Em 2003/2004 o Vitória tinha uma boa equipa mas as coisas correram mal desde o início e perto do fim da primeira volta Augusto Inácio foi substituído por Jorge Jesus.
Que fez um trabalho de valor e conseguiu evitar a despromoção que chegara a ser séria ameaça. Entretanto Pimenta Machado saíra e fora eleito Vitor Magalhães que contra as expectativas não renovou com JJ, que depois do trabalho feito bem o merecia, provavelmente por ter sido contratado pelo antecessor.
E contratou Manuel Machado (que se supunha ser o treinador do presidente mas afinal não era) que cumpriu o objectivo pedido e apurou o Vitória para a Liga Europa.
Com surpresa geral no final da época dispensou Manuel Machado, impedindo-o de dar sequência ao bom trabalho, para contratar Jaime Pacheco. Diz a lenda que apenas para fazer o contrário do que fizera Pimenta Machado que anos antes despedira Pacheco com a equipa em segundo lugar. Os defensores dessa narrativa apenas não dizem que estavamos em segundo mas à sétima jornada e empatados com o Rio Ave.
Claro que as coisas correram mal, Jaime Pacheco foi despedido e para o seu lugar foi contratado um treinador sem nenhuma experiência como treinador principal- Vítor Pontes- mas que exibia o "glorioso" certificado de ser considerado um discipulo de José Mourinho com quem trabalhara uns meses em Leiria.
Sabemos a forma triste como tudo acabou.
E por isso defendo que um treinador deve ser avaliado pelos resultados do seu trabalho e não por quem o contratou ou por ter trabalhado com este ou aquele.
Memórias são História mas conhecer a História ajuda-nos a decidir melhor.
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