segunda-feira, novembro 04, 2024

Dignidade

A fazer fé no escrito na comunicação social o presidente do Sporting de Braga não contente com um triunfo que lhe foi oferecido por um árbitro incompetente que assinalou uma grande penalidade inexistente e por um VAR desonesto e que ultrapassou largamente as competências que lhe estavam atribuidas em termos de protocolo que regulamenta a actuação dos VAR, ainda arranjou tempo para ficar aborrecido pelo facto de o presidente do Vitória Sport Clube ter abandonado o camarote presidencial aquando da repetição da grande penalidade tendo assistido ao que faltava jogar à entrada do túnel. 
E sobre isto há que dizer algumas coisas.
A primeira é que António Miguel Cardoso fez muito bem.
Tomou uma atitude digna e de repúdio pela vigarice a que se assistia no relvado mostrando que o Vitória não pactua com desonestidades.
E elogio a sua atitude com a mesma sinceridade com que o critico quando não estou de acordo com ele.
Em Braga esteve muito bem e merece que isso seja destacado.
E foi por perceber que não havia cumplicidade com a marosca mas sim denúncia da mesma que o presidente do Braga ficou aborrecido e não pelo abandono do camarote.
A segunda coisa que há a dizer é que o senhor presidente do Braga tem muita sorte, mas ela pode acabar, por ainda haver presidentes do Vitória que aceitem sentar-se ao seu lado ao fim de vinte anos de provocações, faltas de respeito, aldrabices em assuntos combinados com boa fé vitoriana mas não braguista e prejuízos desportivos assentes em sucessivos escândalos de arbitragem dos Soares Dias, Nuno Almeida, Fábio Verissimo e outros da mesma laia de que o Sporting de Braga foi beneficiário.
E não posso deixar de recordar que na sequência de um acordo entre o ainda presidente do Sporting de Braga e o então presidente do Vitória, Emílio Macedo da Silva, em torno de quantidade e preços de bilhetes para os jogos em Guimarães e Braga que o Vitória respeitou na primeira volta mas o Braga aldrabou na segunda a Assembleia Geral do Vitoria deliberou cortar relações com o clube de Braga enquanto o ainda presidente se mantivesse em funções.
Anos depois, monentos antes de um Braga vs Vitória, e sob o "alto" patrocínio dos presidentes da FPF e da LPFP com direito a directo televisivo, houve um aperto de mão entre o ainda presidente do Braga e o então presidente do Vitória, Júlio Mendes, que teria significado o reatar de relações entre ambos os clubes.
E digo teria porque não esqueço, as coisas são o que são, que o eng Júlio Mendes tomou essa atitude pressionado pelas circunstâncias e numa tentativa louvável de tentar normalizar as relações entre os clubes mas essa sua decisão nunca foi ratificada pela Assembleia Geral do Vitória pelo que o reatar de relaçõs pode considerar-se oficioso ( e por isso Julio Mendes, Miguel Pinto Lisboa e António Miguel Cardoso aceitaram sentar-se ao lado do ainda presidente do Braga e sempre o trataram com respeito nas suas vindas ao D. Afonso Henriques) mas não oficial porque uma decisão da assembleia geral apenas pode ser revogada pela própria assembleia geral.
E a decisão de cortar relações com o Sporting de Braga nunca o foi.
Pelo que pese embora a conhecida admiração do presidente do Sporting de Braga pelos adeptos do Vitória creio que da parte destes não haverá qualquer vontade em revogar a decisão tomada em 8 de Abril de 2011.
Pela simples razão de que o ainda presidente do Sporting de Braga não o merece!
Depois Falamos.

