Nunca considerei como argumentos políticos credíveis o atacar-se o adversário apenas porque não nasceu "cá" (é tribalista) ou porque "não fizeram nada" (é facciosismo )e não acredito na eficácia dessa forma de argumentar.
Equivale isto a dizer que no balanço dos 24 anos de poder absoluto socialista em Guimarães resultam muitas coisas positivas e muitas outras negativas como é comum e natural acontecer em quem exerce o poder durante tantos anos.
Das coisas positivas resultam o sucessivo renovar das maiorias absolutas que por vontade dos vimaranenses foram dadas ao PS e ao dr António Magalhães enquanto presidente do município.
Das negativas o facto de os partidos da oposição manterem, mesmo nas suas piores fases, votações sólidas e que demonstram existir muita gente que não se revê na forma de gestão que o PS levou a cabo.
Mas tudo isso é História.
Passado.
E numa analogia entre politica e futebol (não venham os pseudo moralistas falar de oportunismo porque eu sou dos que usa o cachecol do Vitória em todos os jogos ao longo de toda a época!) não posso deixar de fazer uma comparação.
Paulinho Cascavel, N'Dinga, Jesus, Costeado, Ademir, etc integraram uma das nossas melhores equipas de sempre, que nos deu imensas alegrias e motivos de orgulho, mas hoje tenho a certeza que ninguém os quereria a jogar no Vitória.
Porque o seu tempo, a sua forma de jogar, passaram e não voltam.
É o que se passa com o PS de Guimarães.
O seu tempo passou.
Numa época em que se exige um executivo camarário aberto ao mundo, capaz de se posicionar na região e no espaço do noroeste peninsular, que perceba a importância das politicas de emprego e solidariedade, que saiba praticar uma politica ambiental eficaz e tenha como prioridade as pessoas e a sua qualidade de vida a que assistimos nós?
A um PS e um candidato que andam em campanha a prometer carros aos bombeiros, parques de estacionamento que não estão feitos porque eles não quiseram, estradas que deviam estar feitas há vinte anos mas não estão porque eles não quiseram ou souberam, a desligarem as luzes nas freguesias mas a tê-las no máximo na cidade porque não conseguem destrinçar o que é economia energética do que é uma saloia forma de fazer campanha eleitoral.
São estes( mas há muitos mais) exemplos de quem olha para Guimarães de uma forma paroquial, conservadora e condenada pela dinâmica do mundo moderno.
Guimarães merece mais.
E merece melhor.
E por isso há hoje uma onda crescente de vimaranenses que se revêem na candidatura "Juntos por Guimarães" e no André Coelho Lima.
Porque reconhecem nessa união de três partidos o dar as mãos, o saber superar as diferenças, o unir esforços pela nossa Terra.
E vêem no André um homem preparado, conhecedor dos dossiers e profundo conhecedor de Guimarães, com uma larga visão de futuro e uma energia interior que não o deixará descansar até ver esta terra cumprir o sonho que é o de muitas gerações de vimaranenses:
Ser um município de referência entre Douro e Minho.
Assumindo a importância e o papel que as suas potencialidades, o seu povo, o seu inigualável percurso histórico de há muito merecem.
Eu acredito no André e na sua equipa.
E por isso o apoio sem qualquer reserva.
É um homem que ama a sua Terra e que há mais de vinte anos ouço falar com entusiasmo e visão daquilo que sonha para ela.
É tempo de Guimarães lhe dar uma oportunidade.
A ele e à vasta equipa que com sensatez, equilíbrio e sem preconceitos soube reunir na candidatura.
Porque ele merece, porque Guimarães precisa, porque é tempo de mudar.
Juntos por Guimarães, Juntos pela Mudança.
Depois Falamos
P.S. E não posso deixar de dizer isto porque para mim é importante:
O André é um grande vitoriano.
De toda a sua vida.
E se para mim o essencial é ter um presidente de Câmara capaz, competente, honesto e empreendedor( e o André é isso tudo) não deixa de ser um factor de tranquilidade saber que "sofre" pelo Vitória na bancada nascente como tantos de nós.
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