segunda-feira, maio 20, 2024

Pode SIm

Pode chamar-se lentos aos orientais? Pode sim.
Pode chamar-se rurais aos portugueses que não são de Lisboa? Pode sim.
Podem contar-se anedotas troçando dos alentejanos? Pode Sim.
Podem ouvir-se  insultos aos portugueses e a Portugal nos parlamentos dos PALOP e fazer de conta que não se sabe de nada? Pode sim.
Pode ouvir-se o presidente do Eurogrupo dizer que os europeus do sul só querem vinho e mulheres e baixar a bolinha ? Pode sim.
Pode querer cercear-se a liberdade de expressão de quem não é de esquerda? Pode sim.
Pode pretender-se violar a Constituição impondo a censura nos debates no Parlamento? Pode sim.
Podem os seguidores de Putin e os adoradores do Hamas pretenderem dar lições sobre democracia e liberdade sem serem de imediato desmascarados como uns reles hipócritas? Pode sim.
Podem a esquerda radical e a extrema esquerda arrogar-se o direito de serem uma espécie de polícia política para reprimirem as opiniões e convicções de quem não é de esquerda? Pode sim.
Pode criticar-se um presidente do parlamento por defender a liberdade de expressão, a tolerância democrática e por conhecer a Constituição e o regimento da Assembleia da República? Pode sim.
Pode dizer-se que os turcos não são conhecidos por serem o povo mais trabalhador do mundo?
Não, não pode!
Porque vem logo a cacafonia de racismo, xenofobia, atentado à liberdade, democracia em perigo e mais uns quantos absurdos disparates com que neste país a esquerda e a extrema esquerda suprem o vazio de ideias, tentam anatemizar quem não pensa como eles e procuram disfarçar a herança vergonhosa dos últimos anos que estiveram no poder.
Pelos vistos ainda não perceberam o resultado das últimas eleições.
Em que foram claramente derrotados e onde o povo, de que se dizem defensores mas que cada vez quer menos com eles, mostrou claramente que está farto de os aturar.
Depois Falamos.

Estádio Luís II, Mónaco

Gato-Leopardo

Apollo Bay, Austrália

domingo, maio 19, 2024

Tacinha

A Taça da Liga seria uma competição interessante, e a merecer o respeito de todos, se os seus regulamentos permitissem a participação de todas as equipas inscritas na LPFP e em absoluta igualdade de condições.
Infelizmente não é assim.
Nunca foi aliás!
Porque desde a primeira edição sempre foi uma prova organizada em termos regulamentares para favorecer Benfica, Porto e Sporting e fazer dos outros participantes uma espécie de figurantes sem direito a mais do que irem lá fazer de conta que estavam a disputar o triunfo.
Nem sempre a LPFP teve sorte nisso porque Vitória Futebol Clube, Sporting de Braga por três vezes e Moreirense se arvoraram em desmancha prazeres e venceram a prova que foi criada para enriquecer o palmarés dos outros três e de mais ninguém.
E por isso a Tacinha da Liga (Uma Taça a sério não é nada disto) nunca caiu na especial predilecção dos adeptos que acima das suas cores clubistas também sabem reconhecer quando lhes estão a impingir gato por lebre e não gostam disso.
Nem disso nem das sucessivas mudanças de regulamento, sem prejudicar o essencial para a LPFP que é favorecer o triunfo desses três, que também não contribuem em nada para o prestigio da prova e para uma consolidação dos seus moldes junto dos adeptos.
E tudo isto que penso há muito tempo em nada é alterado pelo facto de na próxima época, e com mais uma mudança de regulamento à mistura, o Vitória ser um dos oito clubes com direito a participar na referida Tacinha juntamente com os quatro primeiros e o sexto classificado da primeira liga mais os dois primeiros da segunda.
E os emparelhamentos já são conhecidos.
Sporting - Nacional
Benfica - Santa Clara
Porto - Moreirense
Braga - Vitória.
Ou seja os quatro primeiros classificados, em teoria as quatro equipas mais fortes da Liga agora acabada,  jogam em casa enquanto os outros tem de actuar como visitantes numa eliminatória a uma só mão.
Olhando os jogos , e com todo o respeito por todos os clubes que não pela LPFP, é óbvio que Sporting, Benfica e Porto estarão na "final four" de Leiria ficando os eyernos rivais do Minho com a honrosa tarefa de protagonizarem a única eliminatória de resultado incerto.
Uma vergonha de regulamento, uma vergonha de LPFP, uma vergonha de Tacinha.
E uma vergonha ainda maior para os presidentes de 31 clubes que nas Assembleias Gerais da Liga votam favoravelmente regulamentos absurdos e que prejudicam os interesses dos seus clubes.
O porquê disso acontecer é a tal pergunta do milhão de dólares...
Depois Falamos.

Galeno

Jogou no Braga de 2019/2020 a Janeiro de 2022.
Participou em 115 jogos, marcou 24 golos e fez 23 assistências.
Quando se transferiu para o Porto deixou nos cofres bracarenses cerca de 9 milhões de euros.
Tudo boas razões para lhe ser manifestada gratidão desportiva e financeira.
Ontem, na Pedreira, foi vaiado desde o primeiro minuto cada vez que tocava na bola.
Marcou o golo do triunfo e não festejou por respeito a esse passado no Braga.
Raramente vi uma bofetada de luva branca tão bem dada e tão merecida.
Depois Falamos.

Definitivo

Terminado o campeonato e depois dos resultados de hoje pode afirmar-se sem receio de desmentido que se o VAR Hugo Miguel fosse competente, sério e isento o Vitória teria terminado a prova em quarto lugar e o Braga em quinto.
Para isso bastaria que as duas claras grandes penalidades que ficaram por assinalar a favor do Vitória em Braga e em Guimarães tivessem sido marcadas e transformadas em golo.
Grandes penalidades que os árbitros podem não ter visto mas que ele viu mas fez de conta que não. Já para não falar de vários outros jogos em que os árbitros e VAR inclinaram o campo a favor do Braga e lhe deram vários pontos que de outra forma não teriam obtido.
O que fica para a História são as classificações já sabemos.
Mesmo quando, como a deste campeonato, são mentirosas e falseiam a verdade desportiva da competição.
Mas nunca com o silêncio cúmplice de quem sabe que a razão está do lado do Vitória e dos vitorianos.
Depois Falamos

Moinhos, Holanda

Lince do deserto

IA Mausoléu em Halicarnasso

sábado, maio 18, 2024

Bom

Um bom final de campeonato com um triunfo absolutamente merecido face a um adversário de reconhecido valor. 
Com a cereja em cima do bolo de o Vitória ter feito uma boa exibição e ter ficado a dever a si próprio mais um ou dois golos. 
Para isso muito contribuiu mais uma bela exibição de André André, um Nelson Oliveira já mais próximo do seu real valor e a categoria com que " mestre" Handel empunhou a batuta e comandou o conjunto. 
Mas toda a equipa esteve de regresso ao plano que a caracterizou durante grande parte do campeonato. Conseguiu-se ainda o recorde de pontos no campeonato,desde que os triunfos valem três pontos, que fica também a marcar esta época. 
O árbitro fez um trabalho fraquinho inventando uma grande penalidade contra o Vitória e também algumas faltas a cortarem ataques perigosos da equipa vitoriana. 
Terminamos bem a época mas ficará sempre a sensação que em termos classificativos podíamos ter ficado mais acima.
Depois Falamos.

Incompreensível

Na semana passada uma clara grande penalidade a favor do Vitoria não foi assinalada aldrabando a verdade desportiva do jogo com um clube dos arredores de Guimarães. 
Hoje uma grande penalidade que só existiu na imaginação do árbitro e na cumplicidade do VAR faz o resultado ao intervalo. 
É cada vez mais difícil de aceitar esta continua falta de respeito pelo Vitória por parte do conselho de arbitragem e dos seus nomeados para os jogos. 
Uma vergonha.
Depois Falamos.

Hipocrisia

Dizer que os turcos são preguiçosos é um perigoso acto de xenofobia mas contar anedotas depreciativas dos alentejanos ou dizer que os orientais são lentos, como disse o Presidente da República acerca do ex primeiro ministro, não tem problema nenhum porque são expressões de humor num caso e o livre expressar de opinião no outro. 
Há muito hipócrita por aí. 
E muita hipocrisia à solta. 
Especialmente na esquerdalha.
Depois Falamos.

