Publiquei hoje este artigo no site da Associação Vitória Sempre.
Tem hoje o Vitória algum adepto seu que tenha a oportunidade de semanalmente poder defender os seu clube nos espaços televisivos dedicados ao futebol?
Não!
Tem o Vitória algum colunista que traduza as posições do clube nos jornais diários desportivos?
Também não!
Tem o Vitória alguém nas estruturas de poder da FPF, da Liga, da Arbitragem ou da Disciplina?
A resposta continua a ser não.
Tem o Vitória no governo, no parlamento, nos órgãos do poder alguém com a coragem e dedicação suficientes para, identificando-se com o clube, ser porta-voz das suas posições e anseios?
Infelizmente não.
E podíamos enunciar mais um conjunto de situações perante as quais outros não tem falta de quem os represente e nós estamos perante o vazio.
Com o que pode contar o Vitória para além dos 31000 sócios e de algumas dezenas de milhar de simpatizantes quando se torna necessário fazer valer a sua verdade perante a cortina de desinformação que se abate sobre nós cada vez que somos prejudicados ao jogar com os três da ordem?
Como aconteceu na passada semana em que perante um SLB, que em nada nos foi superior, fomos espoliados pelo tarefeiro nomeado pelo “sistema”.
Temos, ás vezes, a sorte de aparecer um jornalista mais honesto que diz a verdade.
Como o Rui Santos no Tempo Extra da SIC.
Temos um site oficial do clube.
Temos uma blogosfera activa e, regra geral de qualidade, mas que por si só não é suficiente.
Temos a imprensa de Guimarães que para o bem e para o mal é de… Guimarães e pouco mais!
E não temos mais nada.
Estamos perante um bloqueio absolutamente sinistro.
Nós e os outros 12 clubes que tem o azar de competir num campeonato que está viciado á partida desde há muitos anos.
Desde sempre para sermos mais exactos.
Como se ultrapassa isso?
E esta não é uma questão menor porque por ela passam todas as estratégias de crescimento e afirmação do clube no panorama nacional.
Não existem remédios milagrosos mas algumas coisas podem, e devem ser feitas.
A primeira é tentar reforçar a presença de pessoas do clube nos órgãos decisórios do futebol.
Para terem uma voz que defenda o clube,é certo, mas também para pela sua presença condicionarem ao máximo os atropelos que contra nós são cometidos.
Depois apostar numa politica de comunicação pró activa.
Em que os dirigentes do Vitória sejam os primeiros a levantar a bandeira da revolta e do inconformismo perante este estado de coisas.
“Obrigando” a imprensa a vir a Guimarães ouvir as suas posições.
E fazendo os prevaricadores perceber que a cada “atrocidade” corresponderá uma denúncia vigorosa e destemida.
Finalmente dando aquele que me parece ser o passo em frente absolutamente indispensável.
Criar um canal de televisão do clube.
Não na Internet porque isso, com o devido respeito aos muitos que existem, não interessa a mais do que meia dúzia.
Mas um verdadeiro canal de televisão por cabo.
Que possa ser vista na Tv Cabo, na Meo, ou em qualquer outro operador.
E que seja visto em todo o país.
Dir-me–ão que é utopia.
Que é caro.
Que não é viável.
Direi apenas que o Vitória e os vitorianos, a raça, o querer, a paixão que nesta Terra existe por este clube é a mais bela das utopias do desporto português.
E, parafraseando Barak Obama, “Sim, nós podemos”.
Haja vontade.
Não!
Tem o Vitória algum colunista que traduza as posições do clube nos jornais diários desportivos?
Também não!
Tem o Vitória alguém nas estruturas de poder da FPF, da Liga, da Arbitragem ou da Disciplina?
A resposta continua a ser não.
Tem o Vitória no governo, no parlamento, nos órgãos do poder alguém com a coragem e dedicação suficientes para, identificando-se com o clube, ser porta-voz das suas posições e anseios?
Infelizmente não.
E podíamos enunciar mais um conjunto de situações perante as quais outros não tem falta de quem os represente e nós estamos perante o vazio.
Com o que pode contar o Vitória para além dos 31000 sócios e de algumas dezenas de milhar de simpatizantes quando se torna necessário fazer valer a sua verdade perante a cortina de desinformação que se abate sobre nós cada vez que somos prejudicados ao jogar com os três da ordem?
Como aconteceu na passada semana em que perante um SLB, que em nada nos foi superior, fomos espoliados pelo tarefeiro nomeado pelo “sistema”.
Temos, ás vezes, a sorte de aparecer um jornalista mais honesto que diz a verdade.
Como o Rui Santos no Tempo Extra da SIC.
Temos um site oficial do clube.
