
O futebol português é realmente um caso de estudo.
Estamos em Setembro, estão disputadas apenas cinco jornadas e já foram despedidos três treinadores! Absolutamente inacreditável.
Com a agravante de um deles, Bruno Lage , ter disputado apenas quatro jornadas porque tinha um jogo em atraso.
E creio que isto, que se repete ano após ano, diz mais sobre a qualidade do dirigismo que temos do que sobre a capacidade dos treinadores.
Presidentes que ou escolhem mal ou não tem paciência para darem tempo aos treinadores e que aos primeiros insucessos fazem dos treinadores os bodes expiatórios de responsabilidades que tem medo de assumir.
Os clubes pagam as indemnizações, os presidente assobiam para o ar e os adeptos tudo perdoam na esperança de que a bola entre.
O problema é quando se olha para as contas dos clubes/ Sad's e se vêem os passivos a aumentarem continuamente e com os erros presidenciais nas escolhas de treinadores que depois resultam em indemnizações a serem um dos factores que alimentam o "monstro".
Vale-lhes que as opiniões públicas associativas não estão formatadas para ponderarem devidamente esses detalhes maçadores.
O único critério que valorizam é o de a bola entrar ou não.
Até ao dia em que nem para comprar bolas haja dinheiro.
Mas aí será tarde.
E quem atentar no que aconteceu ao Boavista compreenderá que isto não é ficção mas uma realidade da qual nenhum clube está livre.
Depois Falamos.
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