Gostei francamente do discurso de Aguiar Branco na sessão solene do 25 de Abril na Assembleia da República.
Inteligente, irónico, com algum humor pelo meio foi claramente um bom momento do PSD nestas comemorações que normalmente são marcadas por discursos de circunstância e politicamente correctos até dizer basta.
Foi também uma boa forma de manter viva a exigência de revisão constitucional, lançada por Pedro Passos Coelho no encerramento do congresso de Carcavelos, no palco mais adequado para o efeito.
Precisamente num Parlamento investido dos poderes necessários a desencadear o processo de revisão.
Mas também gostei,e muito, da forma como o discurso incomodou a esquerda.
Aliás bem perceptível pela reacção das bancadas de PCP e BE.
Ver um deputado do PSD a citar Lenine e Rosa Luxemburgo, a falar de Zeca Afonso e Sérgio Godinho, a reclamar a defesa do Povo e tudo isto de cravo vermelho na lapela foi "dose de cavalo" para uma esquerda ideologicamente sectária e convencida que é dona do 25 de Abril.
E que, porventura pela primeira vez,se viu atacada no seu terreno ideológico.
E como diria(para estarmos ao nível) Mao Tse Tung "..."O inimigo avança, retiramos. O inimigo acampa, provocamos. O inimigo cansa, atacamos. O inimigo se retira, perseguimos."
Esteve bem Aguiar Branco.
Digo-o com satisfação num espaço em que bastas vezes o tenho criticado.
E deu um bom contributo para que os portugueses acreditem que de facto está aí um "novo" PSD.
E é de pequenos passos que se constroem as grandes caminhadas.
Inteligente, irónico, com algum humor pelo meio foi claramente um bom momento do PSD nestas comemorações que normalmente são marcadas por discursos de circunstância e politicamente correctos até dizer basta.
Foi também uma boa forma de manter viva a exigência de revisão constitucional, lançada por Pedro Passos Coelho no encerramento do congresso de Carcavelos, no palco mais adequado para o efeito.
Precisamente num Parlamento investido dos poderes necessários a desencadear o processo de revisão.
Mas também gostei,e muito, da forma como o discurso incomodou a esquerda.
Aliás bem perceptível pela reacção das bancadas de PCP e BE.
Ver um deputado do PSD a citar Lenine e Rosa Luxemburgo, a falar de Zeca Afonso e Sérgio Godinho, a reclamar a defesa do Povo e tudo isto de cravo vermelho na lapela foi "dose de cavalo" para uma esquerda ideologicamente sectária e convencida que é dona do 25 de Abril.
E que, porventura pela primeira vez,se viu atacada no seu terreno ideológico.
E como diria(para estarmos ao nível) Mao Tse Tung "..."O inimigo avança, retiramos. O inimigo acampa, provocamos. O inimigo cansa, atacamos. O inimigo se retira, perseguimos."
Esteve bem Aguiar Branco.
Digo-o com satisfação num espaço em que bastas vezes o tenho criticado.
E deu um bom contributo para que os portugueses acreditem que de facto está aí um "novo" PSD.
E é de pequenos passos que se constroem as grandes caminhadas.
Depois Falamos
5 comentários:
'tamem' gostei! A cara da 'bicharada', mas sobretudo a insolência depois nos comentários. Verdadeitramente incomodoados
Há muitos anos escrevi um artigo para um jornal da JSD em que falava de que o PSD devia estar atento e ser parte no poder cultural. O artigo foi censurado exactamente porque o mundo das ideias era para a esquerda. Hoje não sei se o censor já leu Gramsci -eu entretanto fi-lo...
Caro Luís,
Gostei imenso do discurso do JPAB. Cada vez dou por mais bem empregue o meu voto nas internas 2010.
Mas sobre o 25 abril eu tenho a dizer o seguinte...
Caro Anónimo:
Pode ser que o "novo" PSD lhes cause mais azias.
Porque o "velho" PSD cometeu o trágico erro de deixar a rua e as causas a essa esquerda caviar do BE e á velhissima esquerda do PCP.
Caro Luis Melo:
Importante é nesta fase todos colocarem ao serviço do partido a sua disponibilidade e empenho.
Porque já basta de conflitos internos.
Caro Dr.Cirilo,
gostei muito do discurso do JPAB.
Foi bom, e cumpriu o objectivo.
Já reparou que do 25 de Abril, falou-se de dois discursos, o do PSD e do Presidente.
São sinais.
cumprimentos
Caro rei dolce:
São,de facto,bon sinais.
QUe importa continuar.
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