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sexta-feira, dezembro 12, 2025
Ranking

Este ranking dos salários pagos pelos clubes da primeira liga suscita algumas curtaas reflexões.
A primeira é inevitavelmente duvidar se mesmo com receitas televisivas os clubes podem gastar o que gastam em salarios que, como é sabido, são apenas uma parte da despesa com um plantel.
A segunda é constatar que , sem surpresa, o Benfica é o que mais gasta entre os candidatos ao título com uma despesa superior ao Sporting em nove milhões de euros e de doze milhões em relação ao Porto embora isso não se reflicta nem de perto nem de longe nos resultados desportivos.
A terceira é verificar que o quarto classificado em despesa gasta metade do segundo e do terceiro e quase um terço do primeiro o que tendo correspondência directa com o valor do plantel inviabiliza qualquer pretensão a lutar pelo titulo.
A quarta é a surpresa pelo valor salarial do Rio Ave que sendo o quinto que mais gasta luta apenas por um lugar tranquilo a meio da tabela tal como o Estoril (sexto em gastos) enquanto o Famalicão pode aspirar a mais qualquer coisa embora com folha salarial ligeiramente inferior aos dois anteriores.
A quinta é o o facto de no "top ten" estarem três clubes que lutam para não descerem de divisão como são os casos de Casa Pia, Arouca e Nacional sendo certo que os arouquenses se o campeonato terminasse agora desciam mesmo.
Outras reflexões poderiam ser feitas sobre este ranking de massas salariais mas estas parecem-me suficientes .
Fica apenas a curiosidade de lá para Maio podermos comparar este ranking com a tabela classificativa no final do campoenato.
Depois Falamos.
Nojo


O futebol português é um nojo. Que piora de dia para dia e muito em especial desde que Pedro Proença chegou a presidente da FPF arrastando com ele o corporativismo maléfico do sector da arbitragem. Vejam- se estes dois casos que são exemplares na forma como os filhos são cada vez mais filhos e os enteados cada vez mais enteados.
No final do Vitória vs Benfica em que a arbitragem de João Pinheiro foi factor decisivo no triunfo de quem por si só não conseguiria triunfar o presidente do Vitória foi á sala de imprensa do estádio D. Afonso Henriques . Pronunciou-se sobre o desgraçado trabalho do árbitro de forma educada, correcta, sem ameaçar nem ofender ninguém apenas manifestando a indignação face ao que se tinha visto no relvado. Resultado? Um castigo de 75 dias e 9000 euros de multa!
No final do Benfica vs Casa Pia o director geral do Benfica entrou no relvado de forma intenpestiva insultando e ameaçando o árbitro Gustavo Correia. Que perseguiu até aos balneários repetindo ameaças e insultos. Resultado? Uma suspensão preventiva de 20 dias, uma multa de 500 euros e um processo disciplinar cujo resultado se conhecerá um dia. Se é que se vem a conhecer.
Esta disparidade de tratamentos só é possível num futebol gravemente doente em que a verdade desportiva, a transparência de processos e a isenção dos orgãos dirigentes são palavra vã perante os factos. E os factos dizem claramente que os dirigentes dos clubes que ousem criticar os árbitros, e muito em especial os árbitros de jogos com o Benfica em que o "colinho" é factor de decisão , estão sujeitos a duras penas. De facto entre este castigo ao presidente do Vitória e as ameaças do director geral do Benfica ao árbitro não há grande diferença. Está em ambos os casos a tentativa de intimidar , de coagir e de condicionar para o futuro. O dirigente para que se cale e o árbitro para que não volte a apitar com isenção jogos em que a sua ajuda pode ser necessária.
Um nojo tudo isto!
Depois Falamos.
Obrigado

