quinta-feira, novembro 21, 2024

Quadrilha

 Ainda nem tomaram posse e já a quadrilha se começa a desfazer.
 E face ao jeito que o cadastrado tem para escolher colaboradores foi o primeiro mas dificilmente será o último.
Basta atenta rno que foi o seu trágico mandato de 2016 a 2020 para se perceber a rapidez com que os colaboradores se fartam de aturar o presidente mais mal preparado (e mais indigno já agora) de toda a História dos Estados Unidos.
Venham as cenas dos próximos e inevitáveis capitulos.
Depois Falamos. 

https://www.rtp.pt/noticias/mundo/matt-gaetz-renuncia-ao-cargo-de-procurador-geral-na-administracao-trump_n1616571

quarta-feira, novembro 20, 2024

Lua

Shimla, India

Tubarões

Rapidez

Em relação a todo este assunto, afirmações de André André e rapidissimos desmentidos do presidente do clube, cada um acredita em quem quiser consoante a credibilidade que lhe mereça até porque dele a não vem grande mal ao mundo. 
Quando muito à imagem dos dois envolvidos porque o próprio Vitória está acima destas querelas e é pena que elas sejam empoladas de dentro para fora com um corridinho de dirigentes a atestarem o que diz o presidente. 
Como diria o célebre Diácono Remédios "não havia necessidade". 
Menos ainda de pronunciamentos diários desde ontem. 
Agora uma coisa constato e de alguma forma lamento. 
É que quando o Vitória é atacado e prejudicado por árbitros, VAR, conselho de disciplina, forças de segurança ou comunicação social não haja sempre a mesma rapidez e diligência em responder como houve quando um ex atleta do clube expressou uma crítica ao presidente de direção. 
É o que fica de tudo isto.
Depois Falamos.

Nota: A notícia de hoje na Rádio Santiago, tal como a de ontem, é claramente inspirada em fontes da direção do clube que, e muito bem estão identificadas. Espero agora que ao André André seja possibilitado o contraditório. Se ele o usa ou não é problema dele. Mau seria não lhe ser disponibilizado.

https://www.guimaraesdigital.pt/index.php/informacao/desporto/90300-dirigentes-do-vitoria-garantem-que-futuro-de-andre-andre-foi-conversado-olhos-nos-olhos?f 

Quenda

Neste pais de casos e casinhos o de maior realce nestes últimos dias é o facto de o jogador Quenda não ter sido utilizado por Roberto Martinez na Croácia e assim se ver impedido de bater um velho recorde de jogador mais jovem a ser internacional A na pertença de Paulo Futre. 
E lendo jornais e murais de Facebook e Twitter bem como comentários televisivos percebe-se bem o choradinho que por aí anda. 
Porque é um jogador do Sporting ( se fosse do Benfica seria igual) bem entendido porque se fosse de qualquer outro clube nem era assunto. 
Creio que a questão deve ser vista por outro prisma. 
Desde logo os jogadores não vão à seleção para baterem recordes mas sim para serem úteis à equipa consoante o entendimento do treinador. 
E neste jogo Quenda, como outros não utilizados, não foi visto como opção a ser utilizada. 
De resto Martinez já explicou que também a lesão de Nuno Mendes queimou o terceiro período de substituições pelo que nem a quinta pôde fazer. 
Mas vou mais longe. 
Do meu ponto de vista Quenda é um jogador talentoso e que promete uma boa carreira mas ainda não é jogador de selecao A nem o que tem feito no clube é já suficiente para ser chamado. 
Mais tem feito outros e continuam à porta como o seu colega de equipa Daniel Bragança, o vitoriano Tomás Handel, o benfiquista Florentino Luis ou o portista Francisco Moura. 
Para não falarmos de outros jogadores. 
E por isso que continue o percurso no Sporting e nos sub 21 e a seu tempo será internacional A. 
Por mérito e não para bater um recorde. 
Que está muito bem entregue a Futre que aos 17 anos já era o jogador que Quenda ainda não é. 
E provavelmente nunca será.
Depois Falamos.

Censura

Por razões que desconheço André Ventura anda num frenesim permanente procurando tirar todos os dias um coelho da cartola como se a sua sobrevivência política dependesse de aparecer diariamente nos telejornais. 
Creio que está a confundir o ser uma oposição firme, como é seu direito, com o tentar ser um permanente factor de destabilização que apenas o descredibiliza a ele próprio como um dia acabará por perceber. 
Provavelmente tarde mas isso será problema dele e do seu partido. 
Na semana passada mandou o Chega/Madeira apresentar uma moção de censura ao executivo de Miguel Albuquerque o que vai mergulhar a região autónoma numa fase de instabilidade e pode levar a eleições cujo resultado é imprevisível. 
Porque ou ganha quem está, tudo fica na mesma e ninguém percebe porque houve eleições ou então pela primeira vez em quase 50 anos o PS chega ao governo regional graças ao Chega. 
Em ambos os casos Ventura e o Chega ficam muito mal na fotografia. 
Esta semana o coelho que saiu da cartola é o pedir ao PM que apresente uma moção de confiança ao Parlamento com base num conjunto de argumentos que justificariam sim uma moção de censura que, contudo, o Chega não apresenta. 
Ou seja André Ventura não fez no parlamento nacional aquilo que mandou o Chega/Madeira fazer no parlamento regional. 
Sinceramente, e sempre tive e continuarei a ter uma posição equilibrada quanto ao Chega , acho que mais que um tacticismo que já de si não seria bom tudo isto revela desorientação. 
Por razões que, uma vez mais repito, desconheço.
Depois Falamos.

