segunda-feira, junho 01, 2015

Notas do Jamor

Cinco curtas notas sobre a final da Taça de Portugal.
1) Foi um jogo disputado, com golos e emoção, que teve direito a prolongamento e decisão nos penaltis mas não foi um jogo de bom futebol na maior parte do seu tempo.
A bola foi até mal tratadinha em muitos períodos por duas equipas que chegaram ao final da época com um cansaço indisfarçável.
2) Mal jogado e mal arbitrado. Se em termos técnicos não há grande coisa a assinalar já em termos disciplinares o árbitro teve flagrante dualidade de critérios e sempre a favor do Braga. 
Incrível como Baiano não vê segundo amarelo a meio da primeira parte, incrível a quantidade de faltas feitas por Ruben Micael e Pardo sem sanção disciplinar.
Um futebol em que Marco Ferreira é o segundo classificado (e Carlos Xistra o terceiro!) da época atrás de Jorge Sousa é um futebol com graves problemas na arbitragem.
3) Impressionante o "estoiro" físico do Braga no ultimo quarto de hora do tempo regulamentar e a forma como quase se arrastou no prolongamento.
A jogar desde os 14 minutos em superioridade numérica, e desde os 25 com uma vantagem de dois golos(para além de ter menos oito jogos oficiais que o Sporting), é difícil perceber como a equipa se foi abaixo daquela forma.
Quando,ainda por cima, passou a segunda parte a gerir o resultado.
4) No duelo entre treinadores vitória clarissima de Marco Silva.
Que soube resistir ás "traições" de Cédric e Miguel Lopes (nos golos), à desvantagem numérica durante mais de hora e meia e a uma arbitragem que destabiliza qualquer equipa.
Para além disso mexeu acertadamente na equipa especialmente quando trocou Carrillo por Mané, que agitou o jogo, e depois Miguel Lopes por Montero colocando Mané a fazer todo o flanco direito.
O clube não sei mas o treinador do Braga há patamares a que só chegará através da sua fértil imaginação.
5) O público foi uma desilusão.
Desde as centenas de sportinguistas que a 15 minutos do que supunham ser o fim do jogo começaram a abandonar as bancadas aos milhares de adeptos do Braga que quando a equipa mais precisava deles se eclipsaram quase por completo.
Ao ponto de os os comentadores da RTP se referirem,por mais que uma vez, ao estranho silêncio que reinava no estádio.
E aqui não posso deixar de lembrar que em 2013, depois de um apoio intenso e constante durante o jogo, os adeptos vitorianos redobraram o apoio à equipa naqueles minutos finais em que a vencer por 2-1 (como o Braga ontem com o Sporting) o Vitória teve de resistir ao assalto final do Benfica.
Já se sabia há muito mas ontem foi mais uma confirmação de que ser Conquistador é diferente de ser Guerreiro.
Depois Falamos

16 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia

Realmente o que mais me chocou neste jogo, foi o fraco ambiente no estádio. Um estádio cheio em que o silencio imperou.Houve uma altura que até se ouvia os jogadores a falar!
Quanto ao jogo o braga deixou fugir o caneco porque não sabe fazer circulação de bola, está talhado para jogar em organização defensiva e daí partir para ataques rápidos.
Cumprimentos
J.M.

Pedro disse...

Caro Cirilo,

Concordo em grande parte com o texto, mas mais que um comentário gostaria de partilhar esta pérola: https://www.youtube.com/watch?v=FrZK5ThHHFs

Cumprimentos,
Pedro

Anónimo disse...

com uma pequena alteração no que diz respeito ao adeptos do Braga e a relação que fazes ao jogo do vitoria-Benfica.
Ao longo do jogo, 100 a zero para o Braga em relação ao apoio.
O "apagamento" na parte final foi diretamente proporcional à estalada que todos receberam... Não é fácil ...e a desilusão abafou as gargantas até aí imensas...eu próprio fiquei afónico e sem reação...

