Escrevendo sobre o Vitória é evidente que me dá muito mais prazer elogiar do que criticar não só porque prefiro sempre a visão do copo meio cheio ao copo meio vazio mas também porque quando se ganha com o mérito de ontem devemos sempre valorizar o que se fez de bom e minimizar o que correu menos bem.
E sobre ontem já noutro texto escrevi sobre o acerto de Bruno Varela, o grande jogo de Rafa Soares até a rematar, a excelente exibição de André Almeida que foi o verdadeiro "pulmão" da equipa, a importância de Edwards, Estupinan e Bruno Duarte nos dois golos, o acerto de Pepa na forma como mexeu na equipa ao intervalo.
Mas podia também ter referido a forma positiva como Quaresma entrou no jogo, o crescimento qualitativo do flanco direito com Sacko que fez até um passe monumental no lance do segundo golo ou a exibição segura de Borevkovic.
Foram realidades.
Mas este texto é para dar o merecido relevo a outro factor que pode vir a ter cada vez mais importância no futuro se Pepa resolver fazer dele uso frequente.
Refiro-me à utilização simultânea de Óscar Estupiñan e Bruno Duarte os dois pontas de lança do plantel.
Ontem foi Bruno Duarte a iniciar o jogo, até porque Estupiñan vinha de uma lesão, mas ao intervalo Pepa lançou o colombiano mantendo o brasileiro em campo e a verdade é que a equipa melhorou claramente a sua produção ofensiva.
Revelaram bom entendimento, com Estupinan mais em cunha e Bruno vindo mais atrás buscar jogo, estiveram nos dois golos com Bruno a assistir Óscar no primeiro e Óscar arrastando os defesas para criar espaço a Bruno no segundo deixando a clara ideia de que não só são compatíveis como também a sua utilização simultânea pode aumentar a capacidade goleadora da equipa.
Foi um bom indicador trazido ontem da Mata Real.
Falta saber se é essa também a opinião de Pepa.
Depois Falamos.
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