Icebergue

Molde, Noruega

Amizades

 

Sugestão de Leitura

Jorge Jardim é uma das mais fascinantes personagens do século XX português.

Mas era também daquelas cujo multifacerado percurso de vida era menos conhecido da opinião pública o que em muito contribuiu para que em seu torno se construissem autênticas lendas, narrativas e histórias muito mal contadas.

Esta monumental biografia escrita por José Freire Antunes, depois de város anos de pesquisa e de dezenas de entrevistas com quem com ele conviveu, dá.nos um grande e fidedigno retrato de quem foi realmente o eng. Jorge Jardim.

Agente secreto de Salazar, membro do seu governo durante 4 anos, gestor de empresas pertencentes a Manuel Boullosa e Antóno Champalimaud, consul do Malawi na Beira, mensageiro de Salazar e Marcelo Caetano para Hastings Banda presidente do Malawi, chefe de tropas especiais sem sequer ser militar, planeador de golpes de estado, aventureiro com mil peripécias no seu extraordinário curriculo.

Passou por Angola e pela Indía portuguesa mas foi Moçambique a sua grande paixão à qual dedicou grande parte da sua vida e onde chegou a pensar poder ser muito mais do que aquilo que foi.

E foi muito pode bem dizer-se.

Homem dos sete instrumentos, piloto de aviões, dedicado a multiplas tarefas (boa parte das quais secretas) foi pai de doze filhos e teve uma vida preenchida e em constante movimento.

A um personagem com tão rico e variado percurso só podia corresponder uma obra biográfica de extraordinária qualidade e apaixonante leitura como esta,

Lançada em 1996 foi, em boa hora, reeditada em 2023 pelas edições D.Quixote.

Vale bem a pena ler.

Depois Falamos.

Memórias

A propósito do sorteio de hoje da Liga dos Campeões, que entre muitos outros jogos decidiu que haverá um Benfica-Real Madrid , recordei-me que muito lá para trás quando comecei a saber o que era e a gostar de futebol, em meados dos anos 60,um confronto entre os dois clubes ibéricos era muito provavelmente um confronto entre as duas melhores equipas da Europa nesses tempos. 

Jogos de extraordinário mediatismo muito por força da lendária vitória do Benfica na taça dos campeões europeus face a este adversário quando se verificava o ocaso da carreira de um génio chamado Di Stefano e emergia um génio ainda maior ( na minha opinião) chamado Eusébio. 

Eram jogos que despertavam enorme entusiasmo de ambos os lados da fronteira e eram seguidos de forma apaixonada pelos adeptos de ambos os clubes já nesses tempos os maiores dos respectivos países. Muita coisa mudou nestes cinquenta e tal anos e hoje Benfica e Real Madrid tem realidades bem diferentes como se pode constatar pelo palmarés europeu de cada um. 

O que não evita que este reencontro desperte memórias de outros tempos e de outro futebol.

Depois Falamos.

Ignorância

Neste caso trata-se é de uma pseudo historiadora, sectária e ignorante,a tentar branquear a tentativa de assalto ao poder pela esquerdalha totalitária em 25.11. 

Felizmente foram derrotados mas há alguma escumalha que ainda hoje tem dificuldade em digerir isso. 

É o caso desta.

Depois Falamos.

Porto Alegre, Brasil

Lobos

Aden, Iemen

Lacaio

De Trump já se conheciam os defeitos.

Mentiroso compulsivo, louco, cadastrado,egocêntrico, desprovido de escrúpulos. 

A cimeira do Alasca serviu para comprovar que é um lacaio de Putin.

A quem tratou com toda a deferência enquanto o genocida gozava com ele. 

A paz não passa por ali.

Depois Falamos.

Hipocrisias

Não é Gaza. 

É Kiev. 

Crianças em frente à sua casa destruída. 

Não, não foi um bombardeamento de Israel.

 Foi da Rússia por ordem do criminoso de guerra Putin. 

Penas os adoradores do Hamas, os palestinianos de contrafacção e as Mortáguas da vida serem tão idiotas e tão sectários.

Depois Falamos.

Hipócrita

Gostava era de a ter visto em ações de solidariedade com os bombeiros que em Portugal combatem fogos. 

Preferiu ir apoiar os terroristas do Hamas.Opções.

O BE não está no fim por acaso. 

Mérito da Mariana, da Catarina e da restante galeria de horrores que aquilo nunca deixou de ser.

