quarta-feira, julho 31, 2019

Sondagens

A atitude perante as sondagens, da generalidade dos agentes políticos, variam na proporção directa dos resultados que elas expressam.
Os que gostam dos resultados consideram-nos credíveis e os que nelas não encontram uma expressão conforme as suas expectativas acusam-nas de falta de credibilidade, de serem manipuladas e uns quantos defeitos mais.
Há para todos os gostos.
Por mim, que já vi de tudo nesta matéria de sondagens, considero-as um instrumento importante de análise política e um auxiliar importante da definição de estratégias desde que efectuadas com rigor e por entidades credíveis.
E quando acontece essas sondagens apontarem todas no mesmo sentido, embora com percentagens variáveis, então há que perceber que elas traduzem uma verdadeira tendência eleitoral e não um fenómeno episódico sem consequência futura.
Hoje em Portugal todas, mas todas mesmo, as sondagens apontam no sentido da maior derrota eleitoral de sempre da área do centro direita e um triunfo da esquerda e esquerda radical que lhes pode inclusivamente dar os até agora inimagináveis dois terços no Parlamento que permitirão uma revisão constitucional ao arrepio dos caminhos até hoje seguidos.
Preocupante.
E mais preocupante ainda porque na área do centro direita parece que ninguém, excepto a Aliança,percebeu o perigoso desiquilibrio para que o nosso sistema política caminha de forma acelerada.
A seu tempo cada um será responsabilizado por estratégias suicidas de recusa de uma coligação pré eleitoral que permitiria, no mínimo, impedir uma vitória esmagadora da esquerda  e não tornaria possível rever a Constituição à vontade do perigoso trio Costa,Catarina & Jerónimo.
Esse tempo pode  é ser tardio para Portugal.
Depois Falamos.

Sem comentários: