Porque depois de um bom percurso na formação do Benfica a sua carreira não tinha sido particularmente brilhante.
Em 2015/2016 esteve emprestado ao Valladolid onde praticamente não jogou e os dois anos seguintes foram os melhores até vir para o Vitória ( 30 jogos no Vitória Futebol Clube e 35 no Benfica sendo campeão) após o que foi perder mais dois anos para o Ajax onde também não jogou quase nunca.
E por isso chegou a Guimarães numa de "tudo ou nada" em termos de carreira.
Tem sido "tudo" superando as melhores expectativas.
Três anos de grandes exibições afirmando-se como um esteio da equipa e um dos seus jogadores mais decisivos a par de uma preponderância e influência no balneário que lhe valeram a braçadeira de "capitão" cargo que tem exercido de forma exemplar.
Está um guarda redes completo.
Excelente debaixo dos postes, bom a sair da baliza, tremendo no "um x um" face ao avançado e capaz de fazer assistências para golo como com o Portimonense e até uma perninha na área adversária como com o Porto.
Mas um jogador que também soube "vestir" a camisola do Vitória como se vê em todas as suas declarações e na forma comovida como homenageou Neno em recente "flash interview".
No sábado, e esta espectacular fotografia demonstra-o bem, uniu a equipa em seu torno num abraço colectivo depois da assistência para o golo de Jota Silva.
É hoje um figura consensual no clube e enfileira no lote dos grandes guarda redes que vi jogar no Vitória ao lado de Roldão, Rodrigues, Melo, Jesus, Damas, Neno, Palatsi, Pedro Espinha, Nilson e Douglas.
E por isso aguardo com natural expectativa a primeira convocatória de Roberto Martinez.
Depois Falamos.
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