Pica Pau e Coruja

Igreja Dura Europus, Sìria

Canal de Amesterdão

Imprensa

Na segunda feira a seleção nacional disputou um jogo oficial. 
Na terça as capas dos jornais desportivos de Lisboa foram esta miséria. 
Infelizmente o normal neles mas que merece condenação e denúncia publica. 
Porque depois nas competições internas seguem esta lógica de favoritismo servil aos clubes que consideram mais importantes que a seleção de Portugal e fazem um jornalismo parcial e sem qualquer isenção. 
Salva-se a capa de " O Jogo" honra lhe seja feita.
Depois Falamos.

terça-feira, novembro 19, 2024

Carácter

 "mas para mim caráter coincide com capacidade de aceitação e integridade perante uma adversidade e também pela capacidade de lutarmos de forma vertical, e sem medo, por aquilo em que acreditamos"

A propósito desta entrevista de André André ao zerozero li por aí este parágrafo acima transcrito e que me parece definir na perfeição o profissional André André.
Que quando voltou do empréstimo ao Al-Ittihad-Jeddah da Arábia Saudita, e pese embora o seu excelente percurso no Vitória antes e depois de ter actuado no F.C. Porto, viu ser-lhe retirada a braçadeira de "capitão", o número "11" e ser posto a treinar á parte.
Num clube que sempre defendera nos limites com brilho, galhardia, qualidade futebolística e carácter a toda a prova.
Outros desanimariam, baixariam os braços, deixariam andar.
Ele não.
Teve a capacidade de aceitar de forma integra e profissional uma situação de adversidade completamente injusta e disparatada e lutou de forma vertical, empenhada, sem medo e com grande profissionalismo por aquilo em que acreditava e que era o saber que tinha condições para jogar no "seu" clube.
E tempo e treinador deram-lhe razão e fez duas excelentes épocas  sendo na última um jogador decisivo na conquista de um lugar europeu face à qualidade das suas exibições como recordarão todos quantos naõ tenham uma memória idêntica à do peixe palhaço.
Sim, André André é um homem de carácter e o parágrafo reproduzido faz-lhe inteira justiça.
Depois Falamos.

André André

Escrevi isso quando se soube que não continuaria no Vitoria. 
Percebe-se que não tenha continuado face às alternativas que fariam que jogasse menos vezes do que certamente desejaria (embora face ao calendário sobrecarregado ainda desse muito jeito) mas é completamente incompreensível que um jogador que tanto deu ao Vitória, e era o único do plantel que tinha estado na mais bela tarde vitoriana em 26 de Maio de 2013, seja literalmente mandado embora por mensagens de telemóvel sem qualquer consideração nem respeito pelo seu percurso no clube. 
Uma conversa franca, cara a cara, seria o normal entre pessoas responsáveis. 
Mensagens de telemóvel é pratica de adolescentes francamente descabida na gestão de relações laborais. 
André André merecia muito mais. 
Mas atrás de tempo...tempo vem e as portas do Vitoria estão sempre abertas para quem serviu honradamente o clube.
Depois Falamos.

https://www.zerozero.pt/noticias/andre-andre-o-presidente-do-vitoria-pediu-me-para-terminar-a-carreira-por-mensagem-/ 

Peixe leão

Mural


Castelo de Bedzin, Polónia

segunda-feira, novembro 18, 2024

Calendário

Os mais novos não terão memória disso mas no século XX, com raras excepções (1966-1984-1986-1996) o normal era Portugal chegar ao último jogo das fases de qualificação para as competições europeias ou mundiais já eliminado ou então agarrado a uma calculadora que raramente dava contas certas.
No século XXI a situação inverteu-se radicalmente e por isso Portugal foi hoje à Croácia cumprir calendário, porque já estava apurado e com o grupo ganho,  o que permitiu a Roberto Martinez dar oportunidades a jogadores menos utilizados e até estrear Tomás Araújo, Tiago Djaló e Fábio Silva em termos de seleção A.
Mesmo com uma equipa sem Cristiano Ronaldo, Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Diogo Costa, Ruben Dias , Diogo Jota e  Pedro Neto, para já não falar de Gonçalo Ramos e Raphael Guerreiro há bastante mais tempo ausentes, Portugal entrou muito bem no jogo e fez uma primeira parte de bom nível chegando à vantagem num genial passe de Vitinha muito bem concluido por Félix e criando outra situações que melhor aproveitadas poderaim ter dado outra expressão ao marcador.
Em casa da Croácia, vice campeão do mundo em 2018, e uma das boas seleções europeias recheda de jogadores de elevado nível.
Na segunda parte os croatas reagiram tiveram várias situações de golo e acabaram por chegar a um empate que é justo face ao que se viu ao longo dos 90 minutos e que permitiu a Portugal manter-se sem derrotas nos últimos oito jogos.
Quanto a exibições individuais há a destacar Vitinha que mais uma vez esteve em muito bom plano, Renato Veiga que parece ser uma aposta ganha pelo selecionador e que voltou a estar muito bem, Nuno Mendes especialmente na primeira parte e João Félix que fe um grande golo e que quer nele quer noutras jogadas deixou ver o talento que tem mas que infelizmente nem sempre evidencia de forma continuada. 
Quanto aos estreantes destaque para Tomás Araújo que estava jogar muito bem mas que teve de sair por lesão enquanto Tiago Djaló e Fábio Silva  terão certamente outras oportunidades para evidenciarem a razão da sua chamada.
Sexta feira se saberá se o próximo adversário, agora no esquema "mata,mata", será a Dinamarca, a Itália ou a Holanda.
Venha quem vier é para seguir em frente!
Depois Falamos.