Foi por estes dias anunciado que Rui Patrício, aos 37 anos, resolvera dar por terminada a sua carreira.
Nunca jogou no meu clube nem em nenhum clube pelo qual tenha particular simpatia (também nunca jogou nalgum pelo qual tenha antipatia desportiva) mas fez mais de cem jogos pela seleção nacional e isso para mim é mais que suficiente para enquanto português lhe estar grato.
Não só pelo elevado número de jogos que fez pela "equipa de todos nós" mas também pela qualidade que sempre evidenciou e que lhe permite enfileirar no lotes dos grandes guarda redes de Portugal.
Como aliás bem o demonstra um video em boa hora publicado pela UEFA TV, assinalando o seu fim de carreira, em que mostram algumas das grandes defesas por ele feitas na baliza da nossa seleção.
E há que recordar sempre a monumental exibição na final do Euro 2016 garantindo a vitória portuguesa frente à França com um punhado de extraordinárias defesas que ficarão para sempre na excelente memória desse jogo.
Sem elas o golo de Éder de pouco teria valido.
Portugal sempre teve excelentes guarda redes ( como defesas, médios e avançados) mas foi com Rui Patrício na baliza que começamos a vencer competições europeias.
Um Europeu e uma Liga das Nações.
E isso justifica plenamente um enorme obrigado a Rui Patrício.
Depois Falamos.
quarta-feira, dezembro 10, 2025
Partidos & Candidatos

É tão comum dizer-se que as eleições presidenciais não são partidárias como o saber-se que não é exactamente assim porque até hoje, e desde 1976, nunca um presidente foi eleito sem o apoio de um ou mais partidos.
Ramalho Eanes em 1976 com um apoio que ia do CDS ao MRPP passando por PS e PSD, o mesmo Eanes em 1980 com o apoio do PS e da esquerda, Mário Soares nas duas eleições com o apoio do PS e da esquerda (em 1986 , na segunda volta, com uma verdadeira geringonça ao seu lado), Jorge Sampaio eleito duas vezes por geringonças de esquerda a reboque do PS e depois Cavaco Silva duas vezes eleito com o apoio total do PSD e de de outros sectores do centro direita ao centro esquerda tal como Marcelo Rebelo de Sousa.
As presidenciais de 2026, não fugindo á regra excepto se elegerem Gouveia e Melo, trazem contudo algumas curiosidades.
Ao contrário do que aconteceu várias vezes no passado não haverá concentração de votos à esquerda (e muito menos desistência de candidatos) na primeira volta porque a esquerda é tão minoritária que em bom rigor essa concentração também não serviria para nada.
E assim Catarina Martins, António Filipe e Jorge Pinto irão a votos e de encontro ao inevitável e rotundo fracasso eleitoral.
O que para o país é excelente, diga-se de passagem, porque dali nada de bom podia vir.
Mas está aí a primeira das curiosidades.
Candidatos minoritários, condenados a votação quase residuais, tem ainda assim um apoio claro e abrangente dos seus partidos o que também diz bem do estado de fraqueza desses partidos que não conseguem sair de votações muito reduzidas.
Apoios que se repetem com André Ventura e João Cotrim de Figueiredo, mas num cenário completamente diferente em relação aos anteriomente referidos, porque contam com o claro apoio de Chega e Iniciativa Liberal em ambos os casos com essas potenciais votações a abrirem-lhes claras expectativas, neste momento talvez mais a Ventura que a Cotrim, de estarem na segunda volta.
Deixando de lado Gouveia e Melo que não conta com apoio de partidos restam Marques Mendes e António J.Seguro.
Ou sejam restam PSD e PS.
E aí o panorama muda de figura em relação aos restantes candidatos com apoios partidários.
Muda muito em relação a Seguro porque até ao momento não só o PS esteve ausente da sua campanha como há figuras (António Costa, Santos Silva, Ferro Rodrigues, Vieira da Silva, Mariana Vieira da Silva e toda a ala afecta a Pedro Nuno Santos) e figurinhas (Marta Temido, Ana Gomes, Isabel Moreira, Francisco César, etc) que recusam apoia-lo e participarem na campanha.
Claro que conta com o apoio do chamado aparelho mas mesmo aí o entusiasmo não abunda.
E por isso as "águas" do eleitorado socialistas são aquelas onde todos os outros candidatos pretendem "pescar" o mais possível.
No PSD em relação a Luis Marques Mendes a situação é diferente, para melhor no interesse do candidato, mas está longe de reunir os consensos das candidaturas de Aníbal Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa.
Tem o apoio do aparelho, da direção nacional, das estruturas distritais, mas há um número significativo de importantes figuras do partido, incluindo vários ex líderes, que se mantém em silêncio e não se sabe sequer se participarão na campanha , se se limitarão aos "serviços mínimos" como uma institucional declaração de apoio ou se ficarão em silêncio.
E tudo isso já tem um significado cujo alcance neste momento não é possível perceber.
Cenários a acompanhar com interesse sabendo-se que a segunda volta poderá alterar rmuitos posicionamentos.
Da direita radical à extrema esquerda mas essencialmente naquele centro político onde tudo se decide.
Depois Falamos.
Fraco