No jogo da outra taça , o vitoria estava a ganhar e apenas resistiam aos minutos finais com a chama da vitória no pensamento que era real...
isto faz uma PEquenina diferença das atitudes....

Anónimo disse...

Todos podem ser Gayrreiros. Mas nem todos são CONQUISTADORES!

luis cirilo disse...

Caro J.M.
É verdade o que diz.
Mas não foi só isso. O Braga rebentou em termos fisicos e nunca soube, a ganhar 2-0 e com mais um jogador, matar o jogo. E isso tem a ver com a estratégia do treinador. Preferiu defender o 2-0 em vez de tentar o terceiro golo.
Caro Pedro:
Deitar foguetes antes do tempo pode ser uma grande chatice.
Caro Anónimo:
A dez/quinze minutos do final do tempo regulamentar o Vitória e o Braga ganhavam por 2-1. Era igual e tratava-se de defender a vantagem. Percebo que uma coisa é passar de 0-1 para 2-1 e outra estar a ganhar 2-0 e sofrer o 2-1. Mas em ambos os casos o necessário era defender a vantagem. Os adeptos do Vitória ajudaram e os do Braga não. E numa final não há tempo nem espaço para desânimos. Há que apoiar até ao fim. Em 2013 na final da supertaça estavamos a perder 0-3 com o Porto e no estádio de Aveiro só se ouviam os adeptos do Vitória

O Portugal Bipolar disse...

Boas,

SOOOOOOOOOUUUUUUUU VERDE E BRANCO DO CORAÇÃO...

105 minutos em inferioridade numérica e a TAÇA É NOSSA!

Com a final da taça voltaram os velhos hábitos, depois de jogar 152 minutos em inferioridade numérica no campeonato a final da taça de Portugal, hoje disputada, não poderia começar de pior maneira.

O penalti é indiscutível, até um cego vê, a expulsão deixa a nu, mais uma vez, o respeito existente por um clube com a história do SPORTING.

É no mínimo questionável a expulsão de Cédric, no mínimo.

Depois veio a gritante desigualdade de critérios, se o Cédric é bem expulso, porque fica o Sr. Baiano em campo depois do amor com que brindou Nani 1 minuto depois de levar o cartão amarelo?

Foi para não estragar o jogo, já sei, entendi, deve ser o clubismo que me cega, pois aos 15 minutos já o jogo tinha sido estragado, na minha opinião, que admito ser parcial.

Então e o penalti sobre Carlos Mané?

Será dos meus olhos? É que eu vi claramente o Mané a ser puxado, dentro da grande área…Dava penalti e expulsão (mantendo os critérios), também não?

Ok, estou a entender…

Vai para o museu toda pintadinha de verde!

Ganhamos aos Azuis, limpinho, limpinho, limpinho!

O Braga, que foi o nosso adversário na final, conseguiu passados muitos anos chegar ao estádio da luz e ganhar, sem jogar playstation.

A final e os critérios do árbitro só não vê quem não quer…

Mais uma taça para o Museu!

Ganha sem recurso a meninas que fazem favores a árbitros…

Mais uma taça para o Museu!

Ganha sem recurso a colinho e outras formas de apoio…

Mais uma taça para o Museu!

Ganha com 1 elemento a menos durante 105 minutos…

Mais uma taça para o Museu, pintada de verde e branco!

Todas as que temos, muitas ou poucas, foram ganhas com esforço, dedicação, devoção e Gloria!

Depois da roubalheira na champions (jogo na Alemanha) os critérios aplicados no campeonato e nesta final da taça davam para um filme cómico, mais um, para variar.

Contra ventos e mares, contra tudo e contra todos.

A taça é nossa, por uma simples razão.

No final, merecemos muito mais que os outros!

Viva o SPORTING!

Saudações desportivas para todos.

Anónimo disse...

