O Cântaro e a Fonte

Mais um Conselho Nacional.

Em que houve convergência no externo,questões europeias,e divergências insanáveis no que é interno.

A democraticidade,a participação a livre expressão de opiniões.

É completamente inaceitável e violador das mais elementares regras da democracia que numa votação só seja permitido o sim,o branco ou o nulo.

Para quem manda hoje no PSD não há o direito de discordar,de ser contra,de votar não ao que a direcção entende votar sim.

Com uma cumplicidade que envergonha do orgão jurisdicional do partido sempre atento ,venerador e obrigado aos "diktat" da CPN.

Com a honrosa,mas infelizmente minoritária,oposição do Rui Gomes da Silva.

Não é verdade que seja essa a jurisprudência e a tradição do partido.

A dos boletins de voto que nos envergonham.

Ainda há pouco tempo,quando o conselho nacional votou a substituição de Durão Barroso por Santana Lopes ,o procedimento adoptado foi bem diferente.

Mas agora estamos no tempo do vale tudo.

Mesmo com a oposição da presidente da mesa, Manuela Ferreira Leite ,também ela discordante de semelhante aberração.

E quando a prática de votações nominais,por exemplo num orgão de soberania como a Assembleia da República,prevê o sim,o não e a abstenção.

Mas para as doutas cabeças que mandam no conselho de jurisdição nacional isso pouco importa.

Um orgão de soberania faz diferente ?

Prevê uma verdadeira democraticidade ?

Dá expressão ás trs posições possiveis sobre uma eleição ?

Pouco importa.

Interessa é fazer a vontade a quem manda.

É de tanto "pensar em grande" que o PSD está a ficar cada vez mais pequeno.

Pequeno em democraticidade interna,em credibilidade e em ser uma verdadeira alternativa.

Mas não há mal que sempre dure...

Depois Falamos