Já se sabe, de há muito, que o F.C.Porto é um adversário muito difícil quer jogando fora quer jogando no "dragão" como hoje aconteceu.
E por isso este Vitória, com ausências importantes na lista dos convocados (Estupinan, André André, Tiago Silva) e um banco algo original com três laterais mas sem ponta de lança, sabia que tinha pela frente uma tarefa bem complicada.
A verdade é que a equipa na primeira parte deu boa resposta aos problemas adiantando-se no marcador e equilibrando as estatisticas rematando tanto como o Porto , tendo igual número de pontapés de canto e apenas perdendo na possse de bola o que justificava o empate ao intervalo.
Sendo igualmente verdade que o Porto teve mais oportunidades mas Bruno Varela em três ocasiões soube evitar o golo enquanto Bruno Duarte desperdiçou uma soberana oportunidade quando o resultado ainda estava a zeros.
A segunda parte foi bastante diferente porque a expulsão de Mumin por segundo amarelo, aos 54 minutos, obviamente condicionou o Vitória e deu mais espaço ao Porto que acabou por fazer o segundo golo e mais não fez porque Varela, ele uma vez mais, evitou em duas ou três oportunidades que golos "cantados" se consumassem.
Perder nunca é resultado agradável mas esta derrota acaba por ser honrosa porque o Vitória entrando desfalcado de jogadores normalmente titulares e jogando 40 minutos em inferioridade numérica dificilmente poderia fazer melhor do que fez face á realidade do seu plantel.
Ainda assim destaques para as exibições de Bruno Varela, Edwards, André Almeida e , a espaços, Rochinha que num ou noutro lance foi algo egoista optando por rematar em vez de passar a colegas mais bem posicionados.
O árbitro Luís Godinho decidiu bem nos lances mais difíceis (embora o segundo amarelo a Mumin me tenha parecido revestido de algum teatro pelo "piscineiro" do costume) mas num ou noutro lance fácil pareceu influenciado pelo peso das camisolas. Mas nunca pior.
Depois Falamos.