sexta-feira, maio 17, 2024

Castelo de Kilchurn, Escócia

Mabeco

Nova Iorque

Comunicado

Este comunicado assinado pelos presidentes dos orgãos sociais do Vitória excepto Direção e Conselho Vitoriano ( cujos membros se demitiram em Setembro do ano passado e ainda não foram substituidos) era perfeitamente dispensável.
Desde logo porque quando se escreve um comunicado em nome dos orgãos sociais do clube que implica, portanto, a imagem do Vitória convém que ele seja bem escrito, num português escorreito e sem erros ortográficos. 
Não é infelizmente o caso.
Depois porque embora o clube seja accionista da SAD não se entende o que tem a ver orgãos sociais do clube com um diferendo laboral entre a SAD e um seu agora ex funcionário. 
Se alguém tivesse que tomar posição, e é duvidoso que tivesse, teriam de ser os orgãos sociais da SAD que também existem como é sabido.
Não é aceitável, também, a forma como se referem ao treinador Alvaro Pacheco com insinuações e suposições que traduzem uma falta de respeito por alguém que serviu dignamente o Vitória e que até dias atrás era alvo dos maiores elogios por parte de quem agora o destrata. 
Ser ou não ser vitoriano, ser ou não ser associado do clube é irrelavante perante um profisisonal a quem apenas é exigível que dê o melhor de si próprio na sua profissão o que Álvaro Pacheco tem feito ao longo da sua carreira e no Vitória também como aliás é comprovado pelo carinho e empatia da massa associativa com ele. 
De resto o Vitória teve ao longo dos seus mais de cem anos de História, como bem sabem os que a conhecem, imensos treinadores que deixaram obra feita e que não eram vitorianos quando cá chegaram mas levaram o Vitória no coração quando partiram. 
Para citar apenas alguns refiro nomes como Alberto Augusto, José Maria Pedroto, Marinho Peres, Manuel Cajuda e Rui Vitória. Mas muitos mais há. 
Por outro lado causa uma impressão negativa que orgãos sociais do clube que não tinham de se pronunciar,mas pronunciaram, o tenham feito conhecendo apenas a versão de uma das partes. 
E por mais confiança que tenham, e é natural que a tenham dado permanecerem em funções, naquilo que o presidente da SAD lhes transmitiu seria de bom tom aguardarem pela versão da outra parte para depois se pronunciarem ainda que o fizessem no mesmo sentido como era expectável. 
E essa obrigação ainda é maior quando se trata de orgãos fiscalizadores e especialmente jurisdicionais que tem o dever da isenção. 
Difícil é também entender o incómodo perante o facto de Álvaro Pacheco ter dito que os associados do Vitória merecem saber toda a verdade negando-lhe qualquer direito de zelar pelos interesses do Vitória com o inacreditável argumento de não ter estatuto nem legitimidade para o fazer. 
Mas é preciso ser associado de um clube para se ter a legitimidade de defender que os adeptos desse clube merecem saber toda a verdade?
 É óbvio que não. 
Em suma um comunicado sem o qual o Vitória passava bem.
E que curiosamente, dado ser assinado por quem é em nome dos orgãos sociais, não mereceu publicação nos espaços oficiais do clube. 
Em suma um comunicado que sob o pretexto de um acto solidário com o presidente da direção, que não estava em causa porque o assunto é com o presidente da SAD ( com a estranha curiosidade de no texto nunca ser mencionada a SAD mas apenas a direção) se assistiu apenas a um bem dispensável exercício de culto da personalidade como o último parágrafo do comunicado exuberantemente demonstra.
Podia não essa a intenção mas é a imagem que transmite.
Em suma um mau momento que esperamos que não se repita no futuro.
A bem,e no interesse, do Vitória Sport Clube

Seleção

Terça feira se saberá quem são os escolhidos de Roberto Martinez. 
Até lá cada um pode exercer a sua capacidade de treinador / selecionador de bancada através do link disponível no zerozero.pt
Os meus eram estes.
Depois Falamos.

Adulto

Hoje o Parlamento conheceu mais um momento deprimente e daqueles que contribui para o desprestigio da instituição e da própria democracia.
Que só não foi pior porque havia pelo menos um adulto no hemiciclo. 
A propósito de uma afirmação de André Ventura sobre os turcos, com a qual podemos ou não concordar mas que em nada justifica o alarido da esquerdalha , os partidos defensores de totalitarismos e de terroristas com a hipocrisia que os caracteriza desataram a arrepelar os cabelos e lá vieram com a estafada demagogia das linhas vermelhas, do racismo e da xenofobia num especátaculo aberrante e mais proprio de um recreio de escola primária do que de um parlamento. 
No que foram naturalmente acompanhados pelo PS que há muito saltou o Muro para o lado errado. Valeu, contudo, haver um adulto na sala. 
Com a feliz coincidência de ser o Presidente da Mesa e segunda figura do Estado. 
E José Pedro Aguiar Branco de forma lúcida, fundamentada, corajosa e democrática lembrou aos demagogos valores fundamentais como a liberdade de expressão, a tolerância perante opiniões alheias, o respeito pela democracia e o não caber ao presidente da mesa o exercicio de censura sobre opiniões dos deputados ao contrário do que esses democratas de contrafacção queriam. 
Uma momento de excelência de José Pedro Aguiar Branco perante mais um momento miserável da esquerdalha.
Depois Falamos.