Descaramento

À primeira vista até pareceria uma decisão para saudar dado não haver memória de um jogador dos chamados "grandes" sofrer tão grande punição. 
Mas estamos em Portugal, no futebol português, na FPF dos interesses e no Conselho de Disciplina mais faccioso e incompetente de há muitos anos a esta parte. 
E por isso constatando-se que Nuno Santos semanas atrás sofreu uma grave lesão e não voltará a jogar esta época percebe-se que este pseudo castigo não passa de um enorme faz de conta que mostra bem o descaramento da presidente do CD, Cláudia Santos, e dos seus cúmplices no órgão. 
E regista-se que foi punido por actos cometidos na final da supertaça, no início de Agosto, o que mostra bem a celeridade com que ali se trabalha. 
Quase parece que estiveram à espera que se lesionasse para depois o castigarem. 
Obviamente não adivinhavam que se ia lesionar mas que a lesão deu jeito para o timing do castigo isso deu. 
Uma podridão cada vez maior. 
Vergonhoso.
Depois Falamos.

https://www.zerozero.pt/noticias/nuno-santos-castigado-com-oito-jogos-de-suspensao-apos-incidentes-na-supertaca/ 

Vitória

Depois de 43 anos de militância no PSD/JSD, entre 1975 e 2018, e dois anos e pouco no Partido Aliança, 2018-2020, sou desde há quatro anos um cidadão sem filiação partidária.
Não sou independente (sempre detestei em política esse conceito) porque tenho opções ideológicas e valores políticos assumidos mas deixei a vida partidária com tudo que ela envolve e que foi durante 45 anos uma actividade a que me entreguei com muita intensidade.
Não tendo filiação partidária e portanto não militando em nenhum partido nem assim deixei (e acho que não deixarei nunca) de ter interesse pela vida política e de acompanhar com atenção o que se vai passando no país e pelo mundo porque o "bichinho" da política a isso impele.
Abri contudo nestes quatro anos três excepções quanto à frequência de actividades partidárias.
Estive no comício distrital realizado em Braga pela AD nas últimas legislativas por considerar que era daquelas alturas em que não se deve ficar em casa.
Como escrevi na altura foi também a oportunidade de rever muitos amigos dos tempos da vida partidária e esses são sempre momentos muito agradáveis.
E depois participei em dois jantares da coligação "Fazer Diferente", um em 2023 e o outro no passado sábado, a convite dos dirigentes do PSD de Cabeceiras de Basto, que integra com o CDS a referida coligação , dadas as ligações familiares que tenho naquele concelho e o ter lá participado nos tempos de militante em muitas iniciativas do PSD.
E é sobre o jantar do passado sábado que diria algumas coisas.
A primeira é que é sempre um prazer reencontrar amigos de Cabeceiras como  também foi reencontrar vários bons amigos vindos de outros concelhos na sua qualidade de deputados do PSD na Assembleia da República ou de autarcas em municípios vizinhos como o José Peixoto Lima presidente da câmara de Celorico de Basto por exemplo.
Quanto aos deputados citarei o Ricardo Araújo, um amigo muito para lá da política e que está também ele empenhado numa disputa eleitoral em Guimarães como candidato do PSD à Câmara Municipal, o Joaquim Barbosa deputado por Braga meu amigo e amigo de familiares meus há muitos anos e o Jorge Paulo Oliveira,de Famalicão, um dos deputados mais experientes do PSD e com quem ao longo dos anos de convívio político também construi uma relação de amizade e respeito mútuos. 
A segunda é que o jantar foi um sucesso em termo de presenças com cerca de 400 pessoas lotando por completo o espaço o que é um bom sinal para o desafio eleitoral do próximo ano.
A terceira é que há claramente uma grande aposta das direções nacionais de PSD e CDS nesta coligação como o provam as presenças e os discursos de Hugo Soares, secretário geral do PSD e seu líder parlamentar, e Nuno Melo presidente do CDS.
A quarta é que foi um jantar/comício "à antiga" com vários discursos (creio que dez) permitindo que falassem os dirigentes concelhios dos dois partidos, das duas jotas, um cidadão representante de um movimento cívico, um dirigente histórico do PSD local, o candidato à Assembleia Municipal, o candidato à Câmara, o presidente do CDS e o SG do PSD.
Que dentro da natural diversidade de temas abordados e do estilo dos oradores foram discursos curtos e incisivos que mereceram o aplauso entusiasmado da plateia.
O quinto é para destacar precisamente o discurso de Hugo Soares.
Um discurso "rasgadinho" , contundente e incisivo como os militantes e simpatizantes do PSD (neste caso da coligação ) gostam , em que abordou os principais temas da política nacional mas também um de especial interesse local e em que deixou o compromisso de que o que há para fazer vai ser feito.
No caso a obra há longo tempo adiada que permitirá a  chegada da variante do Tâmega a Arco de Baúlhe.
E uma sexta e última nota sobre o futuro.
Manuel António Teixeira lidera a candidatura da coligação às autárquicas do próximo ano.
Que vem fazendo um trabalho persistente, estruturado e com calendários definidos.
E que no que toca ao PSD ( a realidade do CDS em Cabeceiras não conheço) tem merecido dos orgãos concelhios liderados por André Gustavo Teixeira um apoio persistente, sem reservas e num espirito de unidade que ao que me dizem não se via há muitos anos.
E isso foi bem vísivel no jantar do ano passado e novamente no deste ano o que prova que há um trabalho em continuidade que não esmoreceu nem se desviou do programado.
Falta quase um ano para as eleições autárquicas.
Num ano há seguramente muito trabalho a fazer, muita coisa pode acontecer porque o mundo político está em permanente evolução, há que ter sempre o cuidado de não estragar nem comprometer o que de bom já está feito.
Mas depois de muitos anos de política, da participação em muitas campanhas eleitorais para as mais diversas eleições, da experiência e do "feeling" que isso proporciona, a que se soma algum conhecimento da realidade concelhia, fiquei com a clara sensação de que há na coligação "Fazer Diferente" uma dinâmica de vitória que a levará a vencer as eleições autárquicas de 2025.
Depois Falamos.