O debate de ontem entre António José Seguro e Henrique Gouveia e Melo foi simplesmente fraco. Embora desse para rir um bocado com algumas confusões dos candidatos e isso foi o que teve de melhor.
Seguro, apesar de tudo melhor preparado do que o oponente, transmitiu a habitual imagem de seriedade embora a serenidade de outros debates tenha desaparecido (as sondagens não ajudam) mas lembra cada vez mais a assassina frase de Mário Soares sobre Vitor Constâncio (quando este liderava o PS) em que o antigo PR definia o lider socialista dizendo "´é como as galinhas, tem asas mas não voa".
Seguro também não levanta voo e a passagem à segunda volta está cada vez mais difícil.
Quanto a Gouveia e Melo, já o disse em comentário anterior, não está talhado para estas "guerras".
E quanto mais fala mais submerge.
É claramente um homem bom mas a política não é a sua praia e também ele verá a passagem á segunda volta como um objectivo cada vez mais difícil de atingir.
Depois Falamos.
Pensamento do dia
O voto popular atribui legitimidade mas não proporciona divindade.
E é bom que todos os eleitos não esqueçam isso a cada momento da sua actividade.
Seja ela qual for e seja ela onde for.
Depois Falamos.
terça-feira, dezembro 09, 2025
Identidade








São vários os factores que contribuem para a identidade de um clube.
A sua História, o emblema, as cores, os grandes jogadores e treinadores, as rivalidades, os dirigentes que marcam épocas e vários outros mas nenhum provavelmente transmitirá tanta força afectiva como as camisolas que os seus atletas envergam na prática desportiva e os seus adeptos trajam nas bancadas.
O branco do Vitória, o vermelho do Braga, o preto da Académica, o azul do Belenenses, o vermelho e verde do Marítimo, o axadrezado do Boavista, entre outros em termos nacionais e o azul grenâ do Barcelona, o preto e vermelho do Milan, o azul claro do Nápoles, o vermelho do Liverpool, o amarelo do Borússia Dortmund, entre outros em termos internacionais são factores de fortíssima identificação dos clubes com os seus adeptos.
A par de em termos de merchandising (camisolas e tudo o mais) serem uma receita cada vez mais importante para os clubes.
E por isso as marcas de equipamentos a par dos que são tradicionais, normalmente primeiro e segundo equipamento, produzem agora mais versões porque os adeptos gostam e gostando compram e comprando dão dinheiro a ganhar a marcas e clubes.
Já lá vai o tempo em que cada clube tinha por época dois equipamentos e o segundo só era usado quando defrontava adversário cujo primeiro equipamento se confundisse com o seu.
Era o caso, por exemplo, do Vitória com o Farense, do Braga com o Salgueriros, da Académica com o Tirsense.
Agora a moda mudou.
É um para jogos em casa, outro para jogos fora, outros para as competições europeias e nestas também equipamentos para jogos em casa e jogos fora numa oferta que se revela excessiva e que enfraquece um importante factor de identidade dos clubes .
Porque às tantas, e em especial para as crianças, já nem se sabe qual é o equipamento principal.
Para lá do "assalto" que é ao bolso dos adeptos e de impedir que nas bancadas exista uma uniformidade de cor que também contribui para a identidade dos clubes.
E tudo isso é mau.
E dou apenas um exemplo do ponto até ao qual pode chegar esse exagero.
Esta época o Sporting tem oito (!!!) camisolas diferentes.
Oito!!!
É efectivanente um exagero inexplicável e que podendo render à marca e ao clube acaba por a prazo poder trazer consequências menos favoráveis como as atrás expostas.
Mas eles lá sabem.
Depois Falamos.
Nota: Felizmente a maioria dos clubes fica-se por três equipamentos por época. É perfeitamente suficiente.
Petição

