Eu sei que ele disse que o Braga era candidato ao titulo e depois desdisse o que tinha dito.
Tal como um dia assinou pelo Vitória, tirou fotografias com a camisola vestida e depois negou o compromisso que tinha assumido e acabou em tribunal.
Por isso o que o treinador do Braga diz vale o que vale sendo que o prazo de validade das afirmações não prima pela duração do mesmo.
E por isso tudo que disse desde o final do jogo de sábado até à conferência de imprensa de hoje, em que tratando-se do lançamento do jogo com o Benfica para a Taça de Portugal não se coibiu de voltar a falar do Vitória (talvez Freud o entendesse melhor que qualquer um de nós), não valeria seguramente a pena fazer-me regressar ao assunto não fôra um aspecto que me parece muito interessante e que em escritos anteriores não mencionei mas que esta nova "ofensiva" me trouxe à memória.
Afirmou o treinador do Braga, no fimm do jogo de sábado e refutando as acusações (verdadeiras ) de anti jogo proferidas por Álvaro Pacheco, que ao intervalo tinha ido falar com o árbitro dizendo-lhe que na segunda parte queria um jogo mais rápido!!!
Lê-se, não se pasma porque não é totalmente novidade, e confirma-se que na Pedreira o treinador do Braga tem a prerrogativa de ao intervalo falar com o árbitro para lhe dizer como quer que o jogo seja arbitrado na segunda parte em termos de andamento e sabe-se lá que mais mas é legítimo desconfiar que podem haver outras "recomendações" quanto ao que o árbitro deve ou não fazer e deve ou não assinalar.
É a tal não novidade assente no histórico de jogos do Vitória naquele estádio.
E por isso espero, sentado é claro, que o árbitro João Pinheiro no seu relatório tenha mencionado essa insólita abordagem do treinador do Braga para que o Conselho de Disciplina abra de imediato o respectivo processo disciplinar.
Porque podemos muito bem estar perante um episódio de coacção.
Cuja moldura disciplinar não é nada simpática para o infractor e para o clube.
Depois Falamos.
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