https://www.guimaraesdigital.pt/index.php/informacao/desporto/31412-bernardino-nevoa-nao-continua-no-comando-tecnico-do-sao-cristovao

https://www.zerozero.pt/noticias/vitoria-corta-relacoes-com-o-sp-braga/26856

Coelho

Henley Beach, Austrália

Fundação Louis Vuitton, Paris

Diferença

Ontem no meio da enorme tragédia que assola a região de Valência viu-se bem a diferença entre um homem com sentido de Estado e um outro  incompetente e cobarde.
Recebidos pela população com insultos, vaias e arremesso de objectos o Rei Filipe VI não arredou pé e falou com as pessoas enquanto o primeiro ministro socialista Pedro Sanchez se meteu prontamente num carro e fugiu do local como um rato com o rabinho entre as pernas.
E tanto mais é de louvar a atitude do Rei, e também da Rainha Letizia, quanto mais se sabe que não tendo quaisquer poderes executivos não tem também nenhuma responsabilidade no atrasos das operações de socorro de que se queixam as populações e que levou aos excessos referidos.
Mas não fugiu.
O outro que tem a responsabilidade máxima em termos executivos e portanto a responsabilidade primeira nas operações de socorro fez o contrário.
Não deu a cara.
Fugiu.
Há de facto uma enorme diferença entre um estadista com sentido de responsabilidade e um político plástico que apenas pensa em sondagens , votos e alianças espúrias para se manter no poder.
Em suma a diferença entre um homem e um rato!
Depois Falamos.

domingo, novembro 03, 2024

Pragmatismo

O Vitória hoje não fez uma grande exibição, longe disso, mas fez o suficiente para vencer com mérito um jogo em que a sua superioridade nunca esteve em causa embora demorasse a traduzir-se no golo que fez a diferença.
Vindo de uma eliminatória da taça da liga jogada na noite de quinta feira em que a equipa foi derrotada pela associação entre o adversário e o árbitro Fábio Veríssimo num jogo desgastante pela rudeza de alguns adversários e pelos factores emocionais oriundo de uma derrota mentirosa, sabendo que quinta feira próxima tem um importante compromisso europeu e acusando já algum desgaste pela sobrecarga de jogos  a equipa fez uma primeira parte apática durante a qual criou poucas oportunidades de golo e viu o Moreirense fazer o unico remate minimamente perigoso de todo o jogo.
Pensava-se que ao intervalo Rui Borges mudaria alguma coisa, até porque Nuno Santos a jogar no flanco é um caso de pura inadaptação, mas o técnico optou por manter o mesmo "onze"para o segundo tempo.
Talvez inspirados pela presença de Jota Silva que ao intervalo não só recebeu a maior ovação da noite como também proferiu algumas palavras em que se viu bem o seu vitorianismo, a equipa esteve melhor no segundo tempo e foi criando alguns lances de envolvimento, muito por força de uma bela segunda parte de Tomás Handel,  percebendo-se que o golo acabaria por chegar o que veio a acontecer num momento de excelente execução de Nélson Oliveira.
As substituições algo tardias também resultaram bem e Gustavo Silva podia ter aumentado o marcador mas adiantou demasiado a bola e o lance perdeu-se.
Em suma a equipa soube ultrapassar as suas dificuldades e o cansaço de quinta feira e fez pela vida, até porque sabe perfeitamente que ao contrário de um clube dos arredores de Guimarães, também conhecido pelo sétimo grande, que quando não resolve sozinho tem a ajuda amiga dos árbitros (hoje mais um penalti caricato), conquistando três merecidos pontos face a um Moreirense que se bateu bem mas praticamente não existiu em termos de remates à baliza.
O árbitro Miguel Nogueira teve alguns pequenos erros mas no geral pode considerar-se que teve um trabalho positivo. Fossem todas as arbitragens dos nossos jogos como esta!
Depois Falamos

Nota: A Liga do senhor Pedro Proença , proximamente do senhor Soares Dias e futuramente do senhor Fábio Verissimo ( não há dois sem três...) sabendo que o Vitória joga quinta feira às 20.00 h para a Liga Conferência permitiu que o seu jogo nos Açores com o Santa Clara seja no domingo às 16.30h. Nem 72 horas de descanso com uma viagem de avião pelo meio quando na semana seguinte há uma pausa nas competições para jogos da seleção nacional e o jogo podia ser segunda ou terça feira. Assim se "defende" o futebol português e assim se defendem os interesses dos nossos adversários!