Já assinei!
Embora não costume alinhar nestas iniciativas de petições públicas desta vez resolvi participar.
Porque há valores a defender, há hipócritas ( como uns que se intitulam trabalhadores da RTP) a denunciar e há a escumalha da flotilha que tem de ser combatida de forma enérgica.
Em nome da democracia e contra todas as formas de censura e de apoio a terroristas.
E como assinei esta terei todo o gosto em assinar outras.
Por exemplo exigindo a retirada da Rússia de Ucrânia ou o fim do massacre de cristãos no Sudão e na Nigéria.
Depois Falamos.
Pela Continuidade de Portugal no Festival Eurovisão da Canção: Um Compromisso com a Paz, a Justiça e os Valores Ocidentais
Para: Exmos. Membros do Conselho de Administração da RTP, Exmo. Senhor Ministro da Cultura,
Os cidadãos abaixo assinados vêm expressar o seu firme apoio à participação de Portugal no Festival Eurovisão da Canção, reafirmando o compromisso do nosso país com os valores de tolerância, humanidade e paz que unem as nações ocidentais. Em particular, manifestamos o nosso repúdio à campanha de desinformação e boicote que visa excluir Israel do festival, baseada em acusações infundadas e numa narrativa distorcida dos factos.
1. Não há genocídio em Gaza: uma acusação recorrente e infundada
A acusação de "genocídio" em Gaza é uma retórica recorrente, utilizada há décadas pelo fundamentalismo islâmico e pelo nacionalismo árabe para demonizar Israel. Os dados demográficos desmentem essa alegação: a população de Gaza tem vindo a aumentar ao longo dos anos. Israel, como qualquer nação soberana, tem o direito e o dever de defender os seus cidadãos. As operações militares levadas a cabo após o ataque bárbaro de 7 de Outubro tiveram como objetivo eliminar combatentes do Hamas e libertar os reféns, minimizando ao máximo as perdas civis. O Hamas, por sua vez, utiliza a população civil como escudo humano, violando sistematicamente o Direito Internacional Humanitário.
2. A Eurovisão como símbolo de união e paz
Portugal participa na Eurovisão há décadas, tal como Israel, num espírito de abertura, diálogo e celebração da diversidade cultural. O festival é um palco para a promoção da paz e da compreensão mútua, valores que estão no cerne da civilização ocidental. Excluir Israel do festival seria ceder à pressão de forças que rejeitam esses valores e promovem o ódio e a intolerância. A Eurovisão deve continuar a ser um espaço de união, não de divisão.
3. A Europa deve estar ao lado de Israel
No dia 7 de Outubro de 2023, Israel foi vítima de um dos piores ataques terroristas da sua história: mais de mil civis — famílias inteiras, crianças, bebés, idosos e jovens que participavam num festival de música — foram brutalmente assassinados pelo Hamas. A Europa tem o dever moral de se solidarizar com Israel, uma nação democrática que foi vilmente agredida. Boicotar Israel na Eurovisão, depois de centenas dos seus cidadãos terem sido mortos num festival de música, seria o cúmulo da hipocrisia e da falta de sentido moral.
4. A hipocrisia de um boicote seletivo
A Eurovisão já excluiu países como a Rússia e a Bielorrússia por violações dos valores europeus. No entanto, a situação de Israel é radicalmente diferente: é uma democracia que age em legítima defesa, enquanto o Hamas é uma organização terrorista que promove o ódio e a violência. Boicotar Israel, mas não outros regimes que violam sistematicamente os direitos humanos, revela um duplo critério inaceitável.
5. O que defendemos:
Face aos argumentos apresentados, exigimos que a RTP mantenha a participação de Portugal na Eurovisão 2026, reafirmando o compromisso do nosso país com a paz, a justiça e os valores ocidentais. A Eurovisão deve continuar a ser um festival de música e união, não um palco para a politização e a divisão.
Portugal não pode ceder à pressão de quem busca isolar Israel e distorcer a verdade. Devemos, antes, estar do lado da justiça, da democracia e da memória das vítimas do terrorismo.
Os Apoiantes,
Erros


Costuma dizer-se que errar é humano.
E é.
Quer na vertente involuntária em que o erro surge porque ninguém é perfeito quer na vertente voluntária em que o erro é deliberado e em função de motivações diversas entre as quais a corrupção assume papel de destaque.
Aí porque, como costuma dizer-se, a carne é fraca.
Creio que hoje, mesmo com a alguma falta de distanciamento que as paixões clubísticas sempre proporcionam, a generalidade dos que veêm o futebol com olhos de ver e com a manutenção de alguma racionalidade consideram que se há caracteristica que marca e mancha o futebol português são os erros dos árbitros e dos vídeo árbitros conhecido como VAR.
E se alguns erros dos árbitros ainda tem a explicação mais bondosa do "errar é humano" outros há que apenas podem ser explicados pela vontade deliberada de errar porque são erros demasiado grandes para serem involuntários.
Já os erros dos VAR não tem outra explicação possível que não seja a deliberada vontade de prejudicar uns e beneficiar outros mesmo que por vezes os outros nem estejam em campo protagonizando os lances por eles avaliados.
Porque se um árbitro no calor do jogo, face á pressão de jogadores e bancos, às vezes em condições atmosféricas difíceis ainda se possa perceber que tenha dúvidas e até erre em lances mais complicados de analiasar já os VAR comodamente instalados num gabinete e com várias ecrans e repetições dos lances só erram se quiserem.
E infelizmente querem.
Erros que são voluntários e propositados e que deviam ser caso de polícia porque é evidente a sua intenção de favorecer uns e prejudicar outros!
E depois há os outros "erros".
Os dos analistas de arbitragem que enxameiam jornais, rádios e televisões.
Muitos deles, quase todos em bom rigor, antigos árbitros que quando andavam pelos relvados não eram melhores que os que por lá andam agora e cometiam os mesmos erros voluntários que estes cometem favorecendo os mesmos de sempre e prejudicando todos os outros mas que agora falam de cátedra como se na matéria fossem algumas virgens impolutas.
E que a analisarem também eles cometem erros voluntários porque tal como os VAR tendo acesso a imagens e repetições das mesmas sabem muito bem quando nas suas análises estão a falar verdade e quando estão a mentir despudoradamente ao serviços de interesses obscuros e alheios à verdade desportiva.
Corporativa, a classe dos árbitros , ex árbitros e ex árbitros comentadores de arbitragem fala agora numa paralisação de actividade por causa da violência verbal sobre eles exercida mas não demonstra a mínima preocupação pela causa da verdade desportiva e pela forma como deliberadamente boa parte deles a alteraram, alteram e vão continuar a alterar.
Arbitrando, intervindo como video árbitros ou sendo cumplices no branquemento dos erros nos comentários e análises na comunicação social.
Com o sempre apreciável bónus de ao contrário de jogadores, treinadores e dirigentes todos eles viverem na mais absoluta impunidade cometam os erros que cometerem excepto se for contra um dos clubes "donos disto tudo" porque aí a vida pode complicar-se.
Mas é raro e aí sim involuntário.
E por isso se querem fazer uma paralisação geram é bom que a façam.
De preferência definitiva para que finalmente os árbitros estrangeiros possam vir trazer alguma verdade desportiva ao futebol português.
Já ontem era tarde.
Depois Falamos.
Interessante

