Sempre achei piada ao á vontade com que alguns dirigentes partidários falam de "dar" liberdade de voto.
Porque se esse conceito tem plena aplicação em relação a um grupo parlamentar eleito com base num programa e num compromisso mútuo,que implica direitos e deveres entre partido e candidatos, já nada significa numa eleição universal como legislativas ou presidenciais.
Em que a qualidade de cidadão eleitor prevalece sempre em relação á de militante deste ou daquele partido politico.
Mesmo os que tem regras de funcionamento interno mais rígidas.
Porque o conceito de eleição livre começa no direito de concorrer dos partidos devidamente legalizados e termina na opção livre e secreta de cada eleitor.
Ainda agora a propósito do "entusiástico" apoio do PS á candidatura de Manuel Alegre veio a público que alguns dirigentes socialistas preferiam "dar" liberdade de voto aos militantes do que apoiarem o "querido camarada".
Como se o partido fosse dono da vontade dos seus militantes.
Ou estes um rebanho de ovelhas e carneiros sempre disposto a seguir para onde os "pastores" mandam!
Não são.
Como Alegre e o PS lá para Janeiro comprovarão.
Depois Falamos
6 comentários:
Pois irá haver muitas 'transferências' de voto e não vai ser só Alegre. Não, não...
Caro Anónimo:
Transferências haverá certamente á direita de Alegre.
Mas nada que impeça,ao que tudo indica, a reedição de "Cavaco á Primeira"!
Olhe que não sei. Há demasiados a resmungar. Basta a sua abstenção.
Caro Anónimo:
Na hora da verdade as pessoas avaliarão o que está em causa.
E entenderão que Alegre não tem condições nenhumas para ser Presidente da Republica.
tb é verdade
Caro Anónimo:
Acho que é.
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