Ela tem mil anos a minha bela cidade,
Tantos como o seu Castelo altaneiro;
Ela aparece gigante na claridade,
Como o seu Rei, Afonso o Primeiro.
Grande oceano de mil e mil corações,
Ela resiste ao desgaste do mundo;
Vitoriosa ela exalta as suas emoções,
Na derrota cala desespero profundo.
Tantos e tantos séculos caíram sobre ela,
Dispersados agora na poeira do tempo;
A sua alma brilhante como uma vela,
Ilumina ao longe o filho pródigo ausente
Esta alma que nas noites de densa neblina,
Adivinho errante nas velhas ruas e vielas,
Que véus esparsos , em cada esquina,
Escondem os seres como se fossem donzelas.
Os séculos e os séculos do velho burgo,
Que testemunha, mudo, o velho Castelo,
São o nosso velho sonho, que resta contudo,
São o nosso velho sonho, que resta contudo,
Enquanto o novo se forja e são o novo elo.
6 comentários:
gostei. escrito com muito sentimento e amor á Terra. de facto os vimaranenses são muito especiais
conheço mts e ja descobri que os vimarenses vivem a serio o gosto pela sua cidade.
Caro Anónimo:
São mesmo.
É uma forma diferente de estar e de sentir os valores da Terra.
Cara Dri:
Bem pode dize-lo.
Por Guimarães mato pelo Vitoria morro.
Uma frase que uso muito que alguns (principalmente do norte de Africa) dizem ser fundamentalismo, mas não é apenas muito orgulho em ser Vimaranense.
Caro Anónimo:
Ser vimaranense/vitoriano é uma forma de ser muito especial.
Que ajuda a explicar alguns exageros
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