Era um dos debates que me despertava mais interesse não só porque disputado entre dois candidatos que podem passar à segunda volta mas também porque ambos estão no curto leque daqueles em que admito votar.
Não defraudou a expectativa embora não tenha sido um debate extraordinário.
Como nenhum o foi até agora nem é previsível que algum venha a ser.
Marques Mendes esteve melhor na retórica e no conhecimento formal de algumas questões, confirmando ser um político tradicional, enquanto Cotrim de Figueiredo demonstrou um melhor conhecimento do mundo "real", especialmente da economia e do sector laboral, afirmando um discurso diferente e inovador nalguns pontos.
Pessoalmente gostaria de ver ambos na segunda volta e darei o meu contributo para que isso aconteça.
Depois Falamos.
Arbitragem


Assim se arbitra em Portugal.
Árbitros e vídeo árbitros.
Oxalá façam mesmo uma greve geral.
De preferência definitiva.
Depois Falamos.
Nota: Uma clara grande penalidade a favor do Vitória que não foi marcada. Mais uma!
sexta-feira, dezembro 05, 2025
Poder

Hoje realizou-se em Washington, como é mais ou menos sabido, o sorteio do Mundial de 2026 que será disputado nos Estados Unidos, no Canadá e no México.
Numa cerimónia que bem á americana durou quase três horas com momentos musicais à mistura e teve como apresentador principal o antigo futebolista Rio Ferdinand e como colaboradores dele alguns grandes nomes do desporto americano , que não do futebol, como Tom Brady e Shaquille O'Neal houve um momento de particular destaque e que merece uma curtissima reflexão.
E esse momento foi quando o presidente dos Estados Unidos, a presidente do México e o primeiro ministro do Canadá deram o pontapé de saída simbólico no sorteio extraindo as bolas com os nomes dos seus países.
E a reflexão é simples.
Quanto poder tem hoje o futebol para permitir um momento assim!
Poder desportivo, poder financeiro e poder mediático.
Para os responsáveis máximos de três dos maiores países do planeta se juntarem no sorteio de um Mundial de futebol.
Depois Falamos.
Grupos

Está feito o sorteio do maior campeonato mundial de toda a história do futebol com 48 seleções naquilo que é uma clara cedência da qualidade aos cifrões de que a FIFA tanto gosta.
Com tão grande número de seleções e grupos qualitativamente desequilibrados parece-me evidente que o verdadeiro mundial só começará na fase seguinte porque nesta é evidente que todas as selecções mais fortes, salvo grande surpresa, seguirão em frente sem problemas de maior.
Faltam, contudo, apurar seis seleções no play off e isso poderá ainda alterar alguns equilíbrios porque nesses seis poderão estar países como Itália , Polónia, Suécia, Ucrânia, Roménia e Dinamarca entre outros.
Aguardemos por Março de 2026 para a definição final dos grupos.
Depois Falamos.
Sorteio

Um sorteio do Mundial que se pode considerar bom para Portugal.
A Colômbia é uma boa seleção mas longe de assustar, o Uzbequistão em estreia absoluta nestas andanças dificilmente escapará do último lugar do grupo e depois falta saber quem sairá do play off entre Congo, Jamaica e Nova Caledónia na certeza (tanto quanto no futebol pode haver certezas) de que também não será daí que virão surpresas.
Portanto creio que Portugal passará à fase seguinte sem problemas de maior.
Depois Falamos.
RTP

