A final da Supertaça foi um bom jogo de futebol.
Duas boas equipas, perfilhando sistemas tácticos equivalentes, disputaram vivamente o jogo pelo jogo e mantiveram a incerteza até ao fim pese embora na segunda parte o ritmo tenha baixado muito por força de estarmos em início de época.
Três excelentes golos, com realce natural para o "golão" de Pedro Gonçalves, várias oportunidades para ambas as equipas embora com predominância do Sporting e a certeza de que ambas já estão preparadas para o início da Liga.
Nota também para o regresso do público que embora ocupasse apenas (quase) um terço do estádio face às limitações impostas, e aos mais de 2000 bilhetes que o Braga não conseguiu vender, já deu à partida uma envolvência totalmente difente e da qual todos tínhamos saudades há mais de um ano.
Quanto às equipas o Braga teve vários jogadores impossibilitados de estarem neste jogo por lesões e castigos (Piazon, Lucas Mineiro, Iuri Medeiros, Rui Fonte, Castro, Fábio Martins etc) que naturalmente enfraqueceram o lote de opções de Carlos Carvalhal enquanto do lado leonino apenas Pedro Porro, lesionado, não pôde estar presente.
Mas parece-me inequivoco que enquanto o Braga tem um bom plantel para atacar as várias frentes em que está envolvido já do lado do Sporting haverá necessidade de ir ao mercado para reforçar, pelo menos, o centro do ataque porque ter um único ponta de lança é pouco para quem vai jogar as provas nacionais e a Liga dos Campeões.
Paulinho tem muita qualidade mas é o único ponta de lança, Pedro Gonçalves é excelente mas não é ponta de lança, Jovane idem e Tiago Tomás é um avançado codicioso mas não é goleador.
Problema de Rúben Amorim e da SAD leonina.
O árbitro João Pinheiro não esteve mal. Mas também não fez um trabalho exemplar. Digamos que esteve dentro do que lhe é habitual.
Depois Falamos.
Sem comentários:
Enviar um comentário