Fui do primeiro ao ultimo dia da sua carreira profissional um admirador sem reservas do futebolista Luís Figo.
A quem vi fazer excepcionais exibições por Portugal,pelo Sporting, pelo Barcelona,pelo Real Madrid e pelo Inter de Milão.
A quem vi ganhar titulos e troféus e afirmar o nome de Portugal no mundo num tempo pós Eusébio e pré Ronaldo.
Rejubilei com a "Bola de Ouro" que venceu e ainda hoje penso que podia ter vencido mais uma ou outra.
Mas o homem que está por trás do futebolista esse foi uma desilusão em crescendo!
Desde logo quando assinou dois contratos (Juventus e Parma) em simultâneo incorrendo num castigo que o impediu nesse tempo de se transferir para Itália e "obrigando-o" a prosseguir a sua carreira em Espanha.
Depois, é claro, a forma vergonhosa como trocou o Barcelona pelo Real Madrid depois de todas as juras de amor ao clube catalão e das públicas promessas de que não trocaria o Nou Camp pelo Santiago Bernabéu.
A verdade é que o fez.
Mentindo a todos aqueles a quem prometera o contrário e ganhando nos adeptos barcelonistas inimigos para toda a vida.
Recordo-me bem de nessa altura estar em Barcelona e compreender na sua plenitude o que era a desilusão e revolta dos catalães que se sentiram completamente enganados por um jogador que até era o seu capitão de equipa e se tinha transferido para o eterno rival.
Depois desse episódio, o pior da sua carreira, Figo foi aqui e ali somando outros momentos embaraçosos misturados com declarações sem sentido e que nada lhe acrescentaram.
Do pequeno almoço remunerado com Sócrates à candidatura a presidente da FIFA .
Por estes dias resolveu,no mais completo despropósito, tecer comentários sobre o Porto e Pinto da Costa.
Deselegantes e metendo-se onde manifestamente não era chamado.
Com o ressabiamento perceptível de quem nunca terá perdoado ao presidente portista as criticas que este fez à forma como a FPF apoiou a sua candidatura à FIFA.
É pena.
Pena que o homem continue a desgastar a excepcional imagem que o futebolista deixou.
Depois Falamos.
2 comentários:
Corrijo-o. Quadripolar! (Juventus, parma, real, barça)
Caro Anónimo:
Nessa perspectiva sim.
Mas a bipolaridade que eu pretendi demonstrar é a existente entre um jogador que foi excepcional e um homem que é, no mínimo, controverso
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