Uma grande lição para o treinador do SC Braga. É que ontem ficou a saber que tem muito de comer para chegar aos calcanhares do Rui Vitória. Um em desvantagem soube encontrar a fórmula para inverter o resultado e ganhar a Taça.O outro com vantagem de 2-0 tremeu por todos os lados, ficou branco que nem um papel, deu dois risinhos amarelos quando viu os descontos (a prever o que aí vinha...) e viu o Sporting empatar e, todo roto, ganhar a Taça.
Que lhe fique de lição, porque foi prepotente, deselegante para com o Vitória e para com Rui Vitória, mas tem ainda muito que aprender. Foi um grande jogador, tenho até estima pessoal pelo que conseguiu como jogador olhando às dificuldades porque teve de passar, mas desiludiu-me muito desde que chegou a Braga e optou por um discurso que não se coaduna com o nível elevado como jogador a que me habituou.
Isto de se jogar uma final e ganhar uma Taça tem que se lhe diga. A estratégia do SC Braga foi a mesma contra nós e contra o SLB, e o Sérgio Conceição, limitado como é e como só tem capacidade para jogar com as "motinhas" na frente e o meio-campo a dar pau, não aguentou a pressão.
É preciso estofo, e o SC Braga, sob todos os aspectos, não o tem. Nem vou comentar o nível dos adeptos, desde os que lá foram e não souberam apoiar a equipa, aos que ficaram e que depois de entrevistados já eram pelo SLB... o SC Braga é isto, que se perceba de uma vez por todas. Tudo o que tem conseguido foi empolado por dinheiros alheios que, com o fim dos fundos de jogadores veremos onde vai parar...

luis cirilo disse...

Caro Anónimo:
Está feita a prova.
Nós,vitorianos,somos Conquistadores. Eles...fica para a próxima.
Caro Portugal Bipolar:
Cédric é bem expulso. Claro que Baiano também devia ter sido. E houve jogadores do Braga que na primeira parte só por graça divina não foram,no minimo, amarelados.
Quanto ao resto, e percebendo o seu entusiasmo, estou de acordo que a Taça foi bem entregue.
Mas o Sporting tem de ir ao mercado a sério. A equipa precisa de reforços.

M. Rodrigues disse...

Boa Tarde

Sou bracarense e estive no jamor. Espero que não leve a mal a intromissão mas de vez em quando gosto de ver o que por cá escreve, mesmo não concordando com muita coisa (acredito que ouvindo opiniões diferentes da nossa evoluímos a todos os níveis, mesmo que algumas custem ouvir ou neste caso, ler), existem outras nas quais me revejo e que até concordo. Dito isto, algumas notas:

A questão do apoio é uma falsa questão. Podia perfeitamente ter utilizado como exemplo não a final de 2013 mas a final de 2011 entre porto e o seu Vitória, não foi assim há tanto tempo.

Em relação ao contentamento com a nossa derrota, compreendo e provavelmente se fosse ao contrário, a maioria dos meus conterrâneos também estaria satisfeita com uma derrota do Vitória. Compreendo mas não posso concordar, o Vitória venceu o benfica e fiquei satisfeito (verdadeiramente e sem qualquer tipo de ironia ou pretensa superioridade moral que nem tenho, nem desejo ter. Não festejei nem entrei em êxtase, a rivalidade existe e eu não sou exceção). Fiquei satisfeito sobretudo, pela pedrada no lodo, que o futebol e o próprio país se tornaram, que a mesma significou, tal como significou a vitória da Académica. Porque a final é tudo menos a festa que muitos apregoam nos programas de televisão, a final é um pretexto para que a gentalha que a organiza possa promover a ideia que lisboa é o centro de tudo o que é importante, para distribuir bilhetes de forma absolutamente condicionada (como aconteceu ontem, o ano passado, há dois anos e sempre que um dos clubes de lisboa lá chega). Neste ponto em vez de exultarmos com as derrotas do rival, devíamos unir esforços e mostrar que se for preciso que organizem à vez uma final entre benfica e sporting com as respetivas equipas B e que encham o estádio com os seus milhares de milhões de seguidores deste mundo e do outro e que os media abram especiais de informação para mostrar a festa no marquês, no pavilhão dos sócios do sporting, do clube que invariavelmente joga em casa, tal como o speaker cretino ontem fez questão de dizer alto e bom som no estádio.

