificados): é a máfia da FIFA e a procura de votos dos países da África, Ásia e América Central. O resultado é ter as Honduras, a Coreia do Norte, ou a Nigéria em vez da Suécia, Rep. Checa ou a Croácia. Aliás a manipulação vai mais longe como se viu com a invenção de última hora dos cabeças de série no play-off europeu quando se tornou claro que a França não ganhava o grupo. Como isso não chegou, a vergonha teve de subir mais uns patamares...
Caro Rui Miguel:
É exactamente isso.
O sr Blatter dá (sem aspas) mundiais em troca dos votos que lhe permitem ser reeleito.
E como a FIFA (e a URFA)é uma ditadura autêntica ninguém o consegue impedir.
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