quarta-feira, fevereiro 14, 2024

Liberdade e Prioridade

Se o ter sido militante partidário nunca me retirou a liberdade de escrever nem a capacidade de fazer uma análise crítica fosse ao que fosse muito menos o não ter hoje filiação em qualquer partido o iria fazer.
E se dantes escrevendo em liberdade definia a mim próprio algumas linhas a não ultrapassar agora dou-me ao "luxo" de escrevendo sem quaisquer linhas inultrapassáveis( excepto as da educação e do bom senso) dizer exactamente o que penso tendo apenas como objectivo aquilo que considero nalguns casos prioridades absolutas.
E a prioridade das prioridades para as próximas eleições é afastar o PS e a esquerdalha do poder por muitos e seguramente bons anos porque estes últimos oito foram uma completa desgraça.
Por culpa maior do PS mas também do BE, do PCP e do PAN que o apoiaram durante muito tempo!
E isso significa a total recusa do politicamente correcto, a rejeição absoluta das cartilhas que o spin do PS espalhou pelo espectro político, o saber distinguir a cada momento adversários políticos de inimigos ideológicos.
E por isso fico satisfeito cada vez que nos debates televisivos os líderes Luís Montenegro, André Ventura e Rui Rocha derrotam os líderes da esquerdalha e demonstram a ilusão e a farsa em que este país vive desde 2015.
Nos debates entre eles aí espero apenas que a discussão não beneficie de alguma forma o PS criando divisões e antagonismos que não fazem sentido e colocarão problemas no futuro para a construção de uma maioria estável e que garanta um governo de legislatura.
De resto entendo e defendo, de há muito, que a uma maioria de centro e de direita no Parlamento deve obrigatoriamente corresponder um governo dessa área política independentemente de quem ganhe as eleições porque essa regra não escrita acabou em 2015 com a geringonça.
E por isso a três semanas das eleições não faz nenhum sentido que AD, Chega e Il andem a disparar um chumbo que seja, quanto mais uma bala ou um míssil, para dentro do espaço político de centro e de direita quando o que importa é virar a artilharia toda contra o PS e a esquerdalha que o rodeia sequiosa de poder para trazer para o lado certo o maior número possível de eleitores.
E nesse "fogo amigo", chamemos-lhe assim para continuar com uma terminologia militar, há que reconhecer que AD, Chega e IL já cometeram erros desnecessários, proferiram exageros que ficam mal e criaram fricções dispensáveis que espero não se repitam no que ainda falta de campanha.
Porque, repito, o que os portugueses que não se revêm no PS e na sua desgraçada governação querem é uma alternativa sólida e capaz de mudar o país para muito melhor.
Seria uma desgraça para Portugal isso não acontecer e uma desgraça, mas essa merecida, para os partidos de centro e de direita se esse governo não acontecesse por culpas das divergências entre eles.
É a minha opinião.
Depois Falamos.

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