Museu Guggenheim, Bilbau

Lagarto

Amesterdão

domingo, novembro 17, 2024

Trumpices

A única expectativa positiva que tenho sobre o mandato que Donald Trump iniciará em Janeiro do próximo ano é que um dia terminará.
E felizmente só pode fazer um mandato pelo que no máximo os EUA e o mundo terão que o aturar "apenas" durante quatro anos que mesmo assim serão longos anos atendendo ao perfil do eleito e à galeria de horrores com que está a formar a sua nova administração.
Que tem sido praticamente um exemplo de "cada cavadela cada minhoca".
O procurador geral, cargo de topo do sistema de Justiça, que devia merecer a escolha de alguém acima de toda a suspeita viu a nomeação de Matt Gaetz desencadear imediata polémica dado estar a ser investigado por tráfico sexual e consumo de drogas! 
Para lá da  mais que justificada suspeita de que foi escolhido para levar a cargo uma autêntica purga no Departamento de Justiça para travar as inúmeras investigações de que o criminoso Trump é alvo.
Tulsi Gabbard, uma antiga congressista democrata que nestas eleições se passou para o lado de Trump, é outra escolha inacreditável que está a pôr em polvorosa os serviços secretos  dos quais será directora nacional sabendo-se das suas mais que suspeitas ligações à Rússia.
Elon Musk não fará parte da administração, o que evita ter de passar pelo crivo do Senado (embora com maioria republicana isso fosse apenas um pró forma) , mas será um dos homens fortes de Trump com um poder pelo menos tão imenso como a incompatibilidade com os seus negócios ficando à frente de um novo departamento de eficiência governamental.
Também ele com negócios e ligações com a Rússia de Putin.
Robert Kennedy Jr, a ovelha ranhosa da família Kennedy, é outra nomeação absurda.
Porque sendo um troglodita anti vacinas, todas as vacinas e não apenas as respeitantes ao Covid 19, foi nomeado para dirigir a área da ...Saúde!
Finalmente, por agora, a nomeação de Pete Hegseth para secretário da Defesa está também ela a suscitar polémica, mesmo no partido do elefante (apesar de amestrado por Trump) pela simples razão de ser mais um membro do novo gabinete a ser investigado por má conduta sexual.
Uma autêntica galeria de horrores que promete não ficar por aqui e justifica que se suspeite que os EUA nos próximos quatro anos vão ser governados não por uma administração mas sim por uma quadrilha!
Depois Falamos.

Fabuloso

Que Cristiano Ronaldo é um extraordinário jogador, para muitos entre os quais me incluo o melhor de sempre, já não é novidade nenhuma porque o seu fabuloso percurso pejado de recordes fantásticos assim o atesta.
Mas mesmo assim há que realçar que 910 golos dos quais 135 por Portugal são números verdadeiramente extraordidnários e a merecerem realce. 
Mais que não fosse por que há um recorde estratosférico no seu ponto de mira.
Chegará aos mil golos é a pergunta que o mundo do futebol faz? 
Ninguém sabe a começar por ele. 
Mas é menino para isso. 
Se é!
Depois Falamos.

sábado, novembro 16, 2024

Impossível ?