https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/ventura-chamou-turcos-de-preguicosos-aguiar-branco-diz-que-e-liberdade-de-expressao?utm_medium=Social&utm_campaign=Echobox&utm_source=Facebook&fbclid=IwZXh0bgNhZW0CMTEAAR2Jv5leGINXjDeRXHXD6lfRnOQPQb1VUtXMb6z800ZfjfRssj38oysd6o8_aem_AaDnuLYUMfJB0keOZFLI41RfEOr4YOEIGb4r_Qnj8j90e-ub3cjccg8CkOIqpRWM0ztv6MquTlpjh9FK6tfT7A1t#Echobox=1715949179

Palácio da vila, Sintra

 

Lua

Burros

Saudade

Já por diversas vezes tenho referido o desencanto, e consequente desinteresse, com que hoje acompanho a Fórmula 1 depois de durante muitos anos ter sido um fiel seguidor da modalidade e espectador habitual das transmissões televisivas.
As razões são várias, e a morte de Ayrton Senna foi uma das principais, e não vou estar agora a repeti-las mas esta imagem que encontrei num mural de Facebook sintetiza muito bem as principais.
Refere  o campeonato mundial de 1982, apenas com dezasseis grandes prémios como era comum nesse tempo (e durante muitos anos foram quinze) e revela que as 16 provas foram vencidas por doze pilotos e sete marcas!
Alain Prost (2), Nikki Lauda (2), Didier Pironi (2), John Watson (2), Ricardo Patrese, Nelson Piquet, Rene Arnoux (2), Patrick Tambay, Elio de Angelis, Keke Rosberg (campeão vencendo apenas uma corrida) e Michel Alboreto.
Quanto a marcas registam-se triunfos de  Renault (4), Mc Laren (4), Ferrari (3), Brabham (2), Williams, Lotus e Tyrrell.
Era um tempo, notável e que deixa saudades, em que por melhores que fossem os carros o peso do talento dos pilotos tinha muito mais importância do que agora em termos de decisão de corridas.
Mas era também um tempo em que a segurança não era nada do que é nos dias de hoje e por isso neste campeonato registaram-se as mortes de Gilles Villeneuve e Ricardo Paletti e um grave acidente de Didier Pironi que o levou a abandonar a Fórmula 1 o que originou a que Ferrari, campeã de construtores, tenha começado a época com dois pilotos (Villeneuve e Pironi) e a tenha terminado com outros dois (Patrick Tambay, que venceu na Alemanha, e Mário Andretti que apenas fez os dois ultimos GP mas ainda conseguiu a pole position na Itália) fruto dos acidentes referidos.
Depois Falamos.

Comunicado

Veio hoje a público um comunicado dos orgãos sociais do Vitória Sport Clube que é simplesmente lamentável.
Por várias razões.
1) Não trata com o respeito devido uma pessoa que nunca faltou ao respeito ao Vitória.
2) Está escrito num português absolutamente lamentável e com frases cujo sentido é impossível de compreender vinculando a imagem do clube a algo que ela bem dispensava.
3)Tem erros ortográficos.
4) Não mereceu sequer publicação nos espaços institucionais do clube o que é no mínimo "sui generis".
5) Não compete aos orgãos sociais do Vitória Sport Clube pronunciarem-se sobre um diferendo entre a SAD, que tem orgãos sociais próprios, e um seu ex funcionário. 
6) Enferma de um conjunto de afirmações sem sentido como as considerações sobre o ex funcionário ser ou não associado do Vitória e o tempo que serviu o Vitória Sport Clube Futebol SAD matérias sem qualquer relevância para o assunto em causa.
7) Manifesta total solidariedade ao presidente do clube quando se trata de um assunto exclusivo da SAD.
8) A justificar-se, o que não é o caso e por várias razões, o comunicado também devia ser assinado pelo presidente do Conselho Vitoriano que  é igualmente um orgão social do clube como os restantes subscritores bem sabem. Salvo se o mesmo não estivesse de acordo com o teor do comunicado ou não existisse Conselho Vitoriano em funções o que seria especialmente grave porque significaria desconformidade com o preceituado nos estatutos.
9) Profere um conjunto de insinuações e suposições sobre as intenções do senhor (é assim que se escreve ou sr. num diminutivo) Álvaro Pacheco indignas de um documento da responsabilidade dos orgãos sociais do Vitória Sport Clube.
10) É destituído do elementar bom senso de ouvir ambas as partes antes de se pronunciar  em termos definitivos o que é de lamentar em orgãos fiscalizadores, jurisdicionais e representantes de todos os associados privilegiando o seguidismo cego ao invés de um rigor indispensável.
Podem os subscritores serem de opinião contrária mas este comunicado é um péssimo serviço ao Vitória Sport Clube.
Porque não passa de um mero exercício de culto da personalidade.
E o Vitória Sport Clube não precisa nem merece isso.
Depois Falamos.

