Tive oportunidade de na passada sexta feira estar numa das sessões de esclarecimento promovidas pelo presidente do Vitória, António Miguel Cardoso, uma iniciativa pela qual o felicitei dada a abertura para esclarecer os associados sobre o potencial negócio com a V. Sports.
Coloquei ao presidente algumas questões e tomei boa nota das respostas que me deu.
Tive ainda oportunidade de lhe dizer, e reitero-o agora, que o potencial parceiro é excelente e dificilmente o Vitória conseguiria melhor pelo que entendo que o negócio deve ser feito se pela parte do clube ele for optimizado.
Nesse mesmo dia estive no "Contra -Ataque" da Rádio Fundação com o Jorge Nuno Folhadela e o Rui Rodrigues, actual vice presidente do Conselho Fiscal do clube, numa troca de impressões muito interessante e elucidativa e que se prolongou bem para lá do fim do programa.
E de tudo isso, pensando e repensando no assunto, deixo à consideração a seguinte sugestão:
Acho que o negócio com a V. Sports deve fazer-se e será uma pena desperdiçar esta oportunidade que pode não se repetir.
E mesmo considerando o valor que vão pagar pelas acções como sendo muito baixo face ao que considero ser o seu real valor acho que isso não deve ser factor impeditivo.
Mas uma das mais valias do negócio, visto do lado do Vitória, deve ser o não pôr em risco nada essencial e unir os associados tanto quanto posssível em torno dele para que o clube possa definitivamente entrar num novo ciclo de unidade.
Pelo que percebi das explicações do presidente a V.Sports não coloca a efectivação da linha de crédito como uma condição do negócio se fazer mas apenas como uma forma de ajudar o clube em circunstâncias em que se torne imperativo recorrer a crédito.
E por isso creio que a solução ideal será fazer o negócio com a V.Sports sem nele estar incluida a linha de crédito de 20 milhões de euros com todo o conjunto de garantias exigido e que no limite podem até pôr em causa a maioria do clube no capital da SAD.
Já sei que é no limite dos limites e que era preciso tudo correr mal para se chegar a esse ponto mas de tudo corrrer mal quando era suposto correr bem já temos no clube experiência que chegue.
Bastará lembrar 2005/2006!
Perguntarão então como vai o Vitória poder recorrer ao crédito caso dele necessite se não incluir a tal linha de crédito no negócio e dando de barato que recorrer ao crédito bancário será solução menos interessante?
Muito simplesmente utilizando a tal almofada financeira de dez milhões de euros apresentada em campanha eleitoral, e reafirmada em Assembleia Geral, com uma taxa de juro equivalente à da V.Sports e sem exigência de garantias.
E assim se conseguirá um excelente parceiro de negócios, uma linha de crédito para o que for necessário e a salvaguarda total da maioria do clube no capital da SAD.
Para lá de essa solução contribuir para um muito maior consenso em torno do negócio com a V.Sports o que também tem o seu peso e a sua importância em termos da importância de unir os associados para esse novo ciclo do Vitória.
Fica a sugestão.
Depois Falamos.
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