O meu artigo desta semana no zerozero.pt
Sou daqueles, não sei se muitos se poucos mas isso também não é por agora o mais importante, que acredita firmemente que no século XXI só faz sentido uma rivalidade entre dois clubes vizinhos se ela for inteligente e construtiva.
Refiro-me especificamente ao Vitória Sport Clube e ao Sporting Clube de Braga.
Velhos rivais, protagonistas de uma rivalidade já centenária em termos de clubes mas milenar em termos de comunidades que considero ser a maior do país, que vivem quase permanentemente de costas voltadas embora nem sempre tenha sido assim.
Entendo que essa rivalidade faz todo o sentido nos recintos desportivos em que equipas dos dois clubes se defrontam e nas bancadas que os rodeiam (e não estou só a falar de futebol bem entendido) onde os adeptos as apoiam fervorosamente  mas deve circunscrever-se a esses espaços porque depois faz todo o sentido que ambos os clubes não só se entendam no que é importante para ambos como também sejam os mais importantes protagonistas de um núcleo de clubes interessados em mudar o "status quo" do nosso desporto em geral e do futebol muito em particular onde tudo parece existir em função de Sporting, Benfica e Porto remetendo os restantes para o papel de comparsas destinados a abrilhantar, mas sem dificultarem excessivamente, os triunfos desses três.
Porque o nosso desporto e muito particularmente o futebol vive numa política de filhos e enteados que é uma vergonha para a verdade desportiva , castra o desenvolvimento da competitividade dos campeonatos e mantém o país num sub desenvolvimento primário  em termos de cultura desportiva
E por isso entendo, há muito tempo, que Vitória e Sporting de Braga deviam ser os motores de uma alternativa a que facilmente se juntariam bastantes outros clubes à medida que os respectivos adeptos se fossem conscencializando que a cumplicidade de muitos dos seus dirigentes com os interesses desses três clube é completamente inaceitável nos tempos de hoje, e reporta exclusivamente ao bi clubismo de muitos deles, pelo que se não mudam de comportamentos então tem os adeptos que mudar de dirigentes.
Concentrando-nos no futebol basta atentar na forma como alguma decisões são votadas nas assembleias gerais da Liga para perceber até que ponto vai essa cumplicidade que devia envergonhar os que a protagonizam mas não envergonha.
Como, por exemplo, votarem favoravelmente um regulamento da taça da liga que exclui os seus clubes.
Ou aceitarem regulamentos disciplinares que preveêm multas exorbitantes por tudo e por nada que ajudam a tornar ainda mais difícil a situação económica dos clubes porque nem todos tem as disponibilidades financeiras e as ajudas fiscais e bancárias desses três.
E por isso acredito que os dois rivais do Minho tem o dever de estarem na origem de uma mudança substancial deste estado de coisas pelo que o primeiro passo seria (será...) entenderem-se entre eles e definirem o que querem e podem fazer para depois atrairem para esse projecto de mudança tantos quantos mais clubes melhor.
A questão é que isso não tem sido possível.
Porque se é verdade que nos finais do século XX ainda houve alguns entendimentos entre Vitória e Braga, mas também com Famalicão e Gil Vicente nos tempos em que os quatro clubes eram presididos por outros dirigentes, é igualmente verdade que depois da viragem do século isso nunca mais foi possível no que respeita aos velhos rivais.
E há que dizer, sem subterfugios, que a responsabilidade disso é exclusivamente do actual presidente do Sporting de Braga.
Que por legítima estratégia, não ponho isso em causa, aposta as fichas todas em ser o quarto "grande" (algo que nunca será diga-se de passagem) ao invés de contribuir para acabar de uma vez por todas com essa lógica dos "grandes"  e respectivas consequências que tanto mal tem feito aos restantes clubes incluindo o dele.
E a prova maior dessa estratégia sem futuro foi quando anos atrás o então primeiro ministro António Costa recebeu para um almoço em S.Bento os presidentes da FPF e da LPFP que insolitamente se fizeram acompanhar dos presidentes desses três clubes e se assistiu a dois tipos de reacções.
Os então presidentes do Vitória e do Marítimo (mas também foram os únicos o que comprova a cumplicidade bi clubista de outros) insurgiram-se contra a presença dos três presidentes de clubes considerando que não deviam lá estar enquanto o actual presidente do Braga se insurgiu por não ter sido convidado!
E não foi porque a lógica vigente nem lhe reconhece esse estatuto de quarto "grande" nem nunca o reconhecerá a outros clubes que o podiam reivindicar como Belenenses e Boavista (que também foram campeões) ou Vitória que é o quarto clube com mais participações na primeira liga.
Mas as coisa são o que são.
E por isso tendo o presidente do Braga conhecido seis presidentes do Vitória não só não conseguiu um entendimento duradouro com nenhum deles como ainda se registaram ao longo dos anos vários comportamentos e atitudes da sua parte que levaram à indignação de vários homólogos vitorianos ao ponto de até as relações entre os dois clubes terem sido cortadas em 2011.
E por isso me interrogo se será algum dia possível que os dois clubes se entendam de forma inteligente e construtiva em torno de um projecto de mudança deste "status quo".
Não conheço a posição do actual presidente do Vitória sobre essa hipótese, mas admito que seja favorável, mas sei (com uma excepção) que  todos os seus antecessores desde  pelo menos 1980 estavam disponíveis para isso desde que fosse um entendimento sólido, entre dirigentes com palavra e sem hesitações nem recuos tácticos ao sabor de interesses momentâneos de um ou outro clube.
Como sei que da parte do actual presidente do Sporting de Braga nunca houve interesse nisso ou se houve nunca se deu por isso.
E portanto para que um dia isso seja possível ou o actual presidente do Braga muda de estratégia, de forma credível e consistente, ou muito mais provável será que esse entendimento só seja possível um dia que o Braga tenha já outro presidente.
Com a profunda convicção de que cada dia que passa é um dia perdido para os dois clubes e para todos os outros que querem de facto mudar o muito que está mal no nosso futebol em particular e no desporto em geral acabando com a política de filhos e enteados e contribuindo para competições com muito mais verdade desportiva e maior equilibrio entre os participantes.

