O futebolista profissional Rafa Silva decidiu semanas atrás renunciar à selecção nacional.
Fê-lo por sua livre e espontânea vontade, sem que ninguém o obrigasse, depois de vinte cinco jogos e zero golos (é avançado convém não esquecer) pela selecção dos quais não deixa qualquer memória postiva e a merecer destaque.
Renunciou assim à maior honra que um desportista pode ter que é a de vestir a camisola do seu país.
Rafa Silva é um bom jogador mas não é um génio nem sequer podia aspirar a ser titular da selecção na maior parte dos jogos mesmo que a imprensa afecta ao seu clube bem se esforçasse por convencer que a selecção seria ele e mais 25.
Em bom rigor bem mais preocupante que a renúncia de Rafa é a lesão de Diogo Jota, ele sim com muitas provas dadas ao serviço da selecção, que o vai afastar do Mundial deixando uma vaga que não será fácil de preencher.
Acontece que Rafa Silva tem estado muito bem ao serviço do seu clube, assinando boas exibições, golos e assistências, comprovando que há jogadores que brilham nos clubes mas se apagam nas selecções por razões que tem a ver com a sua forma de ser e de estar.
E por força disso as "carpideiras" do regime já andam a chorar por todos os cantos, jornais e televisões advogando que se deve ir pedir ao renunciante que volte atrás e aceite integrar a selecção no Catar a bem da Pátria (na visão deles de uma pátria algures para os lados da segunda circular e do C.C. Colombo) sob pena de a nossa participação não ser aquele que todos desejamos.
Imploram até, como esse pateta chamado Futre, que o seleccionador deve falar com o jogador para o convencer a ir criando a insólita situação , se Fernando Santos fosse nisso, de estando 55 pré convocados, e só no próximo mês serem escolhidos os definitivos 26, se saber já um convocado e semanas depois os restantes 25.
Privilégio insólito mas para as "carpideiras" perfeitamente aceitável dado ser jogador do clube que é.
Enfim delírios em volta de uma situação que só existe porque Rafa Silva é jogador do Benfica e resolveu renunciou à selecção talvez por ter um ego demasiado grande para lhe permitir sentar-se no banco dos suplentes (seu destino natural e habitual na selecção) caso fosse convocado para o Mundial.
Não fará falta nenhuma!
No Catar a nossa selecção, gostemos mais ou menos de algumas escolhas, será representada por vinte e seis jogadores com orgulho em vestirem a camisola do seu país e dispostos a darem tudo por uma grande participação de Portugal.
E isso é o que interessa.
O resto é mais do mesmo vindo dos que acham que é Deus no céu, o Benfica na Terra e os Silvas (do Benfica) na selecção.
Depois Falamos.
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