terça-feira, junho 13, 2023

Reformas

 Imagem: Goal Brasil

Ao contrário do que alguns, por má informação ou simples ignorância, parecem pensar este fenómeno de futebolistas de topo procurarem reformas douradas em campeonatos periféricos não é de agora mas sim de há muitas décadas a esta parte.
Foi inaugurada, se assim se pode dizer, por um dos maiores de todos (para muitos o maior) quando nos anos 70 Pelé trocou o Santos pelo Cosmos de Nova Iorque em busca de novos horizontes e de proveitos financeiros muito superiores aos que auferia no Brasil.
Isto num tempo em que a Liga americana vivia numa quase clandestinidade mediática e sem qualquer expressão competitiva.
E atrás dele muitos outros.
Para os Estados Unidos, para o Japão, para a China, para os países árabes.
Os retratados na imagem são, porventura, os exemplos mais significativos mas não esgotam, longe disso, o naipe de grandes futebolistas que decidiram terminar as suas carreiras em realidades competitivas menos exigentes que Europa ou América do Sul mas financeiramente muito mais compensadoras.
E quando se olha para os que exemplificam a migração para a extinta NASL constata-se que para lá de Carlos Alberto Torrres ("capitão" do Brasil no Mundial de 70) estão quatro dos maiores futebolistas de todos os tempos.
Pelé, Beckenbauer, Eusébio e Cruyff. Que melhor exemplo se poderia desejar para ilustrar este assunto?
Neste lote retratado falta Lionel Messi, outro dos maiores de sempre, mas também ele na próxima época jogara no campeonato norte americano.
Tal como Benzema no campeonato da Arábia Saudita.
E serão cada vez mais aqueles que seguirão por este caminho.
Depois Falamos.

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