Hotel Marquês de Riscal, Espanha

Elefante marinho

Castelo de Eltz, Alemanha

Ronaldo

A três meses de completar 40 anos Cristiano Ronaldo, o melhor futebolista de todos os tempos, teve mais uma noite de glória ao serviço de Portugal. 
Depois de uma primeira parte discreta, como a de toda a equipa,o "capitão " no segundo tempo fez um espectacular golo num pontapé de bicicleta, converteu de forma exímia uma grande penalidade ( com um arzinho de Panenka) e fez uma assistência perfeita para o golo de Pedro Neto. 
Tudo isso perante o entusiasmo das bancadas repletas do "Dragão" absolutamente rendidas à exibição da equipa e especialmente de Ronaldo que já vai em 135 golos por Portugal. 
E imagino que perante o habitual desespero dos seus haters, dos luso argentinos, dos invejosos e dos que nada percebem de futebol mas adoram criticar o maior futebolista de sempre porque não suportam o sucesso dele. 
Tomem rennie que isto não está para acabar.
Depois Falamos.

8 e 80

Se há jogos em que a segunda parte não tem nada a ver com a primeira este foi um deles. 
45 minutos iniciais muito discretos de Portugal com a Polónia a jogar melhor e a ter mais oportunidades de golo. 
O nulo ao intervalo não só se aceitava como era lisonjeiro para Portugal. 
Na segunda parte passamos do 8 ao 80 e a seleção ligando o rolo compressor esmagou a equipa polaca marcando 5 golos e podendo ter marcado mais dois ou três. 
Uma verdadeira transfiguração do onze nacional ,muito por força da entrada de Vitinha que arrumou a equipa e a pôs a jogar bom futebol, que o levou a um triunfo folgado e com cinco golos de nota artística bem alta. 
Portugal venceu o grupo e está nos quartos de final da prova. 
Veremos até onde vai esta seleção. 
A da segunda parte pode aspirar a ganhar a prova mas a da primeira parte dificilmente passa dos quartos de final.
Depois Falamos.

sexta-feira, novembro 15, 2024

FPF

A decisão da sad do Vitória de apoiar Nuno Lobo contra Pedro Proença na corrida à presidência da FPF merece aplauso e apoio dos vitorianos. 
Por um lado porque revela a coragem de ir contra o "sistema" personificado no actual presidente da Liga Portugal
Por outro porque significa o repúdio do Vitória pelas sucessivas malfeitorias que a Liga tem feito ao clube e que tantos prejuízos nos tem causado. 
E por isso acho que a sad do Vitoria tomou a decisão correcta mesmo sabendo que se Proença vencer é expectável que surjam retaliações. 
Mas a isso já o Vitoria está habituado.
Depois Falamos.

Nota: As sad do Vitoria presididas por Miguel Pinto Lisboa e António Miguel Cardoso trataram sempre Pedro Proença com uma consideração que ele nunca retribuiu para lá das bonitas palavras. Ainda bem que se pôs ponto final nisso.

Reine, Noruega

Templo Dourado, Lajoun, China

Águias

Erro

Um erro tão grosseiro que é muito difícil acreditar que não foi deliberado foi decisivo no afastamento do Vitória da Taça da Liga num estádio em que os erros contra nós se repetem com assustadora frequência. 
Os protagonistas, um como apitador e outro como VAR ,foram Fábio Veríssimo e João Pinheiro, dois "árbitros " internacionais regularmente nomeados pela UEFA para jogos das competição europeias o que ainda afasta mais a hipótese erro e reforça as suspeitas de premeditação. 
E agora põe-se duas questões: Uma sobre quem indemniza o Vitória perante os potenciais prejuízos sofridos? A outra sobre o que vai o Vitória fazer. 
E ai há duas coisas que me parecem perfeitamente possíveis. 
Uma é pedir ao Conselho de Arbitragem para que nunca mais esses apitadores sejam nomeados para jogos do Vitória responsabilizando o CA , caso não atenda o pedido, por eventuais futuros atentados à verdade desportiva dos nossos jogos na linha desta pouca vergonha de Braga. 
A outra é fazer uma detalhada exposição à UEFA, com imagens televisivas e noticias de jornais, alertando-a para os trastes que anda a nomear para jogos das suas competições. 
Ambas as coisas,exposições ao CA e UEFA, são fáceis de fazer. 
Haja vontade!
Depois Falamos.

