Na vida frenética de hoje temos uma tendência cada vez mais forte para o consumo mais fácil, mais á mão, mais atractivo em termos de oferta.
São os shoppings , são os hipermercados, é o fast food.
É a tentação, cada vez mais irresistivel, de num mesmo espaço se poderem resolver o mais depressa possivel uma série de necessidades.
Entra-se no shopping, vai-se á FNAC, passa-se na loja Nokia, compra-se na "Pull & Bear, almoça-se no McDonalds, dá se uma espreitadela á Nike , vai-se ao cinema UCI, lancha-se na "Casa das Sandes", passa-se no hipermercado e já está !
Ou assim parece.
Tal como noutras áreas da vida, em que quanto mais meios de comunicar existem mais as pessoas se isolam, também nestas matérias se vai deixando o tradicional pequeno comércio para optar por soluções industrializadas,práticas, mas geralmente desprovidas do calor de qualquer relação humana que se preze.
Vem este introito a propósito de sendo eu do tempo em que ainda ia muitas vezes com a minha Mãe á mercearia fazer as compras(havia lá hipermercados nesses tempos...) fui progressivamente adoptando estas modas das grandes superficies.
Aqui atrasado, porém, entrei casualmente numa pequena loja daquelas que tem de tudo.
Peixe, carne, roupa, jornais e revistas, pão, detergentes, congelados,canetas e cadernos, e mais um enorme conjunto de coisas.
A preços decentes.
Que são comercializados em atraente mistura com opiniões sobre futebol, politica, telenovelas e mais um milhar de assuntos.
Num ambiente caloroso que nenhuma grande superficie pode imitar.
Ah, é verdade, e tem um excelente café a 45 cêntimos !
Fiquei cliente.
Depois Falamos
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