Boa pelas respostas, claras e assertivas, e boa pelo jornalista que fez uma entrevista civilizada em que deixou o entrevistado ser o centro do programa ao contrário do que habitualmente faz o seu colega de profissão João Adelino Faria ( da RTP) cujas entrevistas são normalmente um exercício de vaidade misturada com prepotência.
Gostei ,pois, do que vi.
E espero ter percebido bem o que me pareceram alguns ligeiros sinais de flexibilidade para o pós eleições face ao que vinha sendo a posição demasiado fechada do PSD quanto a isso.
Pessoalmente, enquando cidadão eleitor sem filiação partidária mas com posicionamento ideológico definido, não tenho nenhum prazer em ver o país ser governado em coligação.
Também porque os melhores governos deste país foram os de Cavaco Silva com maioria absoluta.
E por isso se o PSD pudesse ganhar as próximas eleições com maioria absoluta essa seria a melhor solução.
Mas não pode.
Ou pelo menos não é nada provável que isso aconteça.
E por isso terá de se entender com outros partidos à sua direita.
Seja o Chega, seja a IL, seja o CDS, sejam apenas alguns ou todos eles conforme a aritmética defina.
Para mim há uma questão clara como a água.
Havendo uma maioria de centro e de direita no parlamento essa maioria tem de se entender e tem de governar.
Com estabilidade, competência e responsabilidade.
Se não o fizer , e por divergências entre partidos que os eleitores não compreenderão, os responsáveis por isso terão traído a vontade manifestada por quem lhes confiou o voto.
E isso paga-se.
Às vezes durante muitos anos.
Depois Falamos.
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