https://www.ojogo.pt/953106380/arbitro-e-var-erraram-ao-assinalar-penalti-no-braga-vitoria-considera-conselho-de-arbitragem/

quinta-feira, novembro 14, 2024

Artigo

                                    

Raramente partilho no meu blogue textos que não sejam escritos por mim. 
Mas por vezes abro excepções. E este notável artigo do Pedro Chagas Freitas é uma dessas excepções. Porque traduz na perfeição a nossa realidade de vitorianos e vimaranenses a quem não querem deixar voar mas como ele diz numa frase notável ... "Quando se nasce para voar, ninguém consegue forçar-nos a andar."
Muito bom mesmo!
Depois Falamos

O EVANGELHO SEGUNDO OS APITADORES

E aconteceu que havia uma cidade onde, todas as semanas, os pássaros mais bravos se juntavam num campo aberto; queriam desafiar o céu. As pessoas vinham de longe para ver esses voos, aqueles em que os homens de Guimarães erguiam as asas como se a altura fosse deles, como se o ar os recebesse em glória.
Só que, naquela cidade, o céu tinha donos. Vestiam de preto, carregavam apitos e pareciam sempre mais interessados em manter os pássaros perto do chão. Eram eles quem decidia qual voo era permitido e qual caía sobre a terra antes de ter tocado o sol.
Uma coisa é cair sozinho; outra é ser empurrado por quem nunca tentou. A força de uns parece sempre ameaçar a autoridade de outros. Alguns nascem para sentir a terra; outros, como o juiz, para segurá-la com punhos fechados, mesmo que tenha de sujar as mãos.
Naquela tarde, o vento estava perfeito e o povo tinha vindo em peso. Guimarães sentia no peito que era o dia de romper a corrente, de levar o voo até onde nunca tinha chegado antes. O céu parecia chamá-los. A cada passo que davam, os gritos da cidade ecoavam: hoje, Guimarães ia tocar o azul. Ao lado do campo, como sombras que se colam ao chão, estavam os homens de preto, imóveis, atentos. O apito pendurado nos lábios, pronto para cortar qualquer sonho. Sentia-se o peso daquela espera, o frio daquele olhar que acompanhava cada movimento dos pássaros com uma precisão cruel. Talvez não houvesse justiça; só o prazer de controlar. Eles eram mestres nesse deleite.
Quando alguém diz que é justo, já decidiu quem vai perder.
E assim começou. As asas abriram-se, as aves de Guimarães subiram numa dança furiosa; carregavam cada um dos sonhos do povo. Lá em baixo, no campo, os olhos dos homens de preto percorriam cada traço do voo, os olhares duros. Eles tinham ordens, ordens invisíveis: aquelas asas nunca deviam alcançar o alto.
Cada asa que sobe é uma afronta para quem se esqueceu de como voar.
Veio o primeiro apito. Como uma faca que corta o ar, um som que cortava o voo como uma sentença. A multidão estremeceu. Aquele não era o voo deles, dizia o apito; aquele não era o voo permitido. Nada fere mais a autoridade do que o desejo de a desafiar. O juiz sabia que não é preciso ganhar; é preciso saber o que cortar. Como se cortar o voo alheio o fizesse voar.
Mas o povo não desistiu. Guimarães não desistia. O voo continuou, um pouco mais baixo, mas continuou. O coração da cidade bateu mais forte. E, de novo, veio o apito, agora mais agudo: mais certeiro. O homem de preto apontou para o chão. O voo tinha falhado, dizia ele; o ângulo estava errado, a rota desviada. Ali não se voava assim. Ali, os pássaros deveriam saber o seu lugar. A multidão gritou, mas o homem não olhou para eles. É típico do homem fraco ver nas alturas um erro a corrigir. O apito era o seu grito; o grito da cidade, para ele, era só ruído.
Nada apavora mais um tirano do que o eco da liberdade nos olhos de quem ele não pode calar.
As aves, no entanto, continuaram. Era Guimarães que estava ali, naquelas asas teimosas, e por isso não podiam parar. Tinham de subir, como se aquela fosse a última oportunidade de respirar o ar de um voo completo, livre. Quando subiram mais um pouco, o homem de preto gritou de novo: Não! A voz ressoou pelo campo, o apito a cortar o silêncio, um novo erro, um novo gesto de derrota. O que ele temia não era o erro, mas que alguém ousasse corrigi-lo. Mesmo assim, ali estavam eles, prontos para desafiar o chão.
O voo torna-se ameaça quando quem observa tem os pés cravados no medo. Dizem que o justo ascende; poucos notam quantos o tentam manter no chão.
O voo parou. As aves, cansadas, flutuaram mais baixo, a cidade inteira a segurá-las com os olhos, como se o peso do desejo fosse suficiente para mantê-las no ar. Mas o homem de preto não descansava. A cada movimento, a cada pequeno desvio, um novo apito, um novo corte, um novo aviso de que ali, naquele campo, não se voava como queriam. Não era Guimarães quem decidia, não era o céu quem abria o caminho. Era ele, o juiz do voo, aquele que moldava o ar a seu gosto.
Quem tem medo de perder controla o que não entende; quem não sabe o que é a liberdade quer prendê-la. O juiz sabia: aqueles pássaros tinham algo que ele nunca teria.
A beleza de quem se ergue vem da verdade de quem não se rende.
E o povo sabia. Sentia a injustiça, mas também sabia que ali, naquele campo, a justiça não tinha lugar. Sabiam que aquele era o ritual dos homens de preto: erguer e derrubar, controlar e esmagar. E o voo continuou, tremido, sem força, como se cada batida de asa fosse a última. Mas as aves não desistiram. Cada apito, cada corte, era uma ferida, mas elas voaram como quem se despede, como quem faz do último voo uma honra, uma prova de que nem todos os apitos conseguem calar uma cidade inteira. Se calar o grito de Guimarães fosse fácil, não precisariam de tanto apito.
Vencer é uma luta solitária; a justiça, para aquele juiz, é uma palavra perdida. Quem ouve os sonhos do povo não precisa de apitos. A vontade das pessoas limita-se ao mundo que imaginam controlar.
E, quando o último apito soou e as asas se fecharam, o homem de preto baixou a cabeça e saiu. O povo ficou em silêncio, um silêncio profundo, pesado. Sabia que, no próximo sábado, estaria ali de novo, com os mesmos sonhos, as mesmas asas feridas, pronto para desafiar o voo que nunca lhes pertenceu.
Quando se nasce para voar, ninguém consegue forçar-nos a andar.
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no jornal DESPORTIVO DE GUIMARÃES desta semana