Na sequência do que escrevi sobre Bola e Record em texto anterior também "sobra" qualquer coisa para o chamado serviço público de televisão.
Deixando claro que vejo muito mais a RTP do que a SIC , a TVI ou a CM TV porque apesar de tudo considero ser o menos mau dos canais.
Sendo certo que a sabujice de qualquer uma delas face a Sporting, Porto e Benfica é mais ou menos equiparável.
Ontem o Vitória eliminou o Porto da Taça da Liga e apurou-se para a final four.
É, em termos de desporto, uma notícia relevante.
O que fez hoje a RTP no canal 1 e na RTP Notícias no telejornal das 9 da manhã?
Abriu com Benfica vs Sporting. Depois várias notícias até ao intervalo. A seguir ao intervalo mais Benfica vs Sporting com as conferências de imprensa de José Mourinho e Rui Borges. Depois mais notícias, metereologia, mais notícias e outra vez Benfica vs Sporting com directo da Luz e comentário do AntónioTadeia sobre o jogo.
Finalmente Porto vs Vitória aos 54 minutos do telejornal.
Depois do "minuto verde", do "falar bem português" e de outras rubricas menores.
Quase por favor.
Se desconfio que se o resultado fosse outro a prioridade também o seria tenho a certeza que isto não é serviço público de televisão.
E ao longo deste malfadado telejornal quase desejei a reaparição das miras técnicas (na imagem) do antigamente.
Tudo era preferível a esta falta de respeito!
Depois Falamos.
"Normal"


Em bom rigor já nem dá para admirar.
Apenas para constatar uma vez mais a porcaria da imprensa desportiva (em bom rigor a desportiva e a outra) que há neste país.
Mergulhada na mais abjecta sabujice a três clubes e tratando todos os outros como uma maçada que tem de se noticiar o mais minimamente possível.
Vejam-se as capas de hoje de Bola e Record e o tratamento que nelas é dado ao Porto vs Vitória de ontem.
Na Bola só o jogo entre os dois maiores clubes de Lisboa interessa porque aquele que apurou o último participante da "final four" da taça da liga é remetido para um pequeno canto e ainda por cima com o nome do vencedor errado.
No Record, abjecto dos abjectos, parece que o Porto jogou sozinho e perdeu graças a três auto golos porque quanto ao vencedor apenas uma pequena linha com o nome e ainda por cima errado como na Bola.
Um nojo. Mas que é o "normal" na imprensa portuguesa.
Especialmente quando os clubes seus "patrões" perdem com quem era suposto não perderem.
Depois Falamos.
Nota: Continuo a considerar que o actual regulamento da taça da liga não faz qualquer sentido e é uma enorme falta de respeito pelo futebol e pela maioria dos clubes que dela fazem parte. E não é a satisfação pelo apuramento do Vitória para a "final four" que me faz mudar de opinião como é óbvio.
quinta-feira, dezembro 04, 2025
FSC

Faz hoje 45 anos que Francisco Sá Carneiro foi assassinado.
Neste "curto" período de tempo decorrido desde 1980 nunca o Estado português conseguiu punir os criminosos que escaparam impunes ao assassinato de um primeiro ministro, de um ministro da defesa e de mais cinco pessoas.
Alguns já partiram ( e não fazem falta nenhuma ) mas outros ainda por aí andarão de cabeça levantada e a rirem-se de uma Justiça que não funcionou.
Hoje, 45 anos passados, resta dizer que mataram o Homem mas a sua memória e o seu exemplo estão mais vivos que nunca.
E essa é a derrota irremediável de quem matou e de quem mandou matar.
Depois Falamos.
quarta-feira, dezembro 03, 2025
Empate

O debate de hoje, entre António José Seguro e Luís Marques Mendes, lembrou-me irresistivelmente um Vitória vs Braga disputado na época de 1987/1988 quando ambos estavam abaixo das expectativas.
Nenhum correu riscos com receio de perder, nenhum correu riscos a tentar ganhar, contentaram-se com o empate cientes de que nada se decidia somente ali.
Pelo que optaram por não complicarem a vida um ao outro.
O resultado acabou por servir aos dois?
No Vitória vs Braga sim.
Hoje desconfio que não.
Depois Falamos.
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