Temos uma blogosfera activa e, regra geral de qualidade, mas que por si só não é suficiente.
Temos a imprensa de Guimarães que para o bem e para o mal é de… Guimarães e pouco mais!
E não temos mais nada.
Estamos perante um bloqueio absolutamente sinistro.
Nós e os outros 12 clubes que tem o azar de competir num campeonato que está viciado á partida desde há muitos anos.
Desde sempre para sermos mais exactos.
Como se ultrapassa isso?
E esta não é uma questão menor porque por ela passam todas as estratégias de crescimento e afirmação do clube no panorama nacional.
Não existem remédios milagrosos mas algumas coisas podem, e devem ser feitas.
A primeira é tentar reforçar a presença de pessoas do clube nos órgãos decisórios do futebol.
Para terem uma voz que defenda o clube,é certo, mas também para pela sua presença condicionarem ao máximo os atropelos que contra nós são cometidos.
Depois apostar numa politica de comunicação pró activa.
Em que os dirigentes do Vitória sejam os primeiros a levantar a bandeira da revolta e do inconformismo perante este estado de coisas.
“Obrigando” a imprensa a vir a Guimarães ouvir as suas posições.
E fazendo os prevaricadores perceber que a cada “atrocidade” corresponderá uma denúncia vigorosa e destemida.
Finalmente dando aquele que me parece ser o passo em frente absolutamente indispensável.
Criar um canal de televisão do clube.
Não na Internet porque isso, com o devido respeito aos muitos que existem, não interessa a mais do que meia dúzia.
Mas um verdadeiro canal de televisão por cabo.
Que possa ser vista na Tv Cabo, na Meo, ou em qualquer outro operador.
E que seja visto em todo o país.
Dir-me–ão que é utopia.
Que é caro.
Que não é viável.
Direi apenas que o Vitória e os vitorianos, a raça, o querer, a paixão que nesta Terra existe por este clube é a mais bela das utopias do desporto português.
E, parafraseando Barak Obama, “Sim, nós podemos”.
Haja vontade.
20 comentários:
Confesso que cada vez mais sou fã do Presidente do Nacional da Madeira!
Estes artigo por si elaborado, vai um pouco de encontro a minha opinião e a minha utopia como vitoriano.
A opinião é simples, o sistema é dos três grandes, então porque não fazer uma liga só dos pequenos?
Utopia, podem chamar a sua ideia da tv, mas não eu, eu penso no vitória como grande clube, clube que quero ver não só a participar nos campeonatos ou taças, mas sim a lutar para ganhá-las custe o que custar. Para quando uma direcção que pense como os vitorianos.
Confesso que a minha opinião sobre o Sr Luís Cirilo tem mudado pelo menos na sua forma de viver e pensar o Vitória.
Bem haja e até breve.
Concordo consigo, mas devo-lhe dizer q tive de ir ler o post ao vitoriasempre, esta letra a verde com fundo preto tornas-e imperceptível. A bem da verdade também devo dizer-lhe que não sou uma águia no que concerne à visão, obviamente:)
Caro Saganowski:
Uma coisa é certa. Está a incomodar os senhores das televisões. E isso é bom.
Caro Nuno Mota:
Escrevi,meses atrás,um artigo no "Correio do Minho" em que defendia que os 23 clubes das ligas profissionais deviam abandonar a actual LPFP e fundar uma nova liga em que não entrassem SLB/FCP/SCP.
Novos campeonatos,outros árbitros,outra disciplina.
Pode parecer utopia mas não é.
Houvessem dirigentes dispostos a meter "isto" nos eixos e depressa se faria uma revolução.
Infelizmente não me parece possivel.
Caro pedro:
Levarei em conta a sua reclamção.
Normalmente quando transcrevo no blog artigos que publico noutros sitios faço-o com uma letra de cor diferente.
Verde para a Associação Vitória Sempre e amarelo para o Correio do Minho.
Está nas tuas mãos, Cirilo, "desbloquear" algumas destas situações, ou seja fazendo com que posts como este e o "parolandia", sejam lidos por todo o país.
Basta para isso moveres algumas das tuas influências jornalísticas, e claro, avançando para um cargo desses!
Serás certamente a pessoa indicada para o conseguires.
Saudações vitorianas.
gostaria de saber a sua posiçao sobre a possivel marcaçao de uma ass. geral para destituir a direcçao.
Caro Anónimo:
Tomara eu ter o poder, e a influência,necessário para poder promover uma mudança.
Tenho consciência que cumpro o meu dever vitoriano escrevendo sobre todas essas situações.
Aqui,noutros blogues,no "Correio do Minho".
Mas passar daí é muito dificil.
Precisamente porque ao "sistema" futebolistico/jornalistico não interessa que outros clubes tenham espaço e influência.