Quanto ao jogo, de facto não soubemos ganhar e quanto a isso nada a fazer. Em relação ao árbitro talvez não tenha mostrado o segundo amarelo ao Baiano porque percebeu perfeitamente que o primeiro amarelo tinha sido de uma imbecilidade incrível, dado apenas para calar Nani e companhia que curiosamente (e de certeza que lhe passou na sua análise ao jogo) chegaram ao fim sem ver amarelo por protestos que ultrapassaram os limites do imaginável aos outros (os chamados pequenos) aqueles que nem olhar para o árbitro podem.

Para terminar e tal como diz no seu último comentário a nossa conquista fica para a próxima, a vossa também demorou, por isso, não me parece que sejamos assim tão diferentes.

M. Rodrigues

O Portugal Bipolar disse...

Caro Luís,

É verdade o Sporting necessita de reforços, mas essa será já a 3ª parte.

Primeiro à que manter o treinador, depois manter os principais jogadores, visto que depois da reestruturação da dívida o SPORTING dá lucro.

Só depois pensar em reforços, para mim bastam 2 ou 3.

Vamos ver como fica a equipa se existem saídas importantes.

Factos são factos e os meus utilizam sempre os números.

O campeão jogou 4 minutos em desvantagem numérica e 192 em vantagem.

O meu Sporting jogou 152 em desvantagem e 68 em vantagem numérica.

Grandes penalidades à parte...

Eu pessoalmente não confio no sistema de nomeações, até ver TODOS tratados de forma igual prefiro o sorteio e a redução de clubes na 1ª divisão.

Ainda existe muita podridão no futebol Nacional.

luis cirilo disse...

Caro Anónimo:
Concordo com a sua comparação entre os treinadores.
Rui Vitória é melhor em tudo do que Sérgio Conceição e muito em especial no que toca a educação,fair,play e respeito pelos colegas.
SC foi um grande jogador, dos melhores da sua geração mas só não ter atingido patamares ainda mais elevados porque o feitio não lho permitiu.
Ontem foi o grande responsável pela derrota disso não tenho duvidas.
Caro M.Rodrigues:
É sempre um prazer debater de forma construtiva assuntos que dizem respeito aos nossos dois clubes. E devo dizer que estou de acordo consigo em muito do que escreveu.
Ao contrário do que se possa pensar não tenho nada contra o SCB e defendi durante muito tempo que uma rivalidade sadia se limitaria ás disputas meramente desportivas dentro dos relvados ou pavilhões e no resto os dois clubes deviam unir-se na defesa dos interesses comuns que são muitos.
E escrevi isso em vários artigos de opinião nomeadamente nas páginas do Correio do Minho.
Enquanto dirigente do Vitória, deputado e especialmente governador civil sempre mantive um relacionamento correcto e até amigável com presidentes do Braga como João Gomes de Oliveira e depois Fernando Oliveira.
Ínfelizmente o actual presidente do seu clube tem feito das provocações ao Vitória uma constante o que exacerbou desnecessariamente os ânimos entre os vitorianos (e nenhum presidente do Vitória de Pimenta Machado a Júlio Mendes perdeu tempo a responder-lhe senão ainda poderia ser pior) e impede que essa tal rivalidade sadia fosse tendencialmente possível.
Ainda por cima a ele juntou-se o vosso actual treinador que não perde oportunidade para provocar os adeptos do Vitória.
Nos detalhes do jogo não entro embora concorde que alguns jogadores leoninos protestaram para além do admissivel sem sanção disciplinar.
A verdade é que uma final de Taça merecia melhor árbitro.
Acho a sua visão sobre os interesses em volta da final, e a promoção dos clubes de Lisboa, correcta e nesse aspecto claro que a vitória do Braga como as recentes vitórias do Vitória e da Académica teria sido uma pedrada no charco que essa gente bem merecia.
Aliás não é por acaso que defendo desde há muito que a final devia ser num estádio escolhido por acordo entre os finalistas (como em Espanha) e não exclusivamente no Jamor.
Por exemplo a de ontem podia ter sido em Coimbra, Leiria ou Aveiro.
E ,lá está, essa é uma matéria em que Vitória e Braga deviam convergir.
Mas há outras em que os nossos clubes, os maiores a seguir aos três estarolas, deviam unir-se e liderar um verdadeiro movimento de democratização do nosso futebol.
Caro Portugal Bipolar:
Manter o treinador é importante mas não acredito que aconteça.
Reforços precisam bem de meia dúzia se querem discutir o titulo.
E isso implica não sairem titulares.
Quanto ao sorteio dos árbitros não me parece que resolva grande coisa.
Bem melhor será nomeações a nível europeu para jogos das principais Ligas.
Redução de equipas? Sou contra.
Acho que 18 é um bom número e os jogadores precisam de mais competição e menos treinos

