No torvelinho de entradas e saídas que caracterizam as pré temporadas do Vitória de há anos a esta parte, muito em especial desde que passou a ter equipa B e depois sub 23 e muito mais jogadores sob contrato, há sempre aqueles cuja entrada ou saída despertam mais as atenções por razões de indole diversa.
Especialmente na primeira equipa por razões óbvias.
Pelo que aquilo que acontece na B, ou na agora extinta sub 23, desperta pouca ou nenhum atenção na maioria dos adeptos o que tem de se considerar como normal.
Por razões que agora não interessam tenho, desde sempre, uma particular atenção á equipa B que considero absolutamente essencial em qualquer projecto desportivo sustentável do clube e por isso fiquei surpreendido com a saída de Nuno Pereira.
Que chegou ao clube em 2020/2021 e fez dez jogos pela equipa de sub 23 e dois pela equipa B enquanto na época passada fez 19 jogos pela equipa B e marcou dois golos.
Curiosamente ambos ao Felgueiras, um lá e outro cá, e dois golos daqueles que fazem levantar um estádio pela espectacularidade de que se revestiram.
Médio, boa técnica, visão de jogo, bom remate de meia distância, capacidade de passe parecia-me destinado a ser esta época um baluarte na equipa B onde acrescentava a experiência de duas épocas na Liga 3 sabendo-se o quão importante a experiência é em equipas B onde a rotação de jogadores é elevada e há sempre muitos jovens a estrearem-se.
Não sei se algum dia chegaria à primeira equipa , porque nem todos que jogam nas equipas B o conseguem como é sabido, mas daria a esta uma consistência importante numa temporada marcada por uma rotação de jogadores invulgarmente alta em termos de entradas e saídas.
Foi uma decisão técnica, há que respeitar, mas penso que não foi uma boa opção e que o Vitória B perderá com a sua saída.
O tempo o dirá.
Depois Falamos.
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