Jota

O melhor do jogo até agora, intervalo, foi a vinda de Jota Silva ao relvado e as palavras sentidas que disse. 
Levantou as bancadas num aplauso imenso.
A empatia que construiu com os adeptos em apenas dois anos é absolutamente extraordinária.
Depois Falamos.

Tibidabo, Barcelona

Tongue, Escócia

Polvo


Grandes

 Olhando a tabela de todos os campeonatos confirma-se o que já se sabia. 
Benfica, Porto e Sporting são os três primeiros grandes ex aequo com 90 presenças. 
O Vitória é e será sempre o quarto grande. 
Belenenses e Vitória Futebol Clube são quinto e sexto grandes embora com essas posições em algum risco. 
O sétimo grande pode aspirar a ser quinto mas nunca daí passará por mais que alguns "cientistas" cheios de imaginação inventem em barda. 
Se quinto e sexto continuarem em escalões inferiores então num prazo de dez anos, se também ele não descer de divisão por razões eventualmente desportivas, pode aspirar a ser quinto mas sempre muito longe do quarto.
Nos restantes dez primeiros grandes apenas o Boavista pode subir mais um degrau se a Académica não subir à primeira divisão e ele não descer. 
No resto não haverá novidades nos próximos anos. 
São factos que advém de números. 
E estes não mentem.
Depois Falamos.

Livro

As memórias de Alexei Navalny são um livro absolutamente imperdível. 
Especialmente para os que quiserem perceber melhor a Rússia de hoje, o criminoso que Putin é e o herói que Navalny foi. 
E também para se entender ainda melhor a baixeza da corja que em Portugal apoia o genocida russo e a invasão da Ucrânia. 
Desde os generais de aviário que a falta de vergonha de algumas televisões fez comentadores até aos partidos a que felizmente cada vez falta mais em votos o que sobra em sabujice ao ditador e em intrujice perante os portugueses. 
Porque só isso explica o apoio a um bandido como Putin. 
Sabujice, intrujice e falta de vergonha.
Depois Falamos

sexta-feira, novembro 01, 2024

Sugestão

 

Acho que o Vitória, para fundamentar a sua razão na forma como está a tratado pelo "sistema", devia fazer um levantamento exaustivo do que tem sido as actuações de árbitros (e mais recentemente dos VAR) nos últimos vinte anos nos jogos com o adversário de Trás Morreira. 
É que já são tantos os casos em que somos prejudicados pelos Soares Dias, Fábio Veríssimo, Nuno Almeida, Hugo Miguel e outros que não pode ser nenhum tipo de coincidência. 
Há qualquer coisa para lá disso. 
E depois na posse desses dados fazer uma exposição à FPF e Liga com conhecimento à UEFA documentado com imagens televisivas de todos esses assaltos. 
Acho que sempre dentro da lei é tempo de acabar com os punhos de renda e passar às luvas de boxe. 
Já chega de vigarice.
Depois Falamos.

Nota: E esta exposição seria apenas um passo inicial. Porque quer em relação ao clube de Trás Morreira quer em relação a outros clubes e entidades há muito mais a fazer em termos de expor os atentados à verdade desportiva.

Números

Para lá da evidência das imagens também o rigor frio dos números prova a encomenda de ontem em Braga e a evidente má fé em relação à verdade desportiva com que Fábio Veríssimo e João Pinheiro cumpriram aquilo que a Liga do Proença queria. 
O Vitória fez quatro faltas em todo o jogo e viu sete cartões um dos quais vermelho. 
O protegido da Liga fez 17 faltas( na primeira parte Niakate fez quatro sobre Nélson Oliveira e nem um amarelo lhe foi mostrado) e viram apenas dois cartões amarelos. 
O resultado estava decidido antes de o jogo começar.
Depois Falamos.