O Portugal Bipolar disse...

Caro Luís,

É sempre um prazer olhar para opiniões antagónicas, quando comparadas com a maneira como eu olho para a vida.
Tenho de confessar desde a Rússia ao futebol é difícil encontrar linhas de pensamento mais divergentes.
Sobre o meu SPORTING, só para terminar, o melhor é não ficar pela meia dúzia, que venham +10, deixando só o Rui, que já faz parte da mobília.
A rivalidade é saudável quando não exacerbada e julgo que Braga e Guimarães ainda tem um longo caminho a percorrer.
Sobre a localização da final da taça devemos todos pensar como PORTUGUESES o que queremos.

Pode servir o Jamor todas as Selecções de todas as modalidades?
Pode o Jamor devidamente infraestruturado servir de poiso permanente para os nossos atletas de alta competição?

Como Português, julgo que tudo temos a ganhar criando um Centro Desportivo Nacional no Jamor.
Serve para preparação da Selecção Nacional de Futebol.
Serve de Apoio permanente aos nossos atletas de Alta competição, com especial foco no Atletismo e Ginástica.
Serve para jogar a final da taça, com beneficio dos clubes de Lisboa, é verdade, mas isso não ganha taças...
Devemos olhar para o nosso umbigo e defender o nosso clubismo ou podemos olhar um pouco para o País, que é de todos e os recursos não são abundantes?




José Duarte disse...

Puxei pela vitória do SC de Braga nesta taça de Portugal. Em casa ninguém queria acreditar, pois toda a família puxava pelo Sporting de Lisboa.
Eu entendo que estamos a viver um momento bastante melhor em relação aos adeptos do Minho, felizmente; fomos a Braga empatar, não verificamos perseguições de maior; vencemos em Guimarães, também, não houve cadeiras partidas, nem actos de violência. Quando voltarmos lá e perdermos, temos obrigação de regressar a casa sem partirmos nada.
Agora, nesta época, todo o mundo pôde verificar que o treinador, Sérgio Conceição, "guerreou" o Vitória como nunca o adepto bracarense alguma vez o fez! Aquele tomou as dores do fanático, mais para se equilibrar na corda bamba - a maior parte dos adeptos de Braga já perceberam que ele é intriguista - e querendo subir na cotação dos poucos que nos odeiam, assumiu mais o anti-vitorianismo do que o braguismo, ao contrário de Jesualdo Ferreira quando passou por lá,denunciando o facto de alguns bracarenses se contentarem apenas em ficar acima do Vitória!
Evidentemente, também aqui há quem odeie o Braga. Mas, estes, como os de lá de lá, são adeptos menores, são para se ir ignorando, até que regresse a rivalidade sadia de outros tempos. E, se noutros tempos houve uns sopapos, não vamos agora contabilizá-los e saber quem ficou em quebra para equilibrar as contas.
Portanto, a intervenção do amigo de Braga sobre este blogue é de louvar.
Para bem de toda a nossa região. O inimigo está na capital do império falido - Lisboa.




