segunda-feira, dezembro 21, 2020

Escritório

A jornada que hoje termina com o Santa Clara-Vitória foi mais um fim de semana no escritório dos clubes que mandam no futebol português, na comunicação social nacional e muito em especial nos comentadores televisivos nos quais um tal Pedro Henriques na sport-tv assume, com destaque,  o desprezível papel de voz do dono!
Todos jogaram, todos ganharam, todos foram ajudados de forma clara pela arbitragem perante o silêncio cumplice na esmagadora maioria dos casos daquele que andam sempre de olho arregalado quando se trata de outros clubes.
Em Alvalade  e perante um 0-0 que punha em perigo o magno objectivo de o Sporting passar o Natal em primeiro lugar (quase vinte anos à espera) o apitador de serviço lá marcou um penalti salvador aos 89 minutos num lance em que de facto há grande penalidade mas não a que ele marcou. Pelo caminho ainda expulsou o guarda redes do Farense sem motivo para tal.
Em Barcelos o "ferrari vermelho" ( no cartão de cidadão está escrito Nuno Almeida) não enjeitou a possibilidade de ser útil ao seu clube  usando dois critérios disciplinares bem distintos e permitindo que a escola de cotoveladas que Ruben Dias deixou instalada no Benfica tivesse mais uma aplicação prática desta vez através de Gilberto que agrediu o adversário num lance de claro cartão vermelho mas escapou com o amarelo e o "ferrari" quase pedia desculpas de tanto rigor.
O que permitiu ao seu (dele, "ferrari") querido clube jogar a segunda parte em vantagem numérica e fazer os golos que até então não tinha feito.
No Dragão com o Porto a vencer por 1-0 no lance em que a equipa da casa faz o segundo golo há uma clara falta  de Diogo Leite sobre Riascos no início da jogada que árbitro e VAR não quiseram ver e permitiu que o golo subisse ao marcador.
Dirão aqueles que de forma mais fanática apoiam esses clubes que venceriam de igual forma sem os erros dos árbitros.
Pois, é isso mesmo que todos que não são adeptos desses clubes gostariam de saber.
Se sem os árbitros a ajudá-los venceriam tantas vezes.
Eu tenho a certza que não.
Depois Falamos.

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