Começando pelo antes do jogo há que dizer que mais uma vez o Vitória usou o equipamento alternativo numa partida em que não havia qualquer necessidade de o fazer porque face a um Gil Vicente todo de vermelho a camisola branca e o calção preto asseguravam uma total diferenciação.
Infelizmente os "estilistas" da Liga não tem qualquer respeito pelos equipamentos tradicionais dos clubes e dentro do Vitória continua a não haver quem se importe com o que pode parecer um detalhe mas é bem mais do que isso.
Porque a nossa camisola é branca!
Quanto ao jogo propriamente dito há que dizer que João Henriques por força de castigos e opções próprias voltou a mexer na equipa estreando Mensah e Maddox e dando a titularidade a Mumin e Poah mantendo os restantes que já tinham sido titulares face ao Braga o que significou quatro caras novas no onze inicial.
A equipa fez uma aceitável primeira parte superiorizando-se ao adversário e marcando um golo num lance em que a assistência de Quaresma foi meio golo e o oportunismo de Bruno Duarte fez o resto levando a equipa para o intervalo em vantagem no marcador e com boas expectativas para o segundo tempo.
Que não se confirmaram.
Porque na segunda metade o Vitória sofreu um tremendo "apagão" exibicional e o Gil Vicente aproveitou para dominar por completo o jogo e criar sucessivas oportunidades que a defesa do Vitória foi resolvendo com base em esforço, inspiração e transpiração mas adivinhando-se que o o golo do empate surgiria mais cedo ou mais tarde como veio a acontecer num lance em que Suliman escorregou (muito escorregaram os jogadores do Vitória neste jogo...) e o avançado gilista aproveitou para marcar.
Com o Gil por cima (56% de posse de bola , 8 cantos a favor contra 4 do Vitória, 21 remates contra 7), e a ameaçar mais que o empate, Joao Henriques resolveu mexer na equipa trocando André André por Miguel Luís aos 63 minutos (sem grandes resultados práticos) e esperando mais 12 minutos para trocar Bruno Duarte por Holm e Maddox por Rochinha duas trocas em que apenas a do português viria a ter efeitos práticos porque o norueguês uma vez mais não fez nada que se visse e ainda se atrapalhou com a bola em dois lances que podiam ter sido de perigo para a baliza gilista.
Quatro minutos mais tarde outra dupla substituição com Edwards a render Quaresma e André Almeida o lesionado Mumin (recuou Mikel para central) e foi precisamente de um contra ataque conduzido por Edwards com assistência para Rochinha finalizar que surgiu o golo do feliz triunfo vitoriano quando o empate parecia ser o resultado mais provável.
Em suma uma primeira parte muito razoável, uma segunda parte muito fraca e um triunfo feliz nascido da inspiração de Edwards e Rochinha que deu três preciosos pontos mas que é bom não sirva para entusiasmar porque não é caso para isso.
Quanto às estreias há que dizer que Mensah esteve bem e pode agarrar o lugar, Mumin cumpriu sem margem para reparos e Maddox esteve discreto parecendo algo perdido em campo mas mostrando aqui e ali pormenores interessantes.
Quanto às substituições, e sem querer aprofundar muito, há que dizer que Miguel Luis não trouxe mais valia, Edwards e Rochinha sim tiveram influência no jogo, André Almeida esteve pouco tempo em campo e Holm esteve tempo a mais porque é manifesto que o jovem norueguês ainda não tem vida para estas andanças.
O árbitro Gustavo Correia fez um excelente trabalho sendo bem auxiliado pelos fiscais de linha num jogo em que os jogadores também não complicaram nada.
Depois Falamos.
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