Creio que para coeçar uma mudança séria tem de ser promovida por quem te o peso institucional de dirigir clubes.
O presidente do Nacional já "mexeu" um bocado com o "status quo".
Mas não tenhgo duvidas que o presidente do Vitória,se entender essa como a estratégia correcta,tem muito mais peso e capacidade de incoodar.
Porque é presidente de um grande clube.
Caro Nuno:
Respondo-lhe com toda a frontalidade.
Não vejo razão nenhuma para se adoptar medida tão radical.
É certo que esta direcção tem cometido erros.
De estratégia e de entendimento do sentir profundo dos vitorianos.
O que se passou com a colocação de lampiões no topo sul foi um erro lamentável.
Mas foi assumido e tomado o compromisso de nunca mais ser repetido.
Por outro lado não podemos esquecer que nos tirou do buraco onde outros nos deixaram cair e que com ela,direcção,chegamos ás portas da Champions.
Sinceramente creio que a avaliação final deve ser feita em Março de 2010 nas eleições.
E aí será o tempo de aparecerem as alternativas para que os sócios possam escolher o que lhes parecer melhor.
Gostava mais,nesta fase, de ver direcção e sócios canalizarem esforços para que o bom plantel que temos renda bastante mais do que tem rendido.
Os sócios tem feito o seu papel.
Em Setúbal,como o Benfica,em Paços de Ferreira.
A direcção deve,do meu ponto de vista, "explicar" algumas coisas ao treinador.
Fica assinalado, caro Luís Cirilo que por aqui também há censura.
Alguém me explica o seguinte:
Como é que o milo vem dizer que o passivo diminuiu quatro milhões e ao mesmo tempo diz que é preciso dinheiro urgentemente e mais não sei o que.
Mas que raio de gestão é este?
Caro Anónimo:
Não há censura nenhuma.
Em primeiro lugar no meu blog escrevo sobre o que quero quando quero.
Era o que mais faltava que fosse de outra maneira.
E sobre o Vitória-benfica já escrevi e e comentei o que achava relevante.
Repito para sua tranquilidade: foi um enorme erro colocar lampiões na bancada topo sul.
Quanto ao resto compreenderá que está a misturar o que não é misturável.
Até porque,e com todo o respeito lho digo,não tenho por hábito discutir assuntos desses com anónimos.
Nem envolver pessoas nestas trocas de opiniões que nada tem a ver com isto.
Caro Anónimo:
Essa história da gestão deve ser explicada no sitio próprio.
A assembleia geral
Ora aqui está uma ideia arrojada, que nunca me teria passado pela cabeça.
Seria fantástico!
(só uma nota)
letras verdes em fundo preto, lêem-se muito mal
Caro Anónimo:
Seria fantástico sem dúvida.
E é possivel.
Quanto á cor das letras não me custa nada aceitar a razãso de quem comenta.
E portanto já foi alterada.
Estou convencido que nós VITORIANOS já estamos habituados a não ter nada daquilo que o Sr. Luis Cirilo mencionou.
Se era vantajoso para o clube? Claro que sim, sem dúvida alguma que seria o ideal.
Quanto a ideia de criar um canal, é uma ideia fantástica, não sei, é se temos dinheiro para isso, mesmo não sabendo que montante estamos a falar para que este projecto, passe do pensamento para a realidade.
Infelizmente, o VITORIA SC continua a ser o quarto GRANDE apenas no numero de sócios, já que a nível desportivo estamos de facto muito pobrezinhos..
Realmente a única força que o clube pode contar e que outros não têm (retirando os grandes), é o número de sócios, mas isso, de facto não chega.
Não é por isso que somos menos prejudicados, não é por isso que a nossa comunicação social respeita mais o clube, enfim, de nada ganhamos em termos a massa associativa que temos, a não ser o apoio fantástico que damos a equipa em todos os jogos, quer sejam em casa quer sejam fora.
Este apoio tem que dar frutos, e dar frutos, é o Vitoria SC pensar brevemente ganhar algo, e por isso, temos que pensar em conquistar uma taça de Portugal ou até mesmo uma taça da Liga (mesmo sendo menos interessante). No futebol, vive-se de vitórias, vitórias essas que dão troféus, e isso infelizmente não podemos dar-nos ao luxo, porque como disse, somos um clube muito probezinho.
Tenho fé e esperança, que um dia lá chegaremos, é por isso que digo, ACONTEÇA O QUE ACONTECER, SOU VTORIA ATÈ MORRER…
Vamos lá Cirilo monta o canal. Nem 20 euros serias capaz de dar para cabos
teorizar e escrever umas coisas como as que escreves é facil e o teu problema é concretizar um canal de tv
talvez a partir de uma garagem e a emitir para o povo da rua. nao sabera do que fala.
