Mourinho e Guardiola, ambos José de nome próprio, são na minha opinião os melhores treinadores mundiais da actualidade.
Os palmarés falam por eles.
A qualidade de jogo de Inter e Barcelona confirmam-no amplamente.
Creio que este apaixonante duelo nas meias finais da Liga dos Campeões é aquilo a que se costuma chamar uma verdadeira final antecipada entre as duas melhores equipas da prova.
Ainda ontem,pese embora o bom jogo a que se assistiu, Bayern e Lyon demonstraram estar num patamar inferior.
Na terça feira em S.Siro, onde quase estive (maldita nuvem...), a televisão levou a todo o mundo um grande jogo de futebol.
Entusiasmante mesmo.
Golos,emoção, alternância no marcador, grandes jogadas, enfim tudo aquilo que contribui para tornar o futebol num desporto apaixonante.
E um colossal embate táctico entre Mourinho e Guardiola.
Uma luta titânica entre a circulação de bola barcelonista e a perfeita ocupação de espaços interista.
Quando servida,como foi o caso,por praticantes de categoria mundial só podia dar no que deu:
Um grande espectáculo.
Mourinho venceu com brilho (nos dois últimos anos ninguém "secara" assim o futebol do Barça) mas o duelo está apenas no intervalo.
Falta uma sensacional segunda parte a jogar nos Camp Nou perante 100.000 espectadores e num ambiente de perfeita loucura.
Felizmente sem Olegários para beliscarem a qualidade do espectáculo que se prevê.
Pese embora os dois golos de diferença ninguém dá a eliminatória por resolvida.
Um grande Barcelona recuperará a desvantagem e passará tranquilamente.
Um grande Inter saberá defender a vantagem e aumentá-la quando tiver oportunidade.
Vai depender tudo,como sempre devia acontecer,da estratégia dos treinadores e da inspirção individual e colectiva dos jogadores.
Isto sim é o verdadeiro futebol.
Depois Falamos
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3 comentários:
Caro mlfpr:
A diferença é que nestas competições, e a este nível,umas vezes é-se beneficiado e outras prejudicado.
Cá os beneficiados são sempre os mesmos.
Com Mourinho em Itália, Nani, Ricardo Carvalho, Bosingwa, entre outros em Inglaterra, com Messi em Barcelona, com Cristiano Ronaldo, Káká e companhia em Madrid há cada vez mais razões para continuarmos ligados às ligas estrangeiras e a essa coisa maravilhosa chamada Liga dos Campeões.
Caro António:
Já somos dois!
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