quinta-feira, maio 16, 2024

Pretexto

Na imagem uma publicação do mural do restaurante "Solar dos Presuntos". 
Nela aparece uma fotografia do interior do restaurante e duas pessoas. 
O proprietário do restaurante e o treinador Alvaro Pacheco. Na legenda da fotografia não se fala do Cuiabá, de dirigentes brasileiros ou de qualquer reunião acontecida naquele espaço. 
Apenas se refere um "chamamento brasileiro" o que corresponde a várias notícias publicadas em jornais de dias anteriores. 
Quem vê a publicação não adivinha (salvo se for bruxo...) com quem estava Alvaro Pacheco e com quem tinha lá jantado. 
Se com a mulher, se com familiares, se com amigos, ou até sozinho. 
Nada na publicação e na fotografia em que ele aceitou aparecer (como tantas personalidades conhecidas que vão aquele restaurante e aparecem em fotos com o proprietário) traduz, divulga, publicita o que estava o treinador a fazer ali. 
E por isso se há decisões que se baseiam em motivos reais há outras que se limitam a aproveitar pretextos inventados. 
Foi o caso !
Depois Falamos

Raposa

Seattle, EUA

Teleférico, China

Prémio

Uma distinção justíssima a premiar um jornalismo de grande qualidade de um portal que prima pelo tratamento rigoroso dos assuntos e por uma completa isenção em relação a todos os protagonistas do fenómeno desportivo. 
O programa "4àGRANDE" com comentadores de Vitória , Boavista e Braga, bem ao contrário do que é comum na restante comunicação social, e um painel de colunistas representando vários clubes são duas provas duma abordagem jornalística moderna, descomplexada e sem vassalagens que caracterizam o zerozero.pt
Estão pois de parabéns por esta distinção que personalizo muito particularmente no Luís Paulo Rodrigues e no Humberto Ferreira.
Depois Falamos.

