Esta de um árbitro que na sua vida profissional é polícia ter sido o "ladrão" (mais por culpa do fiscal de linha mas ele também podia ter visto tão claro o lance foi) de dois pontos a Portugal não é seguramente das menores dos últimos tempos.
Mas também a de num jogo de apuramento para o campeonato do mundo, a prova mais importante do futebol mundial, não existir VAR nem a tecnologia que permite apurar se a bola entrou totalmente na baliza é uma triste ironia de um tempo em que a UEFA e a FIFA gastam milhões e milhões com causas acessórias e poupam naquilo que é essencial como a verdade desportiva do futebol.
Um erro como o de hoje que prejudicou Portugal em dois pontos, que só o futuro dirá a falta que farão (esperemos que não façam), é completamente inadmissível.
Depois Falamos.
4 comentários:
Caro Luís Cirilo;
Ao ver este seu texto (com o qual concordo inteiramente), lembrei-me de um outro recente que cheguei a comentar. Este: http://depoisfalamos.blogspot.com/2021/02/cientistas.html. Reparo que utiliza a expressão "verdade desportiva" e chamo a atenção que é de uma aproximação a esse conceito que se trata em ambos os casos, tal como o comentador "osam52" lembrava no outro texto, usando a mesmíssima expressão.
Quanto a mim, quanto mais modulada por meios auxiliares for a intervenção dos árbitros, melhor. Mas temos de, em certos casos, fazer uma ou outra concessão para que tal possa acontecer.
Caro Luís Ferreira:
O erro existirá sempre porque os árbitros são humanos e também se enganam.
Mas há casos, como este, em que a tecnologia pode suprimir totalmente o erro.
Infelizmente a UEFA poupa nos tostões para gastar milhões.
Caro Luís Cirilo,
Peço desculpa por voltar a um tema já passado, mas só hoje reparei na sua resposta. Não é que seja imprescindível clarificar o assunto, mas o espírito da minha intervenção anterior era o de alertar para o que me parece ser uma ligeira incongruência entre o que diz sobre o VAR na avaliação de golos e o que disse na questão do fora-de-jogo (o texto que mencionei). Penso que, a sua intervenção nesta questão do golo, com a qual concordo, motiva, no mínimo, a uma reflexão mais apurada sobre o que disse na questão do fora-de-jogo e do não levantamento da bandeira por parte do árbitro auxiliar. Continua-me a parecer que, para evitarmos lamentos deste género no futuro, o preço a pagar pelo não levantamento da bandeira é bastante aceitável.
Cumprimentos.
Caro Luís Ferreira:
Creio que todo o processo de intervenção do VAR nos lances terá de ser continuamente apefeiçoado bem como a sua interligação com os árbitros no terreno de jogo. Tal como a forma como estes devem intervir nos lances. Pessoalmente continuo a defender que os árbitros assistentes devem assinalar de imediato as faltas e não deixar as jogadas prolongarem-se. Creio ser a posição que melhor defende a verdade desportiva. Mas posso estar errado e se um dia assim concluir não terei problemas em o admitir.
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