A fazer fé no escrito na comunicação social o presidente do Sporting de Braga não contente com um triunfo que lhe foi oferecido por um árbitro incompetente que assinalou uma grande penalidade inexistente e por um VAR desonesto e que ultrapassou largamente as competências que lhe estavam atribuidas em termos de protocolo que regulamenta a actuação dos VAR, ainda arranjou tempo para ficar aborrecido pelo facto de o presidente do Vitória Sport Clube ter abandonado o camarote presidencial aquando da repetição da grande penalidade tendo assistido ao que faltava jogar à entrada do túnel.
E sobre isto há que dizer algumas coisas.
A primeira é que António Miguel Cardoso fez muito bem.
Tomou uma atitude digna e de repúdio pela vigarice a que se assistia no relvado mostrando que o Vitória não pactua com desonestidades.
E elogio a sua atitude com a mesma sinceridade com que o critico quando não estou de acordo com ele.
Em Braga esteve muito bem e merece que isso seja destacado.
E foi por perceber que não havia cumplicidade com a marosca mas sim denúncia da mesma que o presidente do Braga ficou aborrecido e não pelo abandono do camarote.
A segunda coisa que há a dizer é que o senhor presidente do Braga tem muita sorte, mas ela pode acabar, por ainda haver presidentes do Vitória que aceitem sentar-se ao seu lado ao fim de vinte anos de provocações, faltas de respeito, aldrabices em assuntos combinados com boa fé vitoriana mas não braguista e prejuízos desportivos assentes em sucessivos escândalos de arbitragem dos Soares Dias, Nuno Almeida, Fábio Verissimo e outros da mesma laia de que o Sporting de Braga foi beneficiário.
E não posso deixar de recordar que na sequência de um acordo entre o ainda presidente do Sporting de Braga e o então presidente do Vitória, Emílio Macedo da Silva, em torno de quantidade e preços de bilhetes para os jogos em Guimarães e Braga que o Vitória respeitou na primeira volta mas o Braga aldrabou na segunda a Assembleia Geral do Vitoria deliberou cortar relações com o clube de Braga enquanto o ainda presidente se mantivesse em funções.
Anos depois, monentos antes de um Braga vs Vitória, e sob o "alto" patrocínio dos presidentes da FPF e da LPFP com direito a directo televisivo, houve um aperto de mão entre o ainda presidente do Braga e o então presidente do Vitória, Júlio Mendes, que teria significado o reatar de relações entre ambos os clubes.
E digo teria porque não esqueço, as coisas são o que são, que o eng Júlio Mendes tomou essa atitude pressionado pelas circunstâncias e numa tentativa louvável de tentar normalizar as relações entre os clubes mas essa sua decisão nunca foi ratificada pela Assembleia Geral do Vitória pelo que o reatar de relaçõs pode considerar-se oficioso ( e por isso Julio Mendes, Miguel Pinto Lisboa e António Miguel Cardoso aceitaram sentar-se ao lado do ainda presidente do Braga e sempre o trataram com respeito nas suas vindas ao D. Afonso Henriques) mas não oficial porque uma decisão da assembleia geral apenas pode ser revogada pela própria assembleia geral.
E a decisão de cortar relações com o Sporting de Braga nunca o foi.
Pelo que pese embora a conhecida admiração do presidente do Sporting de Braga pelos adeptos do Vitória creio que da parte destes não haverá qualquer vontade em revogar a decisão tomada em 8 de Abril de 2011.
Pela simples razão de que o ainda presidente do Sporting de Braga não o merece!
Depois Falamos.
https://www.guimaraesdigital.pt/index.php/informacao/desporto/31412-bernardino-nevoa-nao-continua-no-comando-tecnico-do-sao-cristovao
https://www.zerozero.pt/noticias/vitoria-corta-relacoes-com-o-sp-braga/26856