quarta-feira, maio 15, 2024

Obrigado

O meu artigo desta semana no zerozero.pt
Agora que está de partida é tempo de dizer obrigado a Álvaro Pacheco.
Chegou ao Vitória em Outubro de 2023 ia o campeonato na oitava jornada e o clube no quarto treinador incluindo-o a ele.
E ao chegar encontra um plantel "ferido".
Ferido por uma eliminação inesperada face ao Celje na Liga das Conferências.
Ferido pela partida inesperada de Moreno, pela interinidade de João Aroso e pela nunca explicada nem compreendida contratação de Paulo Turra.
Ferido por uma pré temporada em que tinham partido André Amaro, Ibrahima Bamba, Anderson Silva, Matous Trmal, Nicolas Janvier, Rúben Lameiras entre outros menos utilizados.
Chegou e não se queixou.
Pelo contrário chegou, viu e venceu...em Famalicão por 3-1 e a forma exuberante como festejou com os seus jogadores mostrou logo que se tinha dado um virar de página no grupo e na motivação com que este estava nas competições.
A partir daí a história é conhecida.
Uniu o plantel, transmitiu-lhe doses industriais de motivação, ganhou o respeito e a admiração de jogadores e adeptos e o Vitória arrancou (mais vale tarde que nunca) para uma época que não se supunha estar ao seu alcance por tudo que até então se tinha visto.
Os resultados falam por ele.
E considerando que ficar em quinto lugar não é nenhum sucesso mas apenas o mínimo obrigatório para um clube como o Vitória há que reconhecer que este quinto lugar, que até podia ter sido mais mas já lá irei, traduz um grande trabalho da equipa técnica que com um plantel apenas razoável e tendo dado várias jornadas de avanço à concorrência ( a que vem atrás e a que ficou á frente) conseguiu numa permanente superação lutar por um impensável terceiro lugar até três jornadas do fim.
Bem como atingir as meias finais da Taça de Portugal.
Notável.
Mas muito mais notável, ainda, se nos lembrarmos que com a equipa em plena carburação e numa trajectória de resultados positivos , inclusive vencendo o Sporting no que foi a última equipa a fazê-lo neste campeonato (o Benfica foi a outra única equipa a consegui-lo), se chegou à famigerada reabertura do mercado em Janeiro.
E aí o que aconteceu?
Refresquemos a memória.
Por valores absolutamente ridiculos, mas esse não é problema do treinador, a SAD vendeu André Silva, Safira, Dani Silva, e emprestou Nélson da Luz.
O melhor marcador da equipa que estava em grande momento de forma (e foi vendido em Fevereiro com o mercado nacional já fechado) , um avançado que era muitas vezes opção e fazia golos, um jovem e talentoso médio que era sempre opção como titular ou das primeiras opções a sair do banco e um extremo criativo e que provocava desiquilibrios  .
Quatro jogadores muito importantes no plantel. Três avançados e um médio "todo terreno".
Para os seus lugares vieram Nélson Oliveira, um jogador de créditos firmados mas que demorou a render, e um jovem e prometedor extremo chamado Kaio César que aos 19 anos ainda tem muito que aprender e evoluir.
Apenas e só!
Álvaro Pacheco não se queixou.
Continuou a trabalhar, a motivar os seus jogadores, a conseguir resultados embora severamente limitado nas opções o que foi notando nas exibições da equipa e na dificuldade em ultrapassar alguns adversários.
Ao ponto de se pode pensar, e eu penso isso sem qualquer dúvida, que sem esse rombo no plantel e face ao percurso que vinha fazendo o Vitória teria todas as possibilidades de alcançar o tal impensável terceiro lugar.
Até se chegar à semana anterior ao jogo com o Boavista em que tudo que parecia (parecia...) correr sobre rodas descarrilou.
Foi o caso de indisciplina de Tiago Silva e o comunicado da SAD a desmentir o que era verdade com a consequente desautorização do treinador , foram os episódios do jantar com o Cuiabá com a SAD a mandar recados para os jornais a dizer que desconhecia e o treinador a afirmar que tinha informado o presidente ( o que este hoje na conferência de imprensa acabou por confirmar...), foi o desenlace de hoje com o treinador a abandonar o clube rescindindo o contrato.
Ouvi com toda a atenção a conferência de imprensa do presidente do Vitória transmitindo a sua versão dos acontecimentos.
Só poderei ter uma opinião definitiva sobre este assunto quando ouvir a versão de Álvaro Pacheco.
E creio que ele tem esse dever, o de contar a sua verdade, porque os adeptos que sempre o apoiaram e até idolatraram tem direito a saber o que lhe vai na alma e porque razão quis sair do Vitória antes do final do contrato quando sempre afirmara que para ele estar no clube era o cumprir de um sonho e parecia totalmente integrado e identificado com a nossa realidade .
Independentemente disso, e como vitoriano, agradeço-lhe o que fez no Vitória e pelo Vitória.
Não concordei sempre com as suas opções fosse o "onze inicial, fosse uma ou outra estratégia de jogo, fossem as substituições que fez, que não fez ou o timing em que as fez.
Às vezes esquecendo-me um pouco das tais limitações em termos de plantel provocadas pela razia de Janeiro.
Todos nós que gostamos de futebol temos as nossas opiniões e somos um bocadinho treinadores de bancada.
Mas para lá disso há que reconhecer que com este plantel e apesar desta SAD fez um grande trabalho e se não foi mais além em termos classificativos (e talvez na Taça de Portugal) isso é da exclusiva responsabilidade de quem lhe amputou o grupo numa altura crucial da época e depois não soube evitar os problemas vários que levaram à sua saída e que ao dia de hoje não serão ainda conhecidos na sua totalidade porque falta a versão do treinador.
Mas seja como for, e venha a haver ou não versão dele, nada invalida que se possa considerar que graças ao treinador e respectiva equipa técnica , e aos jogadores, o Vitória tenha feito uma época bem melhor do que a esperada depois da forma como começou e se processou até à sua chegada.
E por isso muito obrigado Álvaro Pacheco!

