sexta-feira, abril 21, 2023

Sporting

Há coisas que são claras.
Uma é que a Juventus tem um plantel claramente melhor que o Sporting.
Outra que o Sporting no conjunto dos dois jogos foi claramente superior à Juventus.
Então como explicar a eliminação? Simples.
Eficácia italiana e desperdício português.
Na verdade quer em Turim quer hoje em Alvalade a equipa leonina desperdiçou claras oportunidades de golo que a serem convertidas lhe teriam dado um apuramento tão justo como tranquilo.
Mas a verdade é que não conseguiu.
E não deixa de ser sintomático que pelo menos três dessas oportunidades tenham sido desperdiçadas por defesas em posições avançadas do terreno para tentarem suprir a ausências de pontas de lança.
Em Turim Pedro Gonçalves falhou o que não costuma falhar e na recarga o defesa Bellerin também não conseguiu fazer golo.
Hoje foram Esgaio e Coates (então este...) a falharem oportunidades que um goleador dificilmente desperdiçaria.
E aqui cabe a dificuldade de compreender como uma equipa com as aspirações do Sporting enfrenta toda uma época com apenas um ponta de lança (que ainda por cima está lesionado) quando o nornal em qualquer clube é existirem três jogadores para essa posição e preferencialmente com caracteristícas diferentes.
Já sei que existe Chermiti.
Que até pode ser um jovem prometedor mas neste momento não passa disso e está bem longe de corresponder às necessidades de uma equipa que estava disputar os quartos de final de uma competição europeia.
E nessa lacuna creio que Rúben Amorim tem muita responsabilidade face à sua obsessão por fazer de Paulinho a última bolacha do pacote.
Hoje e em Turim, sem ele e sem alternativa, passaram fome.
Nota final para o imenso talento de Marcus Edwards que já é um jogador demasiado bom para continuar neste campeonato periférico.
Tal como Ugarte.
Em suma terminou hoje em Alvalade a época europeia das equipas portuguesas que disputaram a Liga dos Campeões e a Liga Europa.
Com a curiosidade de todas eles terem sido eliminadas por equipas italianas.
Deixando o amargo de boca de em nenhum caso se perceber uma real superioridade das que se apuraram.
Depois Falamos.

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