Depois Falamos.

Metro de Paris,1909

Faróis

Calau de capacete

Cartaz

 Uma simples pergunta.

Não teria sido melhor a senhora ter ficado no centro do cartaz?

Às vezes o marketing é difíl de entender.

Depois Falamos.

Pudor

 O segundo governo de Pedro Passos Coelho durou exactamente onze dias, cinco horas e quarenta minutos!

Foi-lhe dada posse pelo Presidente Cavaco Silva a 30 de Outubro de 2015 e caiu no parlamento a dez de Novembro do mesmo ano.

Quando a 20 de Novembro foram publicadas em Diário da República as nomeações de pessoal auxiliar (chefes de gabinetes, assessores, adjuntos, etc) para os gabinetes de ministros e secretários de estado já o governo tinha caído.

Pretender transformar esse periodo mais que efémero de apenas onze dias em nota curricular relevante apenas merece um sorriso de comiseração e duas notas:

A primeira para dizer que quando há quem se agarre a isso é porque não tem mais nada a que se agarrar em termos curriculares.

A outra é que até na tentativa de impressionar os menos bem informados, os mais ingénuos e os mais crédulos devia haver um mínimo de pudor.

Depois Falamos.

Cartilheira

Com esta cara e um casaco daquela cor só podia mesmo ser uma cartilheira do PS. 

Que durante anos, e com o maior dos despudores, andou a fazer de conta que era jornalista quando não passava de uma correia de transmissão de um partido. 

E claro que tinha de ser "comentadora" na CNN.

Depois Falamos.

Flamingos

Oásis, Líbia

 

Farol Oslo, Noruega

Cartilheiro

Será que este artista já pediu desculpa a leitores e telespectadores pelos anos que os andou a enganar passando por jornalista quando na realidade é um cartilheiro do PS? 

Desconfio que não.

Depois Falamos.

Contrastes

O gráfico da última década, como é habitual mostrar-se,e o gráfico da CNN omitindo 2016 e 2017 em mais um frete ao PS. 

Convirá recordar que 2017 foi o pior ano de que há memória em área ardida e em mortes. 

E o governo era do PS mais geringonça. 

Pelos vistos isso incomoda a CNN.

Depois Falamos.

Torre do Sol, Cazaquistão

Tigre

Aeroporto de Ísafjörður, Islândia

Repugnância

Nesta foto tudo repugna.

O sorriso imbecil de Trump.

O ar de gozo de Putin.

O representar o "debate" sobre o futuro de um país que não pôde estar presente.

A normalização diplomática de um criminoso de guerra.

O saber-se que deste "faz de conta" nada resultará de positivo.

A certeza que com um bandido como Putin e um idiota como Trump o mundo está cada vez mais perigoso.

A ausência de uma Europa que cada vez conta menos seja para o que for embora o conflito seja no continente.

Tempos repugnantes estes que vivemos.

Depois Falamos.

Horrível?

Horrível é duas ordinárias sem vergonha usarem a morte de seis pessoas para fazerem a mais reles politiquice com base na insinuação e na despudorada mentira. 

Dois trastes que não prestam para nada. 

Rigorosamente nada.

Depois Falamos.

Cartoon

Esta cartoon remonta a 2017. 

Quando com o país a arder e dezenas de mortos em Pedrogão o então PM António Costa foi de férias para o estrangeiro.

Pena os socialistas terem pouca memória e nenhuma vergonha.

Porque se tivessem mais de uma e um minímo de outra evitavam dizer tanta asneira ao comentarem os incêndios actuais.

Depois Falamos.

Panda

Torres Vedras

Velho Canal, Utrecht, Holanda

Nojo

Um festival de cinema não transmitiu um documentário sobre as atrocidades do Hamas em 7.10.2023 porque o Hamas não autorizou o uso das imagens!!! 

Lê-se e pasma-se com o nível a que chegou a cumplicidade de um Ocidente decadente e cobarde com o terrorismo mais sinistro. 

Nojo!

Depois Falamos.

Diferentes

Um destes dias uma amiga minha, cuja amizade prezo e cuja inteligência e capacidade profissional muito respeito, escrevia no seu facebook um texto apologético daquilo que entende ser o melhor para o futuro da sua terra. 

Um texto inteligente, bem escrito , sem atacar nem ofender ninguém ( e logo aí marcando uma abissal diferença em relação a outros que pensam como ela) e do qual destaco uma frase com que estou inteiramente de acordo. 

