E agora ?

A decisão do juiz de instrução do chamado caso EPUL,de não acusar Fontão de Carvalho e os restantes arguidos por considerar não terem cometido nenhum crime (decisão ainda passivel de recurso pelo ministério público é certo) abre uma autêntica caixa de Pandora no PSD.
Como era fácil de prever.

A absurda tese do arguido/excluido,inventada pelo dr Marques Mendes em beneficio exclusivo da imagem que gosta de passar como sendo o maior moralista da politica portuguesa,estourou por completo.

Em boa verdade,dada a falta de critério ,rigor e sustentabilidade juridica,apenas serviu para consumo dos politicamente correctos que nos azucrinam a paciência aos fins de semana.

O problema é que a "brincadeira" fez cair a câmara de Lisboa !

A maior e mais emblemática do país.

Porque a seguir a Fontão de Carvalho obrigado a suspender o mandato,constata-se agora que sem a minima razão para isso como o própriop sempre sustentou,foi o próprio Carmona Rodrigues.

E já tinha sido Gabriela Seara.

Apenas porque a direccção do PSD,mais papista que o Papa e mais justicialista que a Justiça,resolveu arrogar-se o direito de julgar ela própria os autarcas do partido.

Alguns,porque os apoiantes do lider, que valem votos nas directas ,não tiveram esse problema.

Se na direcção nacional do partido alguns dos principais dirigentes soubessem o que é ganhar uma autarquia,as dificuldades que são experimentadas na sua gestão,a facilidade com que um autarca pode ser arguido face á intrincada legislação autárquica,talvez a postura fosse outra.

Mas eles percebem mais de assumirem como suas as vitórias que outros obtém no terreno.

E deu nisto !

Depois Falamos