O PSD, como é típico em momentos pré eleitorais, resolveu levar a cabo uma convenção autárquica nacional no próximo sábado.
Em Vila Nova de Gaia.
Certamente por acaso.
Acho que faz bem.
Todos os momentos que sirvam para os autarcas do partido debaterem, trocarem experiências, concertarem estratégias e ideias para umas eleições que se prevêem tão difíceis são iniciativas louváveis , que se saúdam e ás quais se deseja o maior sucesso.
Não deixo contudo de achar curioso que uma convenção nacional autárquica se desenrole entre as 10.30h e as 12,50h (hora a que se inicio o discurso de encerramento de Pedro Passos Coelho)e que nesse curto período de tempo esteja prevista a exibição de dois filmes e o discurso de doze personalidades!
Algumas das quais não vão falar , seguramente, cinco minutos.
Agora muito a sério:
É pena que o PSD tenha chegado a isto.
Ao transformar uma convenção autárquica do maior partido do Poder Local, e que por isso merecia no mínimo um dia inteiro e um programa condizente, numa desajeitada manobra de campanha de uma candidatura que treme por todo o lado e no "branqueamento" dos responsáveis por esse "tremor".
É pena repito.
Porque é a oportunidade perdida de o partido fazer uma verdadeira convenção e nada vai ajudar a quem já não pode ser ajudado por manifestamente não valer a pena.
Duvidam?
Como nada começa a horas, na vida politica, os participantes na convenção poderão ocupar o tempo de espera a lerem a edição do dia do Expresso.
Perceberão então, de forma clara, ao que "vieram"...
Depois Falamos
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4 comentários:
Infelizmente, o PSD tem vindo a caír em situações humilhantes que hão-de (0xalá me engane)a um beco sem saída. Provavelmente, as próximas autárquicas farão soar já o primeiro alarme. Também recebi convite para estar presente nesse arremedo de convenção, mas se estivesse por perto de VNGaia havia de fugir para mais longe.
Caro Anónimo:
Desconfio bem que não será o unico a pensar dessa forma
Caro Cirilo:
Espero que as férias tenham sido descansadas.
Quanto à convenção ser numa adega está tudo dito.
(Com música):
«Ai, eu hei de morrer numa adega
com o copo de vinho na mão
O vinho será a mortalha
o tonel, será meu caixão». -plim, plim.
«Penso de que» esta será a conclusão dos trabalhos...
Cara il:
Os seus comentários, certeiros e mordazes, já estavam a fazer falta
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