" Nem sempre mudar para diferente é mudar para melhor" (sic). 

É verdade! 

Mas não deixo de acrescentar que no século XXI, como no século XV (Canto IV de "Os Lusíadas ") mais vale arriscar na mudança, mesmo sem certezas absolutas de sucesso, do que persistir num erro irremediável e portanto sem solução possível. 

Pontos de vista iguais na legitimidade mas muito diferentes em tudo o resto e que explicam que desta vez eu e a minha amiga não estejamos do mesmo lado. 

Mas atrás de tempo ,tempo vem...

Depois Falamos.

Memória

Apenas para refrescar a memória de alguns socialistas (e alguns cartilheiros ao serviço do PS) que quando passam para a oposição se esquecem rapidamente das borradas que fizeram no poder . 

Razão pela qual o povo não quis nada com eles em duas eleições consecutivas.

Depois Falamos.

Route 66, Arizona, EUA

Farol de Soderskar, Finlândia

Sono do urso

Melhor

Sendo uma modalidade mais que centenária e conhecedora de uma evolução constante se é naturalmente muito difícil escolher o melhor jogador de sempre (para mim é Cristiano Ronaldo mas é apenas a minha opinião) muito mais difícil será escolher a melhor equipa/seleção e mais difícil ainda pegar em jogadores de diversas proveniências e que nunca jogaram juntos e dizer que eles constituem a melhor equipa de sempre.

Mas a imagem que encima esta foto e que é naturalmente a opinião do seu autor (que não faço a mínima ideia quem é) andará muito perto de representar. de facto, uma equipa que seria a melhor de sempre.

Podemos discutir Buffon e Cafu, talvez Baresi, mas desses para a frente parece-me difícil tirar alguém.

Embora candidatos não faltassem como é evidente.

Basta lembrar nomes como Ronaldo, Eusébio, George Best, Ronaldinho, Stanley Mathews, Di Stéfano, Puskas, Kubala, Garrincha e tantos outros para perceber isso.

Mas aí entraria a célebre duvida de Fernando Santos; " e quem tiro"?

E essa é uma das grandes razões que dá ao futebol uma dimensão que mais nenhuma modalidade tem.

Tudo se discute, tudo é passível de discussão.

Depois Falamos.

Idi Amin

Há muito mais Idi Amin's do se que pensa a condicionar a liberdade de expressão e o direito de ter opinião. 

Até o mais elementar dos direitos em democracia, que é a opção livre, sofre tentativas de condicionamento por aprendizes de ditador. 

Se olharmos com atenção à nossa volta esses Idi Amin de contrafacção andam por aí. 

Andam,andam...

Depois Falamos.

Horrores

A enorme quebra de audiências da SIC Notícias deve-se em boa parte a esta galeria de horrores que o canal persiste em manter como seus comentadores. 

Já não há paciência para aturar tanta burrice e tanto sectarismo.

Resta perceber porque razão a SIC continua a apostar em gente sem qualidade  que o povo nas urnas rejeitou na legislativas e que fazem do sectarismo e do fazerem dos telespectadores estupidos a sua forma de estar.

E ainda se admiram de estarem falidos!

Depois Falamos

Parque Cascades, Washington, EUA

Farol S.Lourenço, Madeira

Cadiz

Fim Ciclo

Numa coisa, pelo menos numa, o PS de Guimaraes é de uma coerência à prova de bala. 

Na capacidade de envergonhar Guimarães e os vimaranenses. 

O que aconteceu no passado fim de semana é mais uma prova disso. 

Face às condições de calor extremo e ao risco agravado de incêndios o governo decretou uma série de restrições, absolutamente lógicas e compreensíveis, quanto ao lançamento de fogo de artificio que entravam em vigor às zero horas de domingo. 

Que fez a câmara? 

Respeitou as restrições? 

Não! 

No uso do mais abjecto " xico espertismo" antecipou em uma hora o lançamento do fogo de artifício para contornar a decisão do governo como se porventura essa hora de avanço diminuisse o risco de incêndio. 

Uma vergonha. 

Que incluiu Guimarães, por culpa da Câmara socialista, no pequeno lote de autarquias que a nível nacional figuram no indesejável lote de prevaricadoras e irresponsáveis. 

Tão irresponsaveis que nem o louvável e heróico trabalho dos bombeiros respeitaram porque as medidas restritivas além de prevenirem o risco de incêndio também defendiam os bombeiros nesta fase do ano tão difícil para eles. 

