Diário de Noticias

Publiquei este artigo na edição de hoje do Diário de Noticias.

UMA OPÇÃO CLARA


No próximo sábado o PSD escolhe o seu candidato a primeiro ministro.
É exactamente isso, nem mais nem menos, que está em jogo.
E não estando em causa as qualidades pessoais de cada um dos candidatos á liderança, atendendo até á subjectividade que avaliações dessas acarretam, importa que os militantes concentrem as suas atenções no essencial:
Qual dos candidatos está em melhor posição para derrotar Sócrates.
Acredito que é Pedro Santana Lopes.
Por várias razões.
Desde logo porque é um ganhador.
Que em circunstâncias difíceis e extremamente desvantajosas não hesitou em ir ao combate, em dar a cara pelo partido (mesmo sem estar em total sintonia com os lideres de então) e ganhou.
Duas câmaras que o PSD nunca tinha ganho.
E soube pôr essas vitórias ao serviço do colectivo.
Como se viu com a consequente queda do governo de Guterres.
Depois porque quinzenalmente tem oportunidade de demonstrar no Parlamento a bondade das propostas politicas do PSD em confronto com o governo.
E tem-no feito com inteligência, sensatez, acutilância e indiscutível brilho.
Mas também porque tendo sido líder,e tendo a humildade de voltar a disputar a liderança, tem-no feito numa postura de total respeito pelos seus antecessores e pela História do PSD.
Sem precisar, nem querer, de denegrir o partido para ganhar as duvidosas simpatias dos comentadores do “regime”.
Finalmente apoio-o por questões de lógica politica e coerência pessoal.
Em Setembro os militantes escolheram de forma clara o caminho que queriam para o partido.
Ideias, projectos, programa.
Pedro Santana Lopes corporizou ao longo deste tempo, de forma reconhecida como “de uma lealdade irrepreensível”, essa vontade expressa pelos militantes.
Quem, como eu ,esteve desde o inicio no projecto de mudança protagonizado por Luís Filipe Menezes, e que visava dar mais poder ás bases, tem de estar neste lado da barricada.
Sob pena de contribuir para a criação de novos “pântanos” !

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