quinta-feira, novembro 19, 2020

Exemplos



Conheci a Joana Ferraz, a Sónia Ferreira e a Maria José Núncio na Aliança.
Em termpos diferentes e contextos  mas que se cruzam nas razões pelas quais aderiam ao partido  e também, por conclusão minha, nas razões pelas quais escrevo este post sobre elas e os livros que publicaram.
Conheci primeiro a Maria José.
Logo no início da implantação do partido na primeira reunião a que fui à que seria depois a concelhias de Almada (a primeira concelhia a ser formalizada no partido) fiquei muito bem impressionado com as suas intervenções, a abordagem diferente que fazia ao fenómeno político, as áreas de intervenção que privilegiava.
Teve um papel de realce na implantação do partido no concelho de Almada e no distrito do Setúbal e viria posteriormente a integrar orgãos nacionais do partido sendo seguramente dos melhores valores que a Aliança tinha. Por razões pessoais, que compreendi mas lamentei, acabaria por se afastar do partido naquilo que foi uma perda significativa.
A seguir conheci a Joana.
Enviada por uma amiga comum apareceu-me um dia (depois de marcação prévia que o formalismo também conta) na sede acompanhada pelo António Capela, outro excelente valor que aderiu nesse tempo, basicamente para saber o que a Aliança era, ao que se propunha, que caminhos pretendia seguir.
Tive uma longa conversa com os dois e penso que terão saído esclarecidos dessa reunião. 
Passados uns dias comunicaram que se iam filiar.
A Joana começou por ajudar à implantação em Setúbal mas dado trabalhar em Lisboa passou a militar nesse distrito e deu uma boa ajuda na implantação do partido quer em Lisboa quer noutros distritos colaborando também na organizção do congresso de Évora. Deu ainda um apoio muito importante na área da imagem e seria cabeça de lista por Leiria nas legislativas.
Finalmente conheci a Sónia.
Nesses tempos iniciais, de que guardo gratas recordações, juntamente com a Rosário Aguas (mais o João Navega e o João Pessoa e Costa responsáveis pelo distrito) realizamos várias sessões de esclarecimento em diversos concelhos do distrito de Lisboa para apresentar o partido e esclarecer as pessoas ,que apareceram sempre em muito razoável número, sobre o nosso programa e os nossos objectivos.
Numa sessão realizada no Cacém (Sintra) apareceu uma senhora muito interventiva, com questões pertinente e uma mais que perceptível "bichinho " da política, que me deu de imediato a certeza que poderia ser um bom quadro do partido. Era a Sónia e não me enganei. 
Tudo isto para dizer que a Maria José, a Joana e a Sónia representam bem aquilo que no início do partido constituiu a maioria das adesões à Aliança  feitas por gente de qualidade pessoal e política indiscutível e de méritos profissionais reconhecidos.
Gente com sólidas carreiras nas suas áreas de actividade, com interesses diversos, experiências de vida diferentes, que da política não esperavam nada que não fosse a participação cívica que lhes permitisse ajudar o seu país a ser melhor e que viram na Aliança um partido novo, diferente, motivado para outras formas de fazer política e que merecia que se levantassem do sofá e viessem pela primeira vez ter uma participação na vida partidária.
Como elas as três muitas outras pessoas o fizeram, de norte a sul e nas ilhas, criando a expectativa de  que com elas e com pessoas que já vinham de experiências partidárias anteriores fosse possível criar um partido substancialmente diferente daquilo que já existia.
A razão de as citar para lá das já expostas, e de uma amizade pessoal com todas que não turva o raciocínio nem influencia o comentário, é a curiosidade de nestes dois anos todas três terem escrito e publicado livros.
Primeiro a Maria José, depois a Joana e agora a Sónia.
Livros muito diferentes (já li os dois primeiros e comecei hoje a ler o da Sónia) , consoante as autoras que são também muito diferentes, mas que mostram bem a qualidade , a vontade e a capacidade de cada uma delas intervir na comunidade sempre com o propósito de criar valor acrescentado à sua cidadania.
Depois Falamos.

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