segunda-feira, maio 13, 2024

Rescaldo

Um amigo, adepto do Braga e pessoa que gosto de ler e com quem gosto de conversar, dizia-me que o grande clássico do Minho começa uma semana antes e acaba uma semana depois tal a intensidade da rivalidade entre adeptos dos dois clubes. 
Assim é. 
E há casos em que se prolonga indefenidamente como naquela célebre arbitragem de Soares Dias na Pedreira que os vitorianos nunca esquecerão pelo roubo de Sé que constituiu. 
Não tencionava voltar a falar do jogo do passado sábado porque não é por se insistir na nossa razão que alguma coisa vai mudar. 
Mas depois de ler comentários atrás de comentários em murais vitorianos e no desse amigo braguista volto ao assunto apenas para deixar para memória futura dois factos indesmentíveis e que alteraram a verdade desportiva dos jogos entre ambos os clubes nesta época. 
Refiro-me a duas grandes penalidades que ficaram por marcar a favor do Vitória e que a serem assinaladas e transformadas fariam com que na última jornada a questão do quarto lugar ainda estivesse em aberto e não decidida com a ajuda de dois "colinhos" em dois jogos. 
Em Braga há um derrube a Jota Silva e em Guimarães a mão na bola a impedir o golo de Tomás Ribeiro. 
E é bom que aqueles que com toda a arrogância do mundo, e alguns com a falta da educação que os pais lhes deviam ter dado e não deram ou deram e não foram capazes de aprender, se vem gabar do avanço pontual do Braga em relação ao Vitória percebam de uma vez por todas que isso assenta não na verdade desportiva mas em favores dos árbitros e VAR desses jogos. 
Desses e doutros. 
E se para mim o dérbi acaba neste texto o que foi a actuação da arbitragem ao longo do campeonato em jogos do Vitória e do Braga é assunto a que voltarei depois da prova terminada.
Deois Falamos.

Leoas

IA Farol de Alexandria

Estádio do Como, Itália

domingo, maio 12, 2024

Depor

Tenho uma velha simpatia pelo Deportivo da Corunha popularmente conhecido como Depor.
Advindo do facto de conhecer bem a bela cidade da Corunha,da admiração que tinha e tenho pela forma intensa como os corunheses vivem o seu clube e pelas grande equipas que o Depor teve no final do século passado e início deste.
Bebeto, Donato, Fran, Mauro Silva, Songo, Diego Tristan, Scaloni, Jorge Andrade, Valéron e tantos outros que conquistaram "La Liga" em 1999/2000 ,depois a perderem perdido de forma inglória e trágica com um penalti falhado no último minuto do último jogo frente ao Valência que permitiu ao Barcelona ser campeão (ao menos isso...) , bem como duas taças do Rei (uma delas vencendo a final frente ao Real Madris no Santiago Bernabéu) e uma presença nas meias finais da Liga dos Campeões onde foram eliminados pelo Porto.
Depois as coisas começaram a correr mal e o Depor caiu na II Liga onde penou alguns anos e pior ainda acabaria por descer ao terceiro escalão onde se manteve quatro longas épocas.
Sempre com o apoio fiel dos seus adeptos que acorriam ao estádio Riazor em grande número mostrando a fidelidade e amor ao clube que os carateriza.
Hoje num ambiente extraordinariamente festivo e com 31.833 espectadores no Riazor (completamente lotado e com recorde de assistência em jogos da terceira divisão) o Depor confirmou a subida ao segundo escalão naquilo que acredito seja o primeiro passo para regressar a "La Liga" que é o seu espaço de competição natural.
Oxalá o consiga já na próxima época.
A primeira liga espanhola precisa do Depor e o Depor merece lá estar.
Depois Falamos.

Padrão

Não valeria a pena perder mais tempo com o jogador número sete do Braga se não fosse o facto de se começar a notar um padrão de provocação de alguns jogadores desse clube quando marcam em Guimarães. 
Eu sei que não estão habituados, nem de perto nem de longe, a ambientes tão entusiásticos como os proporcionados pelos vitorianos ao Vitória e por isso aproveitam o marcarem golos para exprimirem a sua inveja por isso. 
Seguramente Freud explicaria melhor este ponto. 
Mas há um padrão e um padrão consentido pela SAD do Braga ao qual o Vitória deve estar atento e ser preventivo. 
Desde logo instruindo os jogadores do clube para em jogos na Pedreira não festejarem os golos de forma provocatória. 
E depois não deixando passar em claro futuras provocações. 
Uma das formas de ser superior é saber respeitar o adversário. 
Mas também é exigir respeito.
Depois Falamos.