Coerência

É o terceiro jogador a ser dispensado por lesão depois de Pedro Gonçalves e Matheus Nunes.
Para os lugares destes dois médios ofensivos foi chamado apenas o trinco Samuel Costa.
Não faz qualquer sentido nem se percebe porque razão se chama um para o lugar de dois.
Agora é João Palhinha, mais um médio, a deixar a seleção .
Seria uma oportunidade de ouro para compor o grupo com a chamada de outro médio.
Daqueles que segundo Martinez estão à porta da seleção como Tomás Handel, Daniel Bragança ou Florentino Luís.
Ao que se sabe até agora não chamou nenhum.
E se não o fizer apenas prova que na seleção nem há critério nem há oportunidades para todos. Convocar 26 sairem três e entrar um é uma bandalheira institucionalizada que não serve a seleção de Portugal.
Servirá outros interesses mas não é para isso que a seleção existe.
Depois Falamos.

terça-feira, novembro 12, 2024

Engraçado

Este inquérito da Intrapolls assente em votações on line tem algumas curiosidades mas não pode evidentemente ser olhado num quadro de grande rigor porque corresponde a um amostra bastante reduzida e sem grande tratamento cientifico.
Mas de alguma forma traduz, com as devidas cautelas de análise, como votariam os eleitores portugueses dos diversos partidos se votassem nas recentes eleições americanas. 
E assim se constatam algumas coisas curiosas.
Eleitores do PSD de forma clara, e do PS, BE e Livre de forma esmagadora votariam Kamala Harris o que não constitui surpresa.
Eleitores do Chega na quase totalidade e do CDS numa grande maioria em Donald Trump o que também não é surpresa nenhuma.
Na Iniciativa Liberal parece existir uma certa indecisão mas há uma tendência pró Trump.
Na CDU quase 80% não votariam nem num nem noutro o que parece significar que para os eleitores dessa força política Harris e Trump são a mesma coisa.
No PAN metade votaria Kamala e a outra metade em nenhum deles o que também é um bom retrato desse partido.
Finalmente há 40% de indecisos o que também não admira face ao desinteresse que há neste país face ao que s epassa no resto do mundo em termos políticos.
Votações curiosas que mesmo olhadas com todas as cautelas atrás referidas não devem andar muito longe do que seria a  realidade de uma votação dos eleitores portugueses nas eleições dos EUA.
Depois Falamos. 

Diferenças

Tal como nos passatempos dos jornais é caso para dizer " descubram as diferenças ". 
É que as há.
Num caso fala-se de quatro "grandes" e noutro de cinco.
Num caso condena-se um encontro/almoço no qual estiveram apenas quatro clubes e noutro aparece-se junto a esses quatro para receber um galardão assumindo agora um estatuto que se rejeitara antes.
Digamos que é daquels casos em que bota não bate com a perdigota.
Depois Falamos.

segunda-feira, novembro 11, 2024

Lógica

A lógica de Roberto Martinez é uma batata! 
Saem dois e entra um? 
Saem Matheus Nunes e Pedro Gonçalves, médios ofensivos, e entra o trinco Samuel Costa? 
Que é feito da tal oportunidade para os que estão a bater à porta como Tomás Handel, Daniel Bragança ou Francisco Moura? 
Não era de ter chamado um ou dois deles já que as posições no terreno pouco parecem interessar? 
Ou a porta só abre para agenciados da Gestifute ainda que suplentes no clube ou até sem clube como já aconteceu? 
E já agora porque razão Ricardo Velho não foi chamado? 
É preciso gostar muito da seleção para não mandar estas poucas vergonhas aquela parte e desistir de ver os seus jogos. 
É que já cansa ver tanta negociata em nome da seleção de Portugal.

Pinguins