Já por la andou e lembro os anos que passou no Vitória sem nada fazer e de repente ve os tres estarolas na tv e também quer um programa pensando melhor uma televisão
utopias e ninguem apostara numa televisao para ser vista por meia duzia de vitorianos
Com tanta treta como é que nunca apareceu num programa de televisao porque nao o deixam entrar da porta para dentro e ja foi governador civil e deputado veja lá o máximo que conseguiu foi uns escritos no correio do Minho
ainda vai para apresentador ou entao coloca lá o Milo a apresentar as noticias
Caro Diogo:
Acho,mas é apenas a minha opinião,que o Vitória deve ser pensado globalmente.
Estratégias desportiva,financeira,patrimonial,
marketing e comunicação.
Claro que a obtenção de titulos ajudará a crescer mais depressa.
Não podemos é subordinar a estratégia de crescimento apenas aos titulos porque,como sabe,eles dependem de muitos e muitos factores.
Caro Anónimo:
Dou-lhe os mais sinceros parabéns.
È dificil,de facto,conseguir o pleno. Mas você conseguiu.
Em 5 paragrafos nem uma ideia construtiva,nem uma alternativa para discutir.
Só idiotices.
E mentiras nalguns casos.
Mas quem nasceu para dar oito não pode dar oitenta.
É a vida!
Concordo em pleno consigo. Embora considere ser dificil neste actual Vitória criar um canal de televisão, porque não temos gente á frente do clube com inteligencia e vontade de trabalhar. Agora, porque não a Guimarães TV expandir as suas emissões, passando da internet para um canal por cabo, tal qual o Canal L8 da Coruña que está ao serviço da região e do seu clube, o Deportivo da Coruña. Este canal para além de emitir o jornal local, debates, séries, filmes, passa toda a informação desportiva do Depor.
A Coruña em população não é assim muito maior que Guimarães, no entanto há mais meios financeiros, há mais bairrismo do que aquele que nós vimaranenses pregoamos ter. Esta é a grande diferença que existe na minha opinião.
Quanto ao poder dos politicos vimarannses em Lisboa já o sabemos que não o temos. Basta ver o Silvio Cervan, que creio ser de Guimarães, é Benfiquista e dirigente dos Mouros. O Próprio Alberto Costa, membro do Governo, nascido em Guimarães, filho do Sr. Alberto Maneta da Rua D. João I(creio não estar enganado, corrija-me se assim estiver) nunca se viu na televisão, nem em qualquer orgão de comunicação social a defender o nosso clube ou falar da nossa cidade.
Para além deste, temos lá o Emidio Guerreiro, o Miguel Laranjeiro, Sónia Fertuzinhos e porque não falar do Doutor Laurentino Dias, Fafense de gema, mas ex. atleta de Voleibol do Desportivo Francisco de Holanda.
A Nivel dos orgãos de comunicação social perdemos força.
Por muito que uma grande falange de associados não gostem de ver ou escutar o nome dele, António Pimenta Machado foi o unico Presidente do Vitória que sempre fez ouvir o nosso nome, a nossa revolta, as nossas conquistas em tudo que era imprensa jornalistica, para além das frequentes aparições nos grandes debates desportivos de todos os canais de televisão.
Vamos aguardar por Março e espersr que apareça algueém mais jovem, mais dinámico e mais vitoriano, para colocar o nosso clube no lugar que merece.
Caro Lourenço Lima:
Coloca uma interessante série de questões.
Há talvez 15 ou 16 anos escrevi um artigo no "Toural" (actual Expresso do Ave) defendendo que o Vitória devia seguir o modelo do Corunha.
Clube medio, de uma cidade média, que já ganhou um campeonato(e perdeu outro de forma dramática),já ganhou taças e supertaças e é presença assidua na Uefa.
Creio que,ressalvadas as diferenças,podiamos apreender com eles.
QUanto ao canal de televisão é evidente que a minha ideia ultrapassa as fronteiras do clube e tem muito a ver com a região.
Mas sobre isso ainda escreverei de novo.
Relativamente ás figuras e personalidades tem toda a razão no que diz.
Não tem,nenhuma delas, o Vitória como preocupação ainda que minima.
Uns nem gostam de futebol,outros são adeptos de outros clubes.
É pena.
E é verdade que Pimenta Machado foi o unico vitoriano cujo peso e influência foi muito para lá das fronteiras do municipio.
Ombreando com dirigentes de clubes com outro peso e outros lobbys.
E mesmo assim sei be as dificuldades porque passou para defender os interesses do clube face ao famoso "sistema".
Quanto a Março... a ver vamos
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