Circo

Quando alguém não distingue um estádio de futebol de uma tenda de circo há o risco de fazer palhaçadas. 
É o caso deste sujeito. 
Cujas provocações aos adeptos do Vitória passaram impunes pese embora o quarteto de arbitragem as tenha visto perfeitamente e até tenha mostrado cartão amarelo ao Charles quando este se insurgiu contra o artista circense. 
E depois se acontecem (felizmente não foi o caso) reações intempestivas à provocação a culpa é sempre dos adeptos do Vitória no âmbito de uma velha narrativa de há muito conhecida. 
Lamentável. 
E mais lamentável ainda quando o clube do outro lado da Morreira celebra o triunfo com a imagem de uma das provocações do circense. 
Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és. 
Um provérbio antigo que se aplica a matar ao artista e à sua entidade patronal. 
Pena não se lembrar, o circense, que em recente jogo da seleção em Guimarães foi aplaudido quando entrou em campo e depois marcou um golo pelos mesmos adeptos a quem ontem provocou de forma insolente e malcriada. 
É bom jogador mas como pessoa deixa muito a desejar.
Depois Falamos.

Sagres

Ursos Polares

Primabera de Sandro Botticelli

OMO

Depois do que leio hoje na imprensa desportiva, com a louvável excepção do "Record", e nalguns murais do Facebook acredito que o detergente OMO, o tal que "lava mais branco", ontem e hoje deve ter conhecido um pico de vendas. 
Em Lisboa, no Porto, em Braga e também em Guimarães. 
Infelizmente também em Guimarães. 
Em boa verdade nada de novo. 
Tal como uns não viram uma clara grande penalidade outros vivem na ânsia de arranjarem bodes expiatórios para o descalabro destas três ultimas semanas que vão do treinador (todos os dias lhe descobrem novos defeitos...) ao Bruno Varela (quase transformam o Charles num guarda redes do nível do Lev Yashin) passando por considerarem como uma época fantástica aquela em que ficamos em quinto lugar quando a três jogos do fim tínhamos o terceiro ao alcance e perdemo-lo por instabilidade criada dentro do próprio clube. 
Isto para lá de uma gestão desportiva absolutamente desastrosa no geral e muito em particular na janela de transferências de Janeiro.
Porem o dedo na verdadeira ferida é que como se diz na gíria...está bem abelha!
Depois Falamos.

André André

Depois de uma derrota com o Braga, ainda por cima imerecida e temperada com o colinho que acompanhou a equipa do lado de lá da Morreira toda a época, não tenho vontade de rir. 
Mas ainda consigo sorrir quando me recordo de alguns recados postos nos jornais e que apontam para o fim de carreira de André André e a sua eventual integração na estrutura ( seja lá isso o que for) do clube. Fim de carreira? 
Só mesmo para quem confundir futebol com batatas. 
Porque o André André que temos visto nas últimas semanas, e muito em especial ontem, ainda tem muito futebol para jogar. 
Desejavelmente no Vitória.
Depois Falamos.

VAR

Acredito e vou continuar a acreditar que o VAR é um auxiliar importante para a defesa da verdade desportiva. 
Desde que as funções sejam desempenhadas por gente competente , honesta e isenta que queira servir apenas e só o futebol e não quaisquer outros interesses. 
Não é o caso do famigerado Hugo Miguel. 
Que não prestava como árbitro e por isso teve o premio de ser contratado para VAR onde continua a não prestar. 
Pelo menos para os clubes que defendem a verdade desportiva. 
Hoje, e uma vez mais, lesou gravemente o Vitória. 
Porque aos 62 m há uma clara grande penalidade contra o Braga que o árbitro talvez não tenha visto mas o VAR não só tinha a obrigação de ver como viu de certeza. 
Mas não deu a indicação ao arbitro e por isso falseou a verdade desportiva deste jogo. 
Não evoco isto como desculpa para a derrota até porque a grande penalidade até podia nem ser golo. Mas existiu e por isso tinha de ser marcada. 
E se falo do assunto é porque como vitoriano estou farto de ver o Vitória ser prejudicado e em especial por este Hugo Miguel.
Depois Falamos