
O Chelsea venceu com inteira justiça a final do mundial de clubes derrotando o PSG num jogo em que a equipa inglesa foi claramente superior a uns campeões europeus que deram a clara sensação de serem uma equipa presa por arames depois de uma época muito longe e de tremenda exigência.
Uma equipa cansada até em termos psicológicos o que de alguma forma ajuda a explicar aquela confusão no final de um jogo que embora disputado de forma intensa tinha o seu destino selado desde a primeira parte face à vantagem no marcador do vencedor da Liga Conferência.
Terminou assim a primeira edição de uma prova que assenta essencialmente na ganância da FIFA e que obriga os jogadores das principais equipas dos principais campeonatos a um esforço desumano depois de épocas excessivamente longas e em que são submetidos a um enorme desgaste com cada vez menos tempo para o necessário repouso.
A ganância por dinheiro da FIFA secundada por não menor ganância dos dirigentes dos clubes que aceitaram estar presentes nesta prova por convites, em que o mérito não era critério de presença, apenas pelo milhões que lhes eram oferecidos vai ter consequências inevitáveis na próxima época desportiva de muitos deles que vão pagar bem caro a falta de tempo de descanso para os seus jogadores.
Com repercussões também nas seleções que daqui a um ano vão disputar o Mundial e que verão muitos dos seus jogadores terem mais uma época de tremendo desgaste sem terem repousado o necessário no final da presente temporada o que terá inevitável repercussão no seu rendimento na fase final do mundial.
Talvez os dirigentes dos clubes (e também das federações) devessem ter pensado seriamente nisso ao invés de se terem atirado de cabeça para os milhões e agora quererem, nalguns casos pelo menos, condicionar os calendários internos aos seus interesses particulares.
Seja como for o que fica para a História é que que o Chelsea venceu o primeiro mundial de clubes no actual formato.
Um campeonato em que não participaram Liverpool, Barcelona, Nápoles e Sporting.
Curiosamente os campeões de Inglaterra, Espanha, Itália (os 3 melhores campeonatos da Europa) e Portugal.
Depois Falamos.
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