Esta sondagem da Intercampus, com os trabalhos de campo no início do mês, tem resultados que não podem deixar de ser vistos como curiosos embora não encerrem grandes surpresas.
Há uma brutal queda das intenções de voto no PS o que tem de se considerar como normal face ao fracasso de que se tem revestido a acção deste governo e ao verdadeiro corridinho porta fora de ministros e secretários de estado.
Normal não é, e aí sim há surpresa, no facto de o PSD também perder intenções de voto!
Muito menos que o PS mas perde o que é estranho e parece mostrar algum desencanto dos portugueses face ao partido que governa com maioria absoluta e aquele que sendo o maior partido da oposição devia capitalizar com esses descontentamento. Mas não capitaliza.
O que naturalmente se reflecte nos restantes partidos.
Com o Chega a crescer de 7% para 14% , a reforçar o seu estatuto de terceiro maior partido e a aproximar-se cada vez mais do segundo.
A Iniciativa Liberal também cresce de forma assinalável passando de 4,9% para 9% enquanto BE e PCP também crescem mas de forma muito ligeira enquanto PAN duplica as intenções de voto.
Para o CDS é que parece não haver esperança porque também ele desce nas intenções de voto ficando longe de poder voltar a ter representação parlamentar.
Em suma confirmam-se intenções de voto de sondagens anteriores que já davam ao centro e à direita mais intenções de voto do que à esquerda e à extrema esquerda mas confirma-se também que com a dispersão de votos entre PSD, IL e Chega só com um entendimento a três será possível uma maioria para governar.
São sondagens, é verdade, as eleições ainda vem muito longe (em princípio...) mas há tendências que são inegáveis.
Assunto para outro texto.
Depois Falamos.
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