Poucas decisões mostram tão bem como esta que um poder decadente e em fim de ciclo precisa de ser mudado e substituído por novas ideias e novos protagonistas que devolvam a Guimarães o que estes últimos e penosos anos de governação PS lhe retiraram. 

Credibilidade, sensatez, visão de futuro. 

E a noção de que eleições não são sinónimo de "vale tudo". 

Deste "vale tudo" que é de há muito a imagem de marca do PS de Domingos Braganca e Ricardo Costa.

Depois Falamos.

Jorge Costa

Sobre Jorge Costa, hoje tão prematuramente desaparecido, direi apenas o seguinte.

Era o tipo de jogador que eu detestava, e detesto, ver jogar contra o Vitória mas que adorava, e adoro, ver com a nossa camisola. 

Foi um grande jogador e um "capitao" na verdadeira acepção do termo. 

Que descanse em paz.

Depois Falamos.

O Estado Falácia

Para que um Estado seja reconhecido no cenário do Direito Internacional, ele precisa preencher alguns requisitos essenciais.

Esses critérios são estabelecidos principalmente pela Convenção de Montevidéu de 1933, que é amplamente aceite como base para o reconhecimento de Estados.

Os quatro elementos fundamentais para a existência de um Estado são:

* População Permanente: É necessário um grupo de pessoas que resida de forma estável e permanente no território. Não há uma exigência quanto ao número de habitantes ou à sua homogeneidade cultural, mas sim a existência de uma comunidade humana vinculada ao Estado.

* Território Determinado: O Estado deve possuir um espaço geográfico definido sobre o qual exerce sua soberania. Mesmo que existam disputas de fronteira, a presença de um território é indispensável.

* Governo: Deve haver uma autoridade política e administrativa que exerça controle efetivo sobre o território e a população. Esse governo precisa ser capaz de manter a ordem interna, prestar serviços públicos, cumprir obrigações internacionais e representar o Estado nas relações exteriores.

* Capacidade de Entrar em Relações com os Demais Estados: O Estado deve ter autonomia e independência para estabelecer relações diplomáticas e jurídicas com outros Estados. Essa capacidade demonstra sua soberania no cenário internacional.

Embora o reconhecimento seja, em grande parte, uma decisão política de cada Estado, os princípios do Direito Internacional, como a não intervenção nos assuntos internos de outros Estados e a continuidade do Estado (independentemente das mudanças de governo), são considerados importantes nesse processo.

Em resumo, o reconhecimento de um Estado é um processo complexo que envolve tanto a existência de elementos objetivos (população, território, governo e capacidade de se relacionar) quanto a vontade política dos outros Estados de aceitar essa nova entidade como um par na arena internacional.

Aqui chegados há que dizer que o putativo "Estado" da Palestina não tem quaisquer condições para ser reconhecido como...Estado.

Não tem uma população estável, não tem um território determinado, não tem um governo que controle efectivamente o território e seja capaz de manter a ordem, prestar serviços públicos ,cumprir obrigações internacionais e não tem a capacidade de se relacionar com outros Estados.

E por isso me questiono sobre como pode exigir-se ao governo português que reconheça o "Estado" da Palestina.

Reconhecer um Estado sem governo, sem leis, sem autoridade, sem controle do território, sem segurança?

Um "Estado" que na realidade não passa de dois territórios (Gaza e Cisjordânia) ocupados por uma população instável e mantida sob o terror do Hamas e em que não há agricultura, nem indústria, nem comércio, nem serviços e cuja única fonte de subsistência é há muitos anos a ajuda externa!

É esse o "Estado" que alguns países andam a reconhecer.

Por mero oportunismo político, por medo das sondagens, por os decisores acharem que é a decisão mais popular e que rende mais votos.

Creio que Portugal, pese embora algumas "Rangelices", tem tido uma posição prudente e sensata recusando os caminhos já trilhados pela Espanha, governada por um dos maiores vigaristas do século XXI ( o tal que para se manter no poder fez acordos com criminosos e herdeiros não arrependidos de terroristas), ou pela França que anunciou o reconhecimento se fosse cumprido um caderno de encargos praticamente impossível de o ser.

E espero, sinceramente, que Portugal continue por esse caminho de sensatez recusando o reconhecimento de algo que não passa de uma falácia que nada tem de Estado.

Depois Falamos