Não, a sorte não foi na marcação das grandes penalidades porque aí é uma questão de competência e o Sevilha foi mais competente que a Roma e por isso ganhou.
E no ganhar também não houve sorte ou azar porque num jogo medianamente bem jogado, e em que o Sevilha teve mais tempo de domínio, qualquer uma das equipas podia ter vencido porque se equibvaleram nas pouca oportunidades de golo existentes incluindo um remate aos ferros de cada uma delas.
Onde houve mesmo "suerte", mas aí a responsabilidade não é do Sevilha embora o benefício fosse, foi numa final da Liga Europa ter aparecido um árbitro tão mas tão fraco que fica indelevelmente ligado ao resultado do jogo e à definição do vencedor.
Porque, e Mourinho tem toda a razão quando diz que o árbitro parecia espanhol ( e andaluz digo eu), foram 120 minutos mais as grandes penalidades a inclinar o campo a favor do Sevilha de uma forma que raiou o inacreditável.
Desde logo com critérios disciplinares, e respectivos cartões, bem diferentes sancionando de forma diversa faltas iguais e sempre em desfavor da equipa italiana.
Depois erros de julgamento marcando faltas ao contrário e quase sempre favorecendo o Sevilha nesses erros.
Mas na fase final do jogo vieram os erros decisivos.
Aos 77 minutos, tanta era a vontade de ajudar, viu um penalti inexistente a favôr do Sevilha que obrigou o VAR a intervir e depois de ver as imagens anulou.
Mas aos 81 minutos tem o erro decisivo.
Uma grande penalidade claríssima a favor da Roma por mão de Fernando na área que não assinalou nem sequer quis ir ver as imagens o que é no mínimo muito estranho ainda por cima numa final europeia.
E a ser convertido a pouco minutos do final esse penalti decidiria o jogo e o vencedor da competição de outra forma.
Depois já na marcação das grandes penalidades e num momento em que o triunfo dificilmente fugiria ao Sevilha (mas até ao lavar dos cestos é vindima...) manda repetir uma grande penalidade defendida por Rui Patrício com o argumento, via VAR, de que o guarda redes português se tinha adiantado.
Talvez tenha. Como se adiantou o guarda redes do Sevilha noutras grandes penalidades sem objecções do VAR.
Já vi mundiais, europeus, ligas dos campeões e ligas europa serem decididas por grandes penalidades.
Não me lembro de alguma vez ter visto uma delas mandar ser repetida.
Em suma um triunfo justo do Sevilha pelo que se jogou, como justo teria sido o da Roma, mas em termos de arbitragem houve "suerte" e não houve "fortuna".
Depois Falamos.
Nota: Espero que este Anthony Taylor nunca mais seja chamado para um jogo de responsabilidade extra como este. Não tem categoria para isso.
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