Anónimo disse...

https://www.youtube.com/watch?v=FrZK5ThHHFs
Isto é para ti

Anónimo disse...

Caro Luís,

Pelo contrário, eu só vejo semelhanças entre Rui Vitória e Sérgio Conceição. Aliás, é complicado encontrar treinadores tão parecidos, se exceptuarmos a perturbação mental de Sérgio Conceição, na sua aversão ao que é comummente definível como bom futebol.

Recurso ao chutão para a frente para um avançado perdido no meio dos centrais adversários (se Éder se chamasse Baldé ou Maazou e jogasse numa equipa de branco, podia-se achar que era o Vitória), uma posse de bola confrangedora (de quem parece só se quer ver livre da redondinha o mais rápido possível), a falta de ambição quando a equipa está a ganhar (creio não ser preciso citar os oitocentos casos, esta época, em que Rui Vitória foi o maior dos medricas, sempre, à excepção de Coimbra, a correr mal e porcamente)...

Na minha opinião, é com tristeza que recebo elogios aos grandes (?) trabalhos destes dois treinadores pois o futebol não ganha um único adepto se lhes mostrarem as equipas destes dois senhores. São o anti-futebol. Salve-se que Rui Vitória não vê inimigos em todo o lado, pese embora pudesse pedir emprestada alguma vontade ao discurso do treinador do Braga.

Um abraço,
José Miguel

PS: No Jamor, perante o Benfica, não tenho nada a congratular no que diz respeito aos nossos adeptos. A bancada esteve em silêncio praticamente o jogo inteiro, mormente entre o golo do Benfica e o primeiro do Vitória - aliás, senti-me um ET por ser quase o único no raio de bastantes metros a tentar puxar pelos rapazes. E frente ao Porto prefiro não falar dos milhares que saíram antes do jogo terminar. Em circunstâncias normais, recuso-me a elogiar adeptos, seja de que clube for, pelo que acontece no Jamor, até porque sei que muitos dos que lá vão só aparecem nessas circunstâncias, impedindo pessoas que realmente gostam e vão amiúde ver o seu clube de estar em momentos tão importantes. E não são poucos os casos que conheço que, sendo de Guimarães, foram ao Jamor e nunca põe os pés pelo D. Afonso Henriques. Agora, em Aveiro foi diferente. Confesso que foi o momento, desde que me recordo, em que mais orgulho senti em nós. Na segunda parte, então, foi arrepiante...

luis cirilo disse...

Caro Portugal Bipolar:
Apenas me referi ao Jamor enquanto local "obrigatório" para a final da Taça.
Nada a obstar a que lá seja construida "cidade" das selecções como é óbvio.
Acho até um local apropriado.
Quanto à rivalidade entre Guimarães e Braga, exponenciada nos clubes, ela tem mil anos. É mais antiga que o país.
Caro José Duarte:
Creio que sobre o assunto já deixei a minha opinião. Espero que a rivalidade evolua para patamares cada vez mais tolerantes e desportivos e deixe o carácter bélico que a tem caracterizado nos ultimos anos.
Mas há que reconhecer que a famosa dupla Salvador&Conceição não tem ajudado.
Caro Anónimo:
Deitar foguetes antes do tempo é uma chatice.
Caro José Miguel:
Sobre o tipo de futebol é verdade que vi algumas parecenças com o nosso futebol ao longo da época. Desta e das anteriores. Embora no Jamor o Vitória tenha tido ao longo dos 90 minutos muito mais atitude que o Braga no jogo de domingo. Quanto aos adeptos estamos de acordo em relação a Aveiro mas não em relação ao Jamor. Acho que os nossos foram muito mais actuantes e muito mais solidários com a equipa. Aliás isso foi reconhecido até por comentadores televisivos.