terça-feira, fevereiro 25, 2025

Crime Perfeito

O VAR surgiu no futebol como um auxiliar importante para que a verdade desportiva no futebol seja cada vez maior e os erros das equipas de arbitragem cada vez menores.
Infelizmente em Portugal tornou-se numa espécie de "crime perfeito" em que os VAR quer por acção quer por omissão protegem descaradamente os que já eram protegidos e prejudicam sem ponta de vergonha aqueles que já eram desfavorecidos com a enorme vantagem de as suas decisões serem tomadas em frente a ecrans de televisão e não nos relvados, com a pressão de público, jogadores, treinadores e bancos de suplentes, tornando ainda mais fácil a forma de deturparem a verdade desprotiva dos jogos sempre que necessário aos clubes protegidos.
E quem seguir com um mínimo de atenção e sem palas coloridas os jogos de Porto, Benfica e Sporting constatará que assim é , tantos as intervenções dos VAR que na defesa dos interesses desses clubes falseiam a verdade desportiva, e os jogos deste fim de semana voltaram a provar isso.
Ontem no Dragão foi "só" mais um exemplo disso com o VAR Rui Costa (toda uma carreira como árbitro e como VAR de que o Vitória tem fartas razões de queixa) a anular um golo limpinho a Nélson Oliveira e a ter assim influência tão decisiva quanto nefasta no resultado falseando a verdade do mesmo e lesando os interesses do Vitória.
Para lá disso, e quanto ao jogo propriamente dito, há que dizer que na primeira parte o Porto dominou claramente o jogo mas sem criar lances de especial perigo com excepção de um em que Namaso introduziu a bola na baliza mas o hipotético golo foi aí sim bem anulado por claro fora de jogo.
Melhou o Vitória na segunda parte, equilibrou o jogo e teve até períodos de domínio fruto das mexidas acertadas na equipa por parte de Luís Freire, fez dois golos limpos (mas só um foi validado) e acabou por sair do "Dragão" com apenas um ponto quando podia perfeitamente sair com os três se o tal golo de Nélson Oliveira fosse validado.
Se é certo que pelo jogo em si o empate é justo é igualmente certo que com um VAR competente e isento o Vitória teria vencido e esse resultado nada teria de escandaloso porque a equipa fez por isso e "este" Porto (mas isso é problema dele) esteve bem longe de ser um adversário forte  e minimamente temível.
O árbitro António Nobre não fez um bom trabalho e se no grande erro do jogo a responsabilidade é toda do VAR há que dizer que fez uma arbitragem "caseirinha" na amostragem de cartões, na forma como terminou ambas as partes do desafio e no vermelho mostrado a Luís Freire.
Mas não foi por ele que deixamos de vencer. Foi